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dc.contributor.authorPAULA SUZANA ELISA MACIEL POLL
dc.contributor.authorAÉRICA DE FIGUEIREDO PEREIRA MENESES
dc.contributor.authorCARLA MARQUES PINTAS
dc.contributor.authorANA CONCEIÇÃO RIBEIRO
dc.contributor.authorTAINÁ RAIOL ALENCAR
dc.creatorFiocruz
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:42Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:42Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90731
dc.description.abstractIntrodução: O câncer do colo do útero (CCU) é um problema desafiador em saúde pública que afeta mulheres sexualmente ativas, entre 25 anos e 64 anos. É uma enfermidade previnível, com evolução silenciosa e lenta, e quando tratada precocemente, tem elevada potencial de cura. Para isso é necessário a implementação de programas de rastreamento, controle e tratamento efetivos. Objetivo: Avaliar o rastreamento do CCU em mulheres usuárias do sistema do SUS, com idade entre 25 e 64 anos, no DF. Material e métodos: Foi realizado uma pesquisa epidemiológica voltada ao diagnóstico do CCU, utilizando o banco de dados do Sistema de Informação do CCU (SISCAN) do DF. O estudo abrangeu mulheres que realizaram a citologia cervical convencional entre 1 de outubro a 31 de dezembro/19, atendidas pelo SUS. Os resultados citológicos foram classificados: alto risco: células atípicas escamosas e glandulares, onde não se pode afastar lesão de alto grau e lesão intraepitelial de alto grau (AGC-FN, ASC-H, HSIL) e carcinoma; baixo risco: células atípicas glandulares e escamosas, possivelmente não neoplásicas ou de baixo grau (AGC-SOE, LSIL, ASC-US); negativo e amostras rejeitadas. Nos casos com alterações citológicas de alto risco, foram analisadas a execução de biópsia (histopatologia), entre 1 de outubro/19 a 4 de março/20 Resultados: Foram registadas um total de 19.304 citologias em mulheres com idade entre 8 a 87 anos. Aquelas com idade entre 25-64 anos, consideradas de risco nas casuísticas do CCU, foram 16.243 citologias (84,1%). Os laudos emitidos para esta faixa etária foram: 338 (2,08%) lesões de alto risco; 593 (3,65%) lesões de baixo risco; 15.224 (93,7‬%) laudos negativos; e 88 (0,54%) representaram as amostras consideradas rejeitadas. A população feminina do DF, com idade entre 25 e 64 anos, representa um total de 86.1926 habitantes. O número de citologias realizadas neste estudo, atendeu 1,88% desta população e aquelas diagnosticadas positivas com resultado de alto risco, representou 0,04%. Foram realizados um total de 129 histologias, em mulheres entre 21 a 62 anos. Foi possível identificar 41/129 (31,67%) laudos histológicos, oriundos de 40 pacientes mulheres, entre 25-64 anos, que realizaram 42 citologias cervicais durante outubro a dezembro/19. Dentre essas 42 citologias, ao avaliar o período entre a coleta dos exames de citologia e histologia, 12 ocorreram no mesmo dia, 1 realizou a histologia antes da citologia, possivelmente indicando continuidade de um tratamento anterior, e os demais 29 obtiveram uma média de 68,76 dias entre exames, que variou entre 5 a 133 dias. Conclusão: O CCU é uma patologia possível de prevenção, de fácil detecção precoce pelo exame de rastreio, o que faz dessa doença um foco potencial para as campanhas e abordagens nas redes de saúde pública no rastreamento. Para isso faz-se necessário reavaliar os serviços para melhoria na eficiência da assistência oncoginecológica.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectCitologia cervical
dc.subjectOncoginecologia
dc.subjectSaúde da mulher
dc.titleANÁLISE DO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO DISTRITO FEDERAL
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4177


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