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dc.contributor.authorANNELISE DE JESUS OLIVEIRA
dc.contributor.authorANDRÉ VINÍCIUS DE OLIVEIRA
dc.contributor.authorDANIEL BOQUAI CAMARGO
dc.contributor.authorMARIA VITÓRIA RODRIGUES ALVES PEREIRA
dc.contributor.authorSOLENA ZIEMER KUSMA
dc.creatorUniversidade Federal do Paraná
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:44Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:44Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90741
dc.description.abstractINTRODUÇÃO A incidência dos tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) tem crescido nos últimos anos. O Brasil apresenta a maior incidência a nível mundial, 13.3/100.000 habitantes entre os homens e 7.9/100.000 entre as mulheres entre 1993 e 2007. As causas podem estar atreladas ao desenvolvimento das tecnologias de diagnóstico e exposição a fatores de risco, como radiações eletromagnética e ionizante, compostos nitrogenados e pesticidas . Apesar deste tipo de tumor ter proporção baixa, cerca de 3%, entre outros tipos de tumores, apresenta elevada morbimortalidade entre pacientes oncológicos. No tipo histológico glioblastoma estima-se que 3% dos pacientes sobrevivem em 5 anos. Considerando as diferenças regionais no Brasil, com relação a desigualdade social e ao acesso a serviços de saúde, é possível que haja heterogeneidade entre as regiões para o perfil de mortalidade. OBJETIVO O presente estudo tem como objetivo demonstrar de maneira sintetizada a incidência e mortalidade dos tumores do SNC entre 2013 e 2018 comparando os números relativos das diferentes regiões do país. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo proposto é do tipo observacional transversal, os dados utilizados foram coletados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), englobando os anos de 2013 até 2018. A base de dados se justifica, pois é vinculada ao Ministério da Saúde, possui abrangência nacional e observação criteriosa na seleção dos dados. Os dados foram processados de acordo com a classificação de Preston Martin (1996) em que os tumores são separados em neoplasias do encéfalo, das meninges cerebrais e dos nervos intracranianos, quer sejam benignas, malignas ou de comportamento incerto/desconhecido. RESULTADOS Os tumores do SNC corresponderam a 4,27% dos óbitos por câncer no período de 2013 a 2018 (53.614 em 1.255.573) no Brasil. Essa taxa varia entre as regiões: 4,10% no Sudeste, 4,33% no Nordeste, 4,37% no Sul, 4,68% no Norte e 4,76% no Centro-oeste. A mortalidade nesse período foi de 26/100.000 habitantes no Brasil. A incidência de casos nesse período foi de 9/100.000 habitantes no Brasil, sendo de 9/100.000 no Sudeste, 7/100.000 no Nordeste, 16/100.000 no Sul, 5/100.000 no Norte e 11/100.000 no Centro-oeste. CONCLUSÃO A região Sul é a região com a maior incidência de cânceres do SNC no Brasil, sendo acima da brasileira. Isso pode estar relacionado ao contexto em que a população do sul está inserida como exposição a fatores de risco e maior acesso a serviços de saúde. Já quando observam-se os óbitos a região que mais apresentou óbitos por essa afecção, em relação a totalidade de óbitos por câncer, foi a região centro-oeste. Apesar de os tumores do SNC apresentarem baixa incidência, possuem elevada mortalidade. Dessa forma, há grande interesse por parte da saúde coletiva. Identificar os fatores de risco e suas influências na história natural da doença constituem importantes ferramentas para a elaboração de práticas preventivas.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectTumores do Sistema Nervoso Central
dc.subjectEstudo Observacional
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectMortalidade
dc.subjectIncidência
dc.titleINCIDÊNCIA E MORTALIDADE DE TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL NAS REGIÕES DO BRASIL
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4187


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