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dc.contributor.authorFonini, Regianept_BR
dc.contributor.otherLima, Jose Edmilson de Souzapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimentopt_BR
dc.date.accessioned2018-04-16T17:23:10Z
dc.date.available2018-04-16T17:23:10Z
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/27832
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. José Edmilson de Souza Limapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Defesa: Curitiba: 30/03/2012pt_BR
dc.descriptionBibliografia: fls. 199-213pt_BR
dc.description.abstractResumo: O presente estudo se insere no processo de investigação de formas alternativas ao modelo hegemônico de produção e consumo de alimentos, partindo de um olhar acerca do meio do rural. O contexto atual é de permanência de um grande número de famintos no mundo ao passo que se configura um modelo de consumo exacerbado e um padrão hegemônico na produção de alimentos que exacerbam conflitos socioambientais. Diante dessa problemática, o foco desse estudo, definido dentro da categoria alimentação, tem como pano de fundo a articulação gerada entre agricultores agroecológicos, ressaltando a experiência de produção de alimentos no sistema agroflorestal (SAF). O objetivo central desta pesquisa é compreender as estratégias de adaptação de um grupo de agricultores agroflorestais quilombolas face aos imperativos do ambiente natural e da sociedade englobante. O universo de pesquisa trata-se do bairro de remanescentes de quilombos Terra Seca, no município de Barra do Turvo (SP). Através de um olhar sobre os grupos sociais não hegemônicos esta pesquisa se desenvolveu tendo como perspectiva o pressuposto epistemológico de que a interdisciplinaridade surge através da prática social a partir da qual emerge o conhecimento sobre a relação sociedade-ambiente. Por conseguinte, este trabalho utiliza a metodologia de estudo de caso aliado a métodos qualitativos - história oral de vida, observação participante e registro alimentar com enfoque qualitativo. Os principais achados de pesquisa demonstram que há entre esses agricultores diversas estratégias de adaptação aos imperativos socioambientais, dentro as quais se destacam a alimentação híbrida, na qual são incorporados novos alimentos ao mesmo tempo em que ressignificam alimentos e práticas tradicionais; a comercialização através de canais diferenciados se contrapondo ao escoamento da produção via atravessadores; a produção diversificada; a redução do plantio de algumas culturas agora acessadas via mercados, refletindo na alimentação das famílias; entre outras. É relevante ressaltar que a partir da agrofloresta se observou também um maior grau de autonomia, principalmente das mulheres, e um desenvolvimento mais profundo da relação ser humano-ambiente. Por fim, o sistema agroflorestal chama-nos atenção por associarse positivamente à garantia da Segurança Alimentar e Nutricional do grupo e à Soberania Alimentar local, afirmando-se como alternativa contra-hegemônica tanto na produção quanto no consumo de alimentos.pt_BR
dc.format.extent213f. : il. [algumas color.], grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectQuilombos - Agriculturapt_BR
dc.subjectComunidades agricolaspt_BR
dc.subjectAgricultura familiarpt_BR
dc.subjectQuilombos - Alimentospt_BR
dc.subjectOceanografiapt_BR
dc.titleAgrofloresta e alimentação : estratégias de adaptação de um grupo quilombola em Barra do Turvo - SPpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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