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dc.contributor.authorOliveira, Flávio Ricardo Medina dept_BR
dc.contributor.otherSilva, Adelaide Hercília Pescatori, 1971-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2019-11-28T13:26:14Z
dc.date.available2019-11-28T13:26:14Z
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/26337
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Adelaide H. Pescatori Silvapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 26/08/2011pt_BR
dc.descriptionBibliografia: fls. 94-97pt_BR
dc.descriptionÁrea de Concentração: Linguísticapt_BR
dc.description.abstractResumo: No presente trabalho, temos por hipótese que aprendizes japoneses de português brasileiro (PB) apresentam desvios na produção das fricativas e africadas coronais [s z ] no ambiente / _[i], motivados por diferenças na fonologia das duas línguas, de forma que a produção desses sons por aprendizes resultaria de estratégias diferentes daquelas usadas por falantes nativos. Nosso objetivo principal é verificar essas estratégias através de sua caracterização acústica, assim como caracterizar a produção de falantes nativos do PB e do japonês – tanto com vistas a termos parâmetros de comparação, quanto de forma a contribuir com a literatura na área de análise acústica de fricativas e africadas dessas duas línguas. Realizamos um experimento em que três aprendizes japonesas de PB, duas falantes nativas de PB e duas de japonês foram gravadas produzindo os sons-alvos. Realizamos inspeções visuais dos dados, verificando a presença/ausência de barra de sonoridade, oclusão, soltura e ruído fricativo. Também tomamos uma série de medidas acústicas: valor do segundo formante (F2) de transição entre a fricativa/africada e a vogal [i] seguinte, pico espectral e os quatro momentos espectrais do ruído fricativo. Nossos resultados apontam para o pico espectral, o centróide e o desvio padrão como pistas acústicas mais robustas na caracterização dos diversos sons-alvo nos dados das brasileiras, com alveolares apresentando valores maiores que palato-alveolares. Resultados compatíveis foram encontrados no grupo controle da língua japonesa. Quanto às aprendizes, observamos que uma realizou oposição consistente entre alveolares e palato-alveolares através do pico espectral, centróide, assimetria e F2 de transição, mas não do desvio padrão. Além disso, os dados para [] e [] não apresentam oposição aparente. Quanto às outras duas aprendizes, nossos resultados apontam para o contraste alveolares vs. palatoalveolares sendo realizado através do desvio padrão e do F2 de transição, mas não através do pico espectral ou do centróide, o que sugere oposições feitas através de diferentes posturas de língua, mas com constrições em posições similares no trato vocal – um possível caso de contraste encoberto. Assim, de forma geral verificamos a hipótese de interferência da fonologia do japonês na produção dos sons-alvos pelas aprendizes, não na forma de simples substituições sonoras, mas de diferentes estratégias de articulação desses sons. rgumentamos ao fim do trabalho que a não rotulação desses desvios como meros "erros", como faz a literatura tradicional, é de grande valor tanto na caracterização da fala como evento dinâmico quanto no auxílio ao processo ensino-aprendizagem.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In the present work, we hypothesize that differences in the phonology of Japanese and Brazilian Portuguese (BP) cause Japanese learners of BP as a foreign language to display different strategies in the production of the coronal fricatives and affricates [s z ] in the environment / _[i], when compared to those of native speakers of BP. Our goal is to acoustically characterize those strategies, as well as the productions of native speakers of BP and Japanese. This way we can have parameters for comparing the productions of natives and non-natives. We can also shed some light at the acoustic characterization of fricatives and affricates in both languages. We report here an experiment involving the production of the target sounds. We visually inspect the data, checking for the presence/absence of sonority, occlusion, burst and fricative noise. We also take the following acoustic measures: second formant (F2) in the transition between the fricative noise and the vowel [i], as well as the spectral peak and the four spectral moments of the fricative noise. Our results indicate spectral peak, centroid and standard deviation to be the most significant cues in the characterization of the target sounds, with higher values for alveolar sounds than for post-alveolar sounds. The Japanese speakers’ data results are compatible with those of the Brazilian control group. As for the learners’ data, we observed that one of the subjects consistently opposed alveolar and post-alveolar sounds by means of spectral peak, centroid, skewness and transition F2, but not standard deviation. Data for [] and [] do not appear to display opposition either. The results for the other two subjects indicate opposition between alveolar and postalveolar sounds to be achieved by means of standard deviation and transition F2, but not spectral peak or centroid. This pattern suggests that this opposition is being performed mainly by different tongue configurations and not by different points of constriction in the voice tract – possibly indicating a covert contrast. Therefore, we have confirmed our hypothesis of deviant productions not through simple sound substitutions, but through alternative production strategies in the articulation of the target sounds. We argue that not labeling such deviant productions as mere "errors", as much traditional research still do, contributes both to the accurate characterization of speech as a dynamic event and also to the teaching and learning of second languages.pt_BR
dc.format.extent132f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectDissertações - Letraspt_BR
dc.subjectFoneticapt_BR
dc.subjectAcústicapt_BR
dc.subjectLingua portuguesa - Estudo e ensino - Falantes estrangeirospt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleAnálise acústica de fricativas e africadas produzidas por japoneses aprendizes de português brasileiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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