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dc.contributorRadominski, Rosana Bentopt_BR
dc.contributorUniversidade Federal do Paranápt_BR
dc.creatorHorst Junior, Ismaelpt_BR
dc.date.accessioned2022-09-12T19:40:54Z
dc.date.available2022-09-12T19:40:54Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/40421
dc.descriptionOrientador : Rosana Bento Radominskipt_BR
dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúde, Curso de Especialização em Endocrinologia Pediátrica.pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) vem aumentando na população, acompanhando o crescimento dos casos de obesidade. Na população infantil e puberal, a prevalência de DHGNA é de aproximadamente 2,6%, aumentando para 23 a 53% nas crianças obesas. A ultrassonografia tem sido proposta como uma técnica não invasiva para a avaliação de gordura intraabdominal, pois é de baixo custo e apresenta boa sensibilidade que varia de 60 a 94% e especificidade 84 a 100%, e pode fornecer uma estimativa do grau de esteatose hepática, podendo ser utilizada como exame de triagem para esta condição. O objetivo do estudo foi investigar a presença de DHGNA em uma população de crianças e adolescentes com excesso de peso e verificar sua associação com dados antropométricos, níveis pressóricos, lípides, resistência à insulina e enzimas hepáticas. Realizou-se estudo retrospectivo, descritivo de 108 prontuários de pacientes com obesidade/ sobrepeso (59 do sexo feminino e 49 do sexo masculino) com idade entre 7 e 17 anos, atendidos no ambulatório de obesidade de endócrino pediatria da UFPR, no período de janeiro de 2011 a julho de 2012, que foram submetidos a ultrassonografia de abdômen. Foram analisados dados antropométricos , níveis pressóricos, e medidas de colesterol total, HDL, LDL, Triglicerídeos (TG), ALT, AST, glicemia e insulina basal. Calculou- o IMC por zescore, o índice HOMAR-IR e o LDL colesterol. Exames foram coletados simultaneamente à realização da ultrassonografia e submetidos à análise. Os grupos foram divididos de acordo com a presença da DHGNA na ultrassonografia. Resultados foram vinte e um pacientes (19,44%) apresentaram DHGNA e 87 pacientes com ecografia normal (80,56%). A incidência de DHGNA nos obesos foi de 21,8 % (19/87) e nos com sobrepeso foi de 9,5% (2/21). O grupo de crianças com DHGNA apresentou diferença estatisticamente significante para valores menores de HDL (34,42 ± 5,75 x 41,68 ±11,13 mg/dl; p=0.001), níveis maiores de TG (140,42 ± 63,6 x 103,91 ± 51,8 mg/dl; p=0,012), ALT (33,19 ± 21,30 x 20,73 ± 14,62; p=0,001) e AST (25,90 ± 8,22 x 20,46 ± 5,76; p=0,002). As crianças com DHGNA apresentaram maior escore z de IMC (3,53 ± 1,34 x 2,67 ± 0,91; p=0,002), maior insulinemia (24,03 ± 12,52 x 17,21 ± 10,35; p=0,008) e índice HOMA-IR (5,29 ± 2,84 x 3,70 ± 2,21; p=0,007). O IMC elevou o risco de desenvolver DHGNA significativamente (OR:1,75) , assim como os níveis de ALT (OR: 1,10) e o menor HDL (OR:0,90). Não houve diferença entre os grupos nos quesitos idade, CT, LDL, PAS e PAD. Aproximadamente uma em cada cinco crianças com excesso de peso apresentou DHGNA. Os achados deste levantamento demonstram que o excesso de peso e principalmente a obesidade se associa à presença da DHGNA e pode determinar risco de síndrome metabólica e suas complicações na vida adulta.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.subjectObesidade infantilpt_BR
dc.subjectHepatopatia Gordurosa não Alcoólicapt_BR
dc.titleDoença hepática gordurosa não alcóolica em crianças com excesso de pesopt_BR
dc.typeMonografia Especialização Digitalpt_BR


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