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dc.contributor.authorRAFAELA NAYRA ALMEIDA SANTOS
dc.contributor.authorGUILHERME AUGUSTO BORGES DUARTE
dc.contributor.authorLARISSA SOARES CASTANHEIRA
dc.contributor.authorNAIARA CRISTINA MORAIS VALIATI
dc.contributor.authorNATHÁLIA CHRISTOVAM DOS SANTOS
dc.contributor.authorCLAYTON BERNARDINELLI GITTI
dc.creatorUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:46Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:46Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90750
dc.description.abstractIntrodução: Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, a mídia e as redes sociais priorizaram as medidas de prevenção e controle desta nova patologia. Consequentemente subestimaram as arboviroses, as quais atingiram números alarmantes. Diante deste cenário, restou a necessidade de incentivar a população a adotar medidas preventivas contra essas doenças. Objetivos: O presente trabalho tem por finalidade apresentar a ascendência dos casos de arboviroses devido à negligência na prevenção pela população, em meio à pandemia da COVID-19. Ademais, expor as estratégias que estão sendo adotadas para redução dos casos no Brasil. Material e Métodos: Nosso corpus foi baseado nos dados coletados do INFODENGUE. A metodologia de Marques-Toledo et al. (2017) foi utilizada nos tweets geolocalizados. A partir desses dados tornou-se possível avaliar o cenário atual e observar futuras características epidemiológicas apresentadas pelas arboviroses em uma determinada região. Por consequência, o atraso das notificações foi reduzido a partir da análise denominada nowcasting. Resultados: Em 2019, foram notificados 1.544.987 casos prováveis de dengue no país, perfazendo um aumento de 488% em relação a 2018; também registrado 10.708 casos de Zika, com 3 óbitos, e 132.205 ocorrências de CHIKV, com 92 óbitos, um aumento, respectivamente, de 52% e de 30% em relação aos casos de 2018. O total de casos prováveis de dengue, zika e chikungunya, em 2018, foi de 362.301 casos, enquanto em 2019 esta soma foi de 1.687.960 casos prováveis, um aumento de 233%. Conclusões: Tanto a COVID-19 quanto as arboviroses demonstram um controle problemático, pois não existe vacina e drogas específicas para os vírus. A adesão de programas e de políticas públicas são consideradas apropriadas, entretanto, muitas vezes, não se alcança o sucesso. Em março de 2018, período de elevada incidência devido ao pico da doença, foram registrados 62.904 casos prováveis de dengue, sendo o maior número de casos provenientes da região Sudeste. Nesse mesmo período, foram registrados 12.942 e 2.062 casos prováveis de CHIKV e ZIKV no país, em que a região Sudeste e Norte, respectivamente, exibiram maior número de casos. Atualmente, é imprescindível a intensificação de politicas públicas no enfretamento das arboviroses, visto que os meios de comunicação, e as ações dos profissionais de saúde, estão voltadas ao embate do novo coronavírus no Brasil. Medidas que evitem aglomerações, ações de prevenção e controle, pesquisas cientificas e, principalmente, a conscientização da população, auxiliariam na redução da transmissão tanto das arboviroses quanto da COVID-19 no Brasil.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectarboviroses;vigilância em saúde;COVID-19
dc.titleA IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE ARBOVIROSES EM MEIO À PANDEMIA DE COVID-19
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4196


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