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dc.contributor.authorGomes, Graciano Soarespt_BR
dc.contributor.otherWarpechowski, Marson Bruckpt_BR
dc.contributor.otherMotta, Antonio Carlos Vargas, 1963-pt_BR
dc.contributor.otherScandolera, Antonio Joaopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Veterináriaspt_BR
dc.date.accessioned2011-04-14T13:22:55Z
dc.date.available2011-04-14T13:22:55Z
dc.date.issued2011-04-14
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/25501
dc.description.abstractResumo: A carne suína representa aproximadamente 44% do total da carne consumida no mundo. A China, União Européia, Estados Unidos e o Brasil são os maiores produtores de carne suína do mundo, sendo o Brasil o único país da America Latina com produção significativa. A suinocultura industrial tem crescido no Brasil e predomina em percentual do rebanho. Entretanto, coexiste no país uma multiplicidade de sistemas de produção, especialmente nas produções de subsistência e de pequeno porte, mas pouco ainda se sabe sobre a importância econômica e social dos sistemas de pequena escala. Os dados publicados sobre esse assunto são muito controversos e com grande variação entre autores e publicações. Para tentar estimar a freqüência de produções de muito pequena escala, a densidade média de suínos por propriedade que possuam suínos (DMSE) em cada município do Brasil foi avaliada baseada em dados preliminares do censo agropecuário realizado pelo IBGE em 2006. Em torno de 1,5 milhões de estabelecimentos suinícolas foi registrado pelo IBGE naquele ano, representando 13% das propriedades rurais brasileiras e somando 32 milhões de suínos. Observou-se que 16,1% dos municípios no Brasil possuíam DMSE menor que 5,0 33,4% entre 5,0 e 10,0, e 41,2% entre 10,0 e 50,0 suínos por estabelecimento suinícola. Mesmo na região sul, onde ainda a suinocultura é a mais desenvolvida, 32,5% dos municípios possuíam DMSE menor que 10,0. Com base nisso, estima-se que a suinocultura de subsistência, eventual e de sistemas de baixa tecnologia tenha ainda grande importância no Brasil. A criação de suínos ao ar livre é comum nas produções de subsistência, mas industrialmente também é utilizado o sistema intensivo de produção de suínos ao ar livre (SISCAL). Pouco ainda se tem estudado sobre a dinâmica dos nutrientes no solo com o uso de SISCAL em climas tropicais. Para avaliar o impacto do SISCAL sobre a química do solo, foi realizada amostragem do solo numa granja de cinco mil matrizes implantada em 2002 no município de Cristalina, GO, sem rotação de piquetes e sem movimentação de equipamentos e abrigos. Em 2010, dois piquetes de cada fase da criação (pré-creche, creche, maternidade, reposição e gestação) foram selecionados para coletas de solo das áreas de comedouro, bebedouro, circulação e descanso, nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm. Duas áreas de referencia adjacentes foram também amostradas, uma área remanescente de pastagem de Tifton 85 (Cynodon sp.) e uma área de reserva de floresta nativa de cerrado. Foram analisados: pH em CaCl2, condutividade elétrica (CE), P, K, Na, Cu e Zn disponíveis, C e P total. Os valores foram mais altos nas camadas superficiais, especialmente para os nutrientes menos móveis, e foram em geral mais altos no SISCAL que nas áreas de referência (P<0,05). Houve claro efeito da densidade de animais, tendo os piquetes de uso menos intensivo se aproximado das áreas de referencia. Após oito anos, SISCAL proporcionou elevação do pH, CE, Na e K até 60 cm de profundidade, comparativamente a vegetação nativa de cerrado. Os nutrientes no solo do SISCAL apresentaram correlação linear alta e positiva (r2 de 0,57 a 0,81, P<0,01), demonstrando aumento balanceado. Em geral, os valores observados estão dentro dos limites considerados normais, ou seja, longe do risco de desequilíbrio ambiental.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleSistemas de produção de suínos e o impacto da criação ao ar livrept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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