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dc.contributor.authorAlmeida, Bárbara Schausteck dept_BR
dc.contributor.otherMarchi Junior, Wanderleypt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Educaçao Físicapt_BR
dc.date.accessioned2010-06-15T14:02:43Z
dc.date.available2010-06-15T14:02:43Z
dc.date.issued2010-06-15
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/23953
dc.description.abstractResumo: Esta pesquisa trata essencialmente do financiamento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Sendo uma entidade reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pelo governo brasileiro como representante do Movimento Olímpico no país, o COB se destaca no campo esportivo por garantir a presença dos atletas que representam o país nos Jogos Olímpicos. Além disso, essa entidade foi responsável pela realização, em 2007, dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, ocasião em que se evidenciou a dependência governamental para promoção de eventos esportivos, como também para a manutenção do próprio COB. A partir de uma série de inquietações, chegamos ao seguinte problema de pesquisa: por que o financiamento do COB durante o ciclo olímpico de 2005 a 2008 foi dependente do investimento do governo federal? Assim, buscamos compreender como se dá a relação do campo esp rtivo e político, mapeando seus principais agentes e as formas de interação, principalmente quanto ao financiamento da entidade máxima do esporte olímpico no país. Para isso, utilizamos como referencial a teoria sociológica de Pierre Bourdieu, principalmente os conceitos relacionados aos campos. Essa opção nos levou a conhecer as aproximações das leis e do Ministério do Esporte (ME) com o COB; as im como o campo do esporte olímpico no país, compreendendo sua principal entidade e suas relações com outras instituições do campo esportivo. Recuperando todas as formas de recebimento de recursos públicos, vemos que o COB recebeu, de 2005 a 2008, R$ 389,7 milhões. Pudemos perceber que a relação entre COB e governo federal não se restringe ao primeiro recebendo recursos financeiros do segundo, mas também que as ações ligadas ao COB foram os principais alvos de investimento do governo federal em esporte e lazer. Isso nos auxilia a pensar que os recursos majoritariamente estatais, que sustentaram o COB de 2005 a 2008, sejam decorrentes da sua posição como entidade representante do esporte de rendimento no país. Nesse sentido, nos valemos da contribuição de Pierre Bourdieu, quando afirmou que o esporte é um meio potencial de conquista simbólica com possibilidade de conversão em capital político. Somamos a esse fato a estratégia de utilização do esporte como meio de promover um sistema político ou um país. Vemos que, para que essa exibição seja mundial através do esporte, não basta o investimento de impacto no público interno, mas existe a necessidade de investir em esporte de rendimento, assim como em sediar megaeventos esportivos. Já para o COB, para que suas ações tenham repercussão e ganhem visibilidade, o governo federal é fundamental, tanto no critério financeiro como apoiando seus projetos, como se deu na candidatura Rio 2016. E é nesse ponto que salientamos o entendimento dessa relação entre COB e governo Federal como de adversários cúmplices: cada um possui interesses específicos, mas um depende do outro para que esses objetivos sejam alcançados.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectDança aerobicapt_BR
dc.titleO financiamento do esporte olímpico e suas relações com a política no Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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