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    Avaliação da atividade antiinflamatória tópica da Vernonia scorpioides (Lam) Persons em modelos de inflamação cutânea em camundongos

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    Avaliação da Atividade Antiinflamatória tópica da V. scorpioides (Lam) Persons em modelos de inflamação .pdf (2.103Mb)
    Date
    2008
    Author
    Rauh, Laryssa Kathlin
    Metadata
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    Abstract
    Resumo: A Vernonia scorpioides Lam. Persons (Asteraceae) é uma planta de ocorrência comum na mata atlântica do Brasil, sendo utilizada topicamente na medicina tradicional para tratar uma variedade de afecções cutâneas. Em sua composição fitoquímica estão presentes as lactonas sesquiterpênicas e flavonóides, nos quais já demonstraram atividade antiinflamatória em vários estudos. O presente estudo teve por objetivo a avaliação da atividade antiinflamatória tópica do extrato etanólico da Vernonia scorpioides (EEVS), bem como das frações e do composto isolado luteolina sobre os processos inflamatórios cutâneos agudos e crônicos, utilizando o modelo de edema de orelha em camundongos (Swiss fêmeas e machos, pesando entre 25 a 30 g) induzido pela aplicação tópica do 12-O-tetradecanoil forbol acetato (TPA), ácido araquidônico (AA), capsaicina, fenol, histamina, oxazolona e óleo de cróton. A aplicação tópica do EEVS inibiu o edema induzido pelo TPA de maneira dose-dependente, com uma DI50=0,31 (0,21-0,45) mg/orelha e Imax de 80±5% (1 mg/orelha). A infiltração de neutrófilos, através da avaliação da atividade da mieloperoxidase (MPO), também foi inibida (Imax = 77±8%, 1 mg/orelha) nesse modelo, sendo esses resultados confirmados na análise histológica. Todas as frações testadas (diclorometano, acetato, acetato enriquecido e hexano), assim como o composto isolado luteolina, promoveram um efeito anti-edematogênico (70±5%, 57±5%, 53±4%, 35±8% e 44±11%, respectivamente). Da mesma forma que o EEVS, a fração diclorometano e acetato também inibiram de maneira dose-dependente a formação do edema, bem como a atividade da MPO. O EEVS e a luteolina reduziram a formação de ROS em amostras de orelhas submetidas à aplicação do TPA. A aplicação tópica do EEVS no modelo do AA também resultou na redução do edema com uma DI50=0,68 (0,41-1,13) mg/orelha e Imax = 60±8% (1 mg/orelha). O EEVS aplicado topicamente foi capaz de alterar a formação do edema em outros modelos de inflamação cutânea aguda, como no modelo de edema de orelha induzido pela capsaicina (25±7%), fenol (88±6%) e histamina (25±7%). No modelo de hipersensibilidade tardia, o EEVS se mostrou efetivo já nas primeiras 24 h após o desafio com a oxazolona quando o tratamento foi realizado somente na fase efetora ou em ambas as fases (indução e efetora), com uma inibição de 63,4% e 42,9%, respectivamente, mantendo esse efeito até a última medida do edema (96 h). A atividade da MPO foi inibida de forma significativa pelo EEVS quando avaliada 24 h após a re-exposição à oxazolona (53±16%). No entanto, o EEVS não atuou sobre a proliferação dos linfócitos CD4 + e CD8 + presentes no linfonodo. No modelo de inflamação crônica da pele, o EEVS reduziu o edema e a hiperproliferação epidérmica após a aplicação repetida do óleo de cróton (inibição de 31 ± 2% no nono dia de tratamento). O EEVS também inibiu a atividade da MPO, porém não foi capaz de atuar sobre a atividade da n-acetil-ß-D glucosaminidase (NAG). Em conclusão, os resultados obtidos sugerem que o EEVS é efetivo na inibição de processos inflamatórios cutâneos agudos e crônicos, bem como na resposta inflamatória envolvida na reação de hipersensibilidade do tipo tardia, e que o efeito antiinflamatório do EEVS provavelmente resulta da ação sinérgica de vários compostos que promovem a redução da síntese de metabólitos do AA e a redução de ROS na derme. Assim, o presente trabalho valida o uso popular da V. scorpioides sobre processos inflamatórios cutâneos e introduz a V. scorpioides como uma planta de significativo interesse para o desenvolvimento de um novo antiinflamatório tópico.
     
    The Vernonia scorpioides Lam. (Asteraceae) Persons, is a native Brazilian medicinal plant commonly used topically in the folk medicine to treat some skin disorders, including chronic ulcers, allergies, irritations and pruritus. Some compounds as lactones sesquiterpenes and flavonoids are present in this specie and have been presenting antiinflammatory activities. The aim of the present study was to evaluate the topical antiinflammatory activity of Vernonia scorpioides in acute and chronic skin inflammation, using the mice ear oedema model (female and male Swiss, 25-30 g) induced by topical application of 12-O-tetradecanoilforbol acetate (TPA), arachidonic acid (AA), capsaicin, phenol, histamine, oxazolone and croton oil. The topical application of ethanolic extract of V. scorpioides (EEVS) caused a dose-related inhibition of oedema in TPA-induced ear oedema model, showing a DI50=0,31 (0,21-0,45) mg/ear and 80±5% of inhibition (1 mg/ear). The neutrophils infiltration, evaluated by myeloperoxidase (MPO) activity, also was inhibited in this acute model (Imax=77±8%, 1 mg/ear), confirmed by histological analysis. All the fractions tested, dichlorometane (DCM), acetate, enriched acetate and hexane, as well the isolated compound luteoline, promoted an anti-oedematogenic effect (70±5%, 57±5%, 53±4%, 35±8% e 44±11%, respectively). As shown by EEVS, the DCM and acetate fraction also promoted a dose-related inhibition of ear oedema and the MPO activity induced by TPA. The EEVS and luteoline reduced the ROS production in the ear treated with TPA. The topical application of EEVS also resulted in reduction of the AA-induced ear oedema [DI50=0,68 (0,41-1,13) mg/ear and Imax=60±8% (1 mg/ear)]. The EEVS applied topically was able to inhibit the oedema formation when it was caused by capsaicin, phenol and histamine (25±7%, 88±6% and 25±7%, respectively). In the delayed hypersensitivity model, the EEVS showed to be effective in the first 24 h after the challenge with oxazolone when the treatment occurred in the effector phase or both phases (induction and effector), with an inhibition of 63,4% and 42, 9%, respectively, sustaining this effect until the last measurement (96 h). The MPO activity was inhibited by EEVS when it was evaluated 24 h after the challenge with oxazolone (53±16%). However, EEVS did not show any effect on lymphocytes CD4 + and CD8 + proliferation in the lymphonode. In the inflammation chronic model, the EEVS reduced the oedema formation and the epidermal hiperproliferation (inhibition of 31 ± 2% in day 9). The EEVS also inhibited the MPO activity, but it was not able to reduce the n-acetil-â-D glucosaminidase activity (NAG). In conclusion, these results taken together suggest that EEVS is effective to inhibit acute and chronic inflammatory responses of skin, as well as the inflammatory process involved in delayed hypersensitivity reaction and suggests that the V. scorpioides mechanism of action results from a synergic action of several compounds that probably promotes de synthesis reduction of AA metabolites and reduction of ROS. Thus, it validates the traditional use of V. scorpioides as a medicinal plant and introduces this plant as interesting to the development of a new topical anti-inflammatory.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/15876
    Collections
    • Teses & Dissertações [8690]

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