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dc.contributor.authorCAMILA CRISTIANE FORMAGGI SALES RIBEIRO
dc.contributor.authorRAFAEL PAIÃO DE OLIVEIRA
dc.contributor.authorMAGDA LÚCIA FÉLIX DE OLIVEIRA
dc.creatorUniversidade Estadual de Maringá
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:45Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:45Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90743
dc.description.abstractIntrodução: Apesar das evidências de redução da mortalidade nos últimos 50 anos, a doença diarreica é a segunda causa de morte de crianças menores de cinco anos e uma das principais causas de morbidade para a maioria das crianças pobres do mundo. No Brasil, entre 2000 e 2011, foram notificados 33 milhões de casos de diarreia, a maioria em menores de um ano de idade. No ano de 2010, mais de 850 crianças dessa faixa etária morreram em decorrência da diarreia. Objetivos: analisar a tendência das internações por diarreia infantil no Brasil e o papel do gestor em saúde nesta problemática. Material e Métodos: trata-se de um estudo bibliográfico, cujo levantamento foi realizado no mês de janeiro de 2020 em quatro recursos informacionais, com a finalidade de obter respostas ao seguinte questionamento: Quais são as evidências científicas sobre a tendência de internações por diarreia infantil no Brasil e o papel do gestor em saúde nesta problemática? Resultados: Identificou-se 246 artigos que, após leitura na íntegra e submissão aos critérios de inclusão e de exclusão, resultaram em 10. O delineamento ecológico e os estudos transversais foram a metodologia utilizada na maioria dos estudos e os periódicos que mais publicaram sobre a temática foram os de Saúde Pública/Coletiva, Epidemiologia e Pediatria, com expressividade numérica das publicações no ano de 2013 e um aumento entre os anos de 2012 a 2014. Os estudos, de maneira geral, retratam um declínio da tendência de internação e da mortalidade por diarreia no Brasil, principalmente pelas políticas de saneamento básico implantadas, melhoria na qualidade do acesso ao serviço de saúde, bem como na qualidade do atendimento à criança, incentivo do aleitamento materno e introdução da vacina contra o rotavírus. No entanto, ainda foi possível observar uma tendência elevada de hospitalização por doença diarreica aguda nas microrregiões brasileiras, principalmente naquelas localizadas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Embora existam muitos estudos que relatam fatores de risco epidemiológico para diarreia em crianças, existem poucos que identificam a tendência das internações devido à diarreia e a ação do gestor em saúde no controle desta comorbidade. A identificação desta tendência de internações pode ajudar o gestor em saúde no manejo, planejamento e prevenção de complicações e da mortalidade subsequente decorrentes da diarreia. Conclusões: As publicações mostraram o comportamento distinto das doenças diarreicas segundo espaços geográficos e grupos socioeconômicos, por mais que houvesse tendência de decréscimo desses indicadores. As evidências citadas podem ser úteis às discussões sobre o tema, bem como, o desenvolvimento de futuras pesquisas que abordem a diarreia infantil como problema de saúde pública e o papel do gestor em saúde frente a esta problemática, para ratificar ou refutar os achados deste estudo.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectDiarreia infantil
dc.subjectSaúde da Criança
dc.subjectGestão em Saúde
dc.titleTENDÊNCIA DAS INTERNAÇÕES POR DIARREIA INFANTIL E O PAPEL DO GESTOR EM SAÚDE
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4189


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