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dc.contributor.authorANDRÉ INÁCIO DA SILVA
dc.contributor.authorGUILHERME GALERANI MOSSINI
dc.contributor.authorRENATA SANO LINI
dc.contributor.authorSIMONE APARECIDA GALERANI MOSSINI
dc.creatorUniversidade Estadual de Maringá
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:42Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:42Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90730
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: As Lesões Autoprovocadas Intencionalmente (LAI) são classificadas como um mecanismo de enfrentamento mal adaptativo, não acidental, ocorrendo de forma consciente, onde um indivíduo provoca uma lesão contra si próprio, podendo ou não resultar em óbito. São comumente associadas ao suicídio, de maneira equivocada, uma vez que a intencionalidade do ato é de difícil compreensão e classificação, havendo casos de autolesão sem intenção suicida, mas que devido à gravidade resultam em óbito. Segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em 2018 foram registrados de 12.104 óbitos por LAI no Brasil, evidenciando a importância do conhecimento pelos profissionais de saúde. OBJETIVO: Analisar o perfil de óbitos por LAI no Estado do Paraná, no período de 2009 a 2018. MÉTODO: Estudo observacional, quantitativo e retrospectivo, do perfil de óbitos por LAI, na faixa etária de 5 a 74 anos no Estado do Paraná, Brasil, registrados de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10). A pesquisa foi realizado a partir de dados disponíveis no DATASUS, entre 2009 a 2018. Foi realizada análise estatística descritiva simples pelo software Microsoft Excel®. RESULTADOS: No período analisado ocorreram 6.609 óbitos por LAI no Paraná, desses 1.342 casos femininos e 5.267 casos masculinos. Evidenciou-se uma diferença significativa entre os sexos quanto ao meio utilizado para provocar a LAI, havendo predominância de mulheres nos registros de LAI por intoxicação por medicamentos psiquiátricos como CID X61 (57,2%) e X64 (61,4%). Houve maior prevalência de homens nos casos de LAI por enforcamento (83,7%), disparo de arma de fogo (89,3%), arma branca (86,3%) e precipitação de local elevado (63,3%), sendo respectivamente identificadas pelos CID X70, X72, X78 e X80. De acordo com estudos que relacionam o sexo com o tipo de LAI, homens tendem a optar por meios mais violentos e letais, enquanto as mulheres, tendem a planejar mais o ato e realizar um número maior de eventos de LAI, com maior taxa de reincidência em relação ao homem. Ademais, 73,2% dos óbitos ocorram em âmbito domiciliar, mostrando que a maior parte dos pacientes não chegam a ser atendidos nos hospitais. CONCLUSÃO: Os resultados são considerados preocupantes e demonstram a importância do conhecimento sobre a epidemiologia destes agravos de maneira a identificar a população mais suscetíveis à ocorrência de LAI e subsidiar o planejamento de políticas públicas direcionadas a ações efetivas de prevenção.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectLesões Autoprovocadas Intencionalmente
dc.subjectMortalidade
dc.subjectSaúde Pública
dc.titleÓBITOS POR LESÕES AUTOPROVOCADAS INTENCIONALMENTE SEGUNDO DADOS DISPONIBILIZADOS PELO DATASUS PARA O ESTADO DO PARANÁ
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4176


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