Enxerta, microenxertia e descrição do tropismo em Araucaria Angustifolia (Bert.) O. Kttze.
Date
2010-09-20Author
Oliveira, Liege da Silva
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TeseAbstract
Resumo: A Araucaria angustifolia está ameaçada de extinção devido à extração predatória realizada pelo homem nas últimas décadas. Atualmente existem pequenos fragmentos da Floresta Atlântica, local onde a espécie está inserida. A A. angustifoliase destaca pela grande importância na conservação do ecossistema, pois além de servir como alimento para os animais no interior da floresta, cria condições de sombreamento para o crescimento de outras espécies vegetais como a erva-mate, imbuia e canela-sassafrás. É de fundamental importância incentivar o seu plantio visando a produção de pinhão, alimento ltamente nutritivo. A produção de mudas com características desejáveis como a escolha do sexo, precocidade reprodutiva, alta produtividade de pinhão e diminuição do porte, podem ser realizadas por meio da clonagem. Esta pesquisa teve como objetivo estabelecer um protocolo para a produção de árvores clonadas, por meio da enxertia e da microenxertia e conhecer o tropismo dos ramos de A. angustifolia. A nxertia, do tipo placagem lenhosa, foi realizada em porta-enxertos com três anos de idade e com borbulhas provenientes de ramos ortotrópicos jovens de plantas adultas. Com o objetivo de determinar a melhor época do ano para se fazer a enxertia. Este procedimento foi realizado no início de cada estação do ano, com duas repetições, totalizando 160 enxertos. Os enxertos realizados no início do outono tiveram a taxa de obrevivência média de 50%. Nas demais estações não foram obtidos resultados significativos. Conclui-se que a enxertia por placagem lenhosa é viável para a produção de mudas de araucária. Para a microenxertia, foram utilizados microporta-enxertos preparados a partir de embriões germinados in vitro. O material vegetal utilizado nas microenxertias foi retirado de ramos ortotrópicos jovens de indivíduos adultos préselecionados. A microenxertia foi realizada na região de epicótilo em microportaenxertos de dois meses de idade, utilizando a garfagem de topo e da borbulha com corte horizontal, no local de contato dos tecidos. Os microenxertos realizados com o ápice caulinar apresentaram 54% de sobrevivência aos trinta dias, mas não ocorreu o crescimento dos propágulos. Os microenxertos realizados com as borbulhas oxidaram e não sobreviveram. A descrição do hábito de crescimento de ramos ortotrópico e plagiotrópicos permitiu conhecer os propágulos que poderão ser utilizados na clonagem da araucária.
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- Teses [195]