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dc.contributor.authorSUZANE KETLYN MARTELLO
dc.contributor.authorNEUSA SATOMI YAMAZAKI
dc.contributor.authorTATIANA CROVADOR SIEFERT
dc.contributor.authorHAMILTON LEITE RIBEIRO
dc.contributor.authorDIONE MARIA KOWALSKI
dc.contributor.authorVIVIAN PORTZ DE PAULA
dc.creatorHospital de Dermatologia Sanitária do Paraná
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:40Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:40Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90725
dc.description.abstractIntrodução: a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium Leprae, que pode cursar com manifestações dermatoneurológicas e sistêmicas. O Brasil é o segundo país com a maior incidência da doença, com 140.578 novos casos entre 2014 e 2018. O seu poder de infectar nervos periféricos, os quadros reacionais e a dificuldade de realizar o diagnóstico, muitas vezes tardio, caracterizam-na como uma doença altamente incapacitante. Faz-se necessário então reafirmar a necessidade de uma intervenção multidisciplinar a fim de prevenir ou minimizar as sequelas características da doença. Objetivos: descrever um caso clínico de hanseníase acompanhado por dois serviços públicos especializados: Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná e Centro Especializado Dr. Germano Traple, localizados no município de Piraquara-PR. Métodos: estudo observacional e descritivo, por meio de análise prontuário. Foram coletados dados referentes ao diagnóstico, evolução clínica e avaliações periódicas nos dois serviços onde o paciente realizou o acompanhamento. Resultados: paciente MAC, 42 anos, branco, sexo masculino, com diagnóstico de hanseníase multibacilar em out/2014, tabagista e etilista social. Realizou PQT-MB por 24 meses, o dobro do período recomendado, devido tratamento insuficiente. No período de nov/2015 a jun/2020 necessitou de 7 internamentos hospitalares devido reação hansênica do tipo II, que é um importante fator de risco para o desenvolvimento de incapacidades físicas, justificando a necessidade de um acompanhamento multidisciplinar intensivo nesses períodos. O paciente apresentou Grau de Incapacidade Física (GIF) 0 (numa escala de zero a 2) ao diagnóstico e, durante o curso da patologia, evoluiu para GIF 1 em ago/2018 e para GIF 2 em mar/2019, com presença de garra móvel em 4º e 5º dedos da mão esquerda. Com o tratamento clínico (corticoideterapia, talidomida entre outros) e multidisciplinar (Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Enfermagem) de ambos os serviços, em que foram prescritos exercícios, orientações de auto-cuidados e órtese para garra mediano ulnar, na última avaliação realizada em maio/2020 o GIF regrediu para 1, com ganho de força muscular dos interósseos do 4º e 5º dedos, mantendo apenas diminuição da sensibilidade em território ulnar da mão esquerda, com recuperação da sensibilidade protetora dos pés. Conclusão: o difícil manejo da doença associado aos frequentes quadros reacionais podem levar a incapacidades físicas mesmo com acompanhamento multidisciplinar especializado, impactando diretamente na qualidade de vida, independência funcional e participação social e econômica desta população. Frente a isso, evidencia-se a importância de políticas públicas para o diagnóstico precoce e tratamento adequado, a fim de evitar ou recuperar as alterações funcionais, diminuindo também o estigma e exclusão social, característicos desta patologia.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectHanseníase
dc.subjectPessoa com Deficiência
dc.subjectReabilitação
dc.titleEVOLUÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA DE UM PACIENTE COM HANSENÍASE – RELATO DE CASO
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4171


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