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dc.contributor.advisorVitule, Jean Ricardo Simoes
dc.contributor.authorBraga, Raul Rennó
dc.contributor.otherPadial, André Adrian
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
dc.date.accessioned2016-05-02T13:36:36Z
dc.date.available2016-05-02T13:36:36Z
dc.date.issued2016
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/42357
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Jean Ricardo Simões Vitule
dc.descriptionCo-Orientador : Prof. Dr. André Adrian Padial
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 25/02/2016
dc.descriptionInclui referências : f. 117-123;154-162
dc.descriptionÁrea de concentração
dc.description.abstractResumo: A introdução de espécies não-nativas possui reconhecido impacto em todos os níveis ecológicos e constitui hoje uma importante ameaça à diversidade biológica nos mais diversos ecossistemas. Com o elevado número de espécies não-nativas nos mais diversos ambientes, é esperado que muitas dessas formem novas interações positivas, facilitando umas as outras de diversas formas e causando então um aumento do impacto dessas e até mesmo acelerando o número de novas invasões. Esse processo foi chamado de fusão invasora. Dada a relevância teórica e prática da hipótese de fusão invasora, se faz necessária uma síntese das evidências existentes. Sendo assim, através do método de hierarquização de hipóteses foi realizada uma divisão da hipótese em sub-hipóteses mais facilmente testáveis. A maioria das sub-hipóteses apresentou um domínio de evidências a favor da hipótese de fusão invasora. Adicionalmente, ficou clara a escassez de estudos que avaliem experimentalmente o impacto sinérgico entre espécies não-nativas resultante de interações positivas entre essas. Aliando isso ao fato de que diversas espécies não-nativas começaram a ser registradas nas últimas décadas na planície do Alto rio Paraná, o impacto sinérgico de três espécies não-nativas foi avaliado através de um experimento em mesocosmos. Relações de facilitação entre as três espécies analisadas leva a crer que essas possam fazer parte de um processo de fusão invasora apesar de não ter sido encontrado impacto sinérgico entre elas. Apesar disso, alterações populacionais e ecossistêmicas foram encontradas, ressaltando a importância de entender como espécies não-nativas interagem no ambiente invadido. Após análise dos estudos sobre a hipótese de fusão invasora, de críticas e debates sobre essa, percebe-se a necessidade de um melhor detalhamento e distinção dos principais aspectos da hipótese. Para o processo de fusão invasora, especial atenção deve ser dada às espécies generalistas, facilmente engajadas em interações mutualísticas; engenheiras ecossistêmicas por causarem grandes mudanças que desestabilizam a comunidade nativa facilitando a chegada de outras não-nativas; e predadoras de topo que podem complementar o impacto uma das outras. Por fim foi criado um "framework" para o teste da hipótese, que distingue níveis de suporte de acordo com o tipo de evidência encontrado. Palavras-chave: espécies exóticas, interações interespecíficas, síntese, resistência biótica, invasibilidade.
dc.description.abstractAbstract: Non-native species introduction has widely known impacts across all levels of biological organization and therefore is an important threat to biodiversity. With the large number of non-native species found in nearly all ecosystems it is expected that new positive interactions arise among them, facilitating one another in various ways, increasing their impacts and/or accelerating the number of new successful introductions. This process has been called invasional meltdown. Given the theoretical and practical relevance of the invasional meltdown hypothesis it is now necessary to synthetize existing evidence. To do so, we used the hierarchy of hypotheses method to separate the broad definition into more testable sub-hypotheses. The majority of sub-hypotheses selected had a dominance of evidence supporting the invasional meltdown hypothesis. It is clear that there is scarce evidence experimentally testing the synergistic impact of non-natives resulting from their positive interaction. Additionally, several non-native species have been detected in the last decades in the Alto rio Paraná floodplain, so we tested through a mesocosm experiment, the synergistic impact of three non-native species now occurring in the region. We found several ways through which these three species facilitate each other. Therefore these species might be part of an invasional meltdown process even though no synergistic impact was found among them. We also detected population and ecosystem alterations due to species invasions, which strengthen the importance of understanding how non-native species interact in the invaded range. After analyzing published evidence for the invasional meltdown hypothesis, critics and debates, it is necessary to distinguish main aspects of the hypothesis for a better understanding of the process, what will allow more accurate tests and detection of the problem. In regard to the invasional meltdown hypothesis, special attention should be given to generalist species which are more prone to form new mutualistic interactions; ecosystem engineers which might cause severe changes to the environment, disrupting the native community and facilitating the establishment of other non-natives; and top predators which can have synergistic impact upon shared native preys. At last a framework for testing the invasional meltdown hypothesis was created distinguishing level of support according to type of evidence found. Keywords: exotic species, interspecific interactions, synthesis, biotic resistance, invisibility.
dc.format.extent162 f. : il. algumas color.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.relationDisponível em formato digital
dc.subjectEcologia
dc.subjectBioinvasão
dc.titleFusão invasora : hierarquização da hipótese, avaliação experimental e "Framework" para teste e síntese
dc.typeTese


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