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dc.contributor.authorKlôh, Aline dos Santospt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Ecologia e Conservaçaopt_BR
dc.contributor.otherRocha, Rosana Moreira da, 1962-pt_BR
dc.contributor.otherFreire, Carolina Arruda de Oliveira, 1966-pt_BR
dc.date.accessioned2011-04-27T12:29:32Z
dc.date.available2011-04-27T12:29:32Z
dc.date.issued2011-04-27
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/25543
dc.description.abstractResumo: A bioinvasão é considerada uma das maiores ameaças aos ecossistemas marinhos oceânicos e costeiros e ocorre em praticamente todo o mundo. Os ambientes portuários são os mais sujeitos à chegada de muitas espécies não nativas, sendo os substratos artificiais presentes nestes ambientes o primeiro local de estabelecimento da fauna exótica, que posteriormente poderá invadir substratos naturais da região como costões rochosos e manguezais. O estabelecimento dessas espécies é influenciado por vários fatores, entre eles a tolerância fisiológica da espécie a variações de salinidade e temperatura. Assim os principais objetivos dessa dissertação foram: (1) avaliar a tolerância fisiológica das espécies de craca Amphibalanus reticulatus, Megabalanus coccopoma (ambas introduzidas) e Fistulobalanus citerosum (nativa) e do mexilhão Mytella charruana em relação à variação de salinidade e temperatura; (2) analisar a distribuição e abundância de cirripédios nativos, introduzidos e criptogênicos ao longo dos costões brasileiros, na região entremarés. Para avaliar a tolerância fisiológica, os animais foram expostos por 6h a diferentes salinidades (0-40) e temperaturas (10-30oC) e posteriormente a hemolinfa dos mesmos foi retirada para dosagem de osmolalidade e dos íons Na+, Cl- e K+. As espécies estudadas apresentaram certa capacidade de manter a estabilidade da hemolinfa, sustentando gradientes em relação à água externa. Essa homeostasia foi mantida devido à habilidade que esses animais possuem de se isolar da variação externa por meio do fechamento de suas “conchas”, exceto para a espécie M. coccopoma, que parece apresentar o mecanismo de regulação anisosmótica extracelular. A espécie que demonstrou maior capacidade fisiológica para lidar com a variação de salinidade foi a craca introduzida M. coccopoma, o que implica em alto potencial invasor desta espécie. Além disso, a temperatura demonstrou ser um fator importante na capacidade de manutenção da homeostasia do fluido extracelular, uma vez que a espécie M. charruana apresentou uma maior variação da osmolalidade e da concentração de íons quando foi exposta à temperatura de 30°C. A distribuição dos cirripédios ao longo da costa brasileira foi avaliada no Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com a utilização de quadrats (0,25 m2) e método de amostragem de interseção de pontos (100 por quadrat). Foram encontradas nove espécies de cracas sendo três nativas (Chthamalus bisinuatus, C. proteus e Tetraclita stalactifera), quatro exóticas (Amphibalanus reticulatus, Megabalanus coccopoma, M. tintinnabulum e Newmanella radiata) e duas criptogênicas (A. amphitrite e A. improvisus). Os locais com maior riqueza de espécies foram Ubú (ES) e Ilha do Mel (PR) e o táxon mais abundante Chthamalus spp. Embora a abundância de espécies introduzidas e criptogênicas encontradas nos costões amostrados tenha sido pequena, a detecção precoce dessas espécies é fundamental para que possam ser realizadas ações de manejo de forma a evitar o estabelecimento e controlar a expansão das mesmas.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectBioinvasãopt_BR
dc.subjectBivalvept_BR
dc.titleTolerância fisiológica do bivalve Mytella charruana, dos cirripédios Amphibalanus reticulatus, Fistulobalanus citerosum e Megabalanus coccopoma e potencial invasorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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