Que inglês utilizamos e ensinamos? : reinterpretações de professores sobre o processo de ensino e aprendizagem do inglês contemporâneo
Resumo
Resumo: Esta pesquisa, de natureza etnográfica discursiva pós-moderna, tem como objetivo a promoção de reinterpretações do processo de ensino de inglês no cenário educativo brasileiro na contemporaneidade. Sob o entendimento do discurso do Inglês como uma Língua Franca Global (ILFG), pertencente ao conjunto de acontecimentos discursivos da Globalização, este estudo propõe a investigação de crenças, sentimentos e atitudes de um grupo de professores de inglês sobre esta formação discursiva. Os trabalhos foram desenvolvidos em uma oficina de extensão com a duração de 24 horas, realizada na Universidade Estadual do Estado do Paraná - UNIOESTE, mediante o questionamento conceitual de pressupostos envolvidos pelo ILFG, tais como: o uso do inglês nas atividades pessoais e profissionais dos professores-sujeitos; o fenômeno da Globalização e sua influência no processo de ensino e aprendizagem de inglês; o Inglês como uma Língua Internacional e o processo de ensino e aprendizagem no contexto brasileiro educativo. Esta pesquisa está fundamentada em estudos desenvolvidos em três áreas do conhecimento: (1) a agenda do ILFG, informada principalmente pelos trabalhos de Dewey (2007), Jenkins (2006), Jordão (2009), Leffa (2002), LIurda (2004), Mckay (2003), Moita Lopes (2008), Rajagopalan (2010), Seidlhofer (2004), Siqueira (2011) entre outros; (2) os conceitos desenvolvidos pela Abordagem Reflexiva (Zeichner e Liston, 1996), pela Abordagem Transformativa (Jack Mezirow, 2000) e pela Abordagem Desconstrutiva (Jacques Derrida, 1995); e ainda, (3) os trabalhos de Paulo Freire (1996) e de Stuart Hall (2011) para auxiliar o entendimento da constituição identitária e da práxis dos professores sujeitos da pesquisa, e demais autores por eles influenciados. As reflexões resultantes resgatam pressupostos da prática educativa e social de ensinar, aprender e utilizar inglês como uma língua internacional necessária para os tempos híbridos. Abstract: This research is presented as having a post-modern and discursive-ethnographic nature, and as such it attempts at promoting reinterpretations of the English Teaching and Learning Process in the Brazilian education context in the contemporary era. From the understanding of English as a Global Lingua Franca (ILFG) and as a language that belongs to the set of globalization discourse events, this study also aims at investigating the beliefs, assumptions and attitudes of a group of English teachers about this discursive formation. The work was developed in a 24 - hour workshop offered by the State University of the West of Paraná (UNIOESTE) through the questioning of basic concepts involving ILFG issues such as: the use of English in the subject-teachers' personal and professional activities; the phenomenon of Globalization and its influence on the English Learning and Teaching Process; English as an International Language and the Brazilian English Learning and Teaching Process. This research was based on studies developed in three areas: (1) the EGLF agenda, informed mainly by the work of Dewey (2007), Jenkins (2006), Jordão (2009), Leffa (2002), LIurda (2004), Mckay (2003), Moita Lopes (2008), Rajagopalan (2010), Seidlhofer (2004), Siqueira (2011) among others; (2) the concepts developed by the Reflexive Approach (Zeichner and Liston, 1996), the Transformative Approach (Jack Mezirow, 2000) and the Desconstructive Approach (Jacques Derrida, 1995); and also (3) professional identity studies, as found in the work of Paulo Freire (1996), Stuart Hall (2011) and other scholars influenced by them, which contributed in order to better understand the process of identity construction and praxis of the participant subject-teachers. The resulting insights and reflections reveal assumptions of the educative practice of teaching, learning and using English as an international language which are necessary for hybrid times.
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- Teses & Dissertações [10347]