Avaliação da eficácia da intervenção breve aplicada conjuntamente ao questionário ASSIST para o álcool na atenção primária a saúde em Curitiba e Palmas - PR
Resumo
Objetivo: A OMS desenvolveu e validou o ASSIST ("Alcohol, Smoking and
Substance Involvement Screening Test") para detectar uso, abuso e
dependência de álcool e outras drogas na Atenção Primária à Saúde, onde
são comuns pacientes com problemas causados pelas drogas. Avaliou-se a
eficácia da Intervenção Breve (IB) após detecção pelo ASSIST de problemas
com o álcool.
Metodologia: Em Unidades de Saúde de Curitiba e ambulatório do Hospital
São José - Palmas, 1046 pacientes, ambos os sexos, 18-50 anos,
responderam o ASSIST (8 questões sobre freqüência e problemas pelo uso
nos últimos 3 meses, sendo 39 o escore máximo). Para álcool, escores entre
11-26 indicam risco e inclusão no estudo. Cada paciente, aleatoriamente,
recebia IB de no máximo 20 min após o ASSIST (grupo IB - Intervenção
Breve) ou permanecia em espera para IB após 3 meses (grupo CONT -
Controle). Então, o ASSIST era aplicado novamente.
Resultados: Álcool foi a droga mais usada na vida (89,7%), nos últimos 3
meses (72,5%) e 15,9% ficaram na área de risco. Destes, 45 foram alocados
no grupo CONT e 36 no IB. Os escores médios no basal e retorno foram,
respectivamente: IB (n=33) 16±5,8; 9±7,7; CONT (n=29) 17±4,6; 13±6,7. Os
fatores sessão (F(1, 60)=57,12 p_0,001) e grupo (F(1, 60)=5,62 p_0,03)
foram significantes pela ANOVA de 2 vias mas sem interação (F(1, 60)=3,28
p= 0,075).
Conclusão: Os escores de todos os pacientes reduziram, porém os que
receberam IB no basal ficaram fora do risco enquanto os controles
continuaram. Houve maior adesão do grupo IB. Objetivo: A OMS desenvolveu e validou o ASSIST ("Alcohol, Smoking and
Substance Involvement Screening Test") para detectar uso, abuso e
dependência de álcool e outras drogas na Atenção Primária à Saúde, onde
são comuns pacientes com problemas causados pelas drogas. Avaliou-se a
eficácia da Intervenção Breve (IB) após detecção pelo ASSIST de problemas
com o álcool.
Metodologia: Em Unidades de Saúde de Curitiba e ambulatório do Hospital
São José - Palmas, 1046 pacientes, ambos os sexos, 18-50 anos,
responderam o ASSIST (8 questões sobre freqüência e problemas pelo uso
nos últimos 3 meses, sendo 39 o escore máximo). Para álcool, escores entre
11-26 indicam risco e inclusão no estudo. Cada paciente, aleatoriamente,
recebia IB de no máximo 20 min após o ASSIST (grupo IB - Intervenção
Breve) ou permanecia em espera para IB após 3 meses (grupo CONT -
Controle). Então, o ASSIST era aplicado novamente.
Resultados: Álcool foi a droga mais usada na vida (89,7%), nos últimos 3
meses (72,5%) e 15,9% ficaram na área de risco. Destes, 45 foram alocados
no grupo CONT e 36 no IB. Os escores médios no basal e retorno foram,
respectivamente: IB (n=33) 16±5,8; 9±7,7; CONT (n=29) 17±4,6; 13±6,7. Os
fatores sessão (F(1, 60)=57,12 p_0,001) e grupo (F(1, 60)=5,62 p_0,03)
foram significantes pela ANOVA de 2 vias mas sem interação (F(1, 60)=3,28
p= 0,075).
Conclusão: Os escores de todos os pacientes reduziram, porém os que
receberam IB no basal ficaram fora do risco enquanto os controles
continuaram. Houve maior adesão do grupo IB.
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