Mostrar registro simples

dc.contributor.authorBRUNO NEVES DA SILVA
dc.contributor.authorRAYLA PATRÍCIA DA SILVA ANDRADE SOARES
dc.contributor.authorCAMILA PRISCILA ABDIAS DO NASCIMENTO
dc.contributor.authorRAYANE SARAIVA FELIX
dc.contributor.authorSANDY YASMINE BEZERRA E SILVA
dc.contributor.authorERIKA SIMONE GALVÃO PINTO
dc.creatorUniversidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:39Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:39Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90718
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: a tuberculose permanece como um problema de saúde pública mundial que alcança elevados níveis de incidência e mortalidade em cenários urbanos e rurais. OBJETIVO: identificar as características epidemiológicas de mulheres rurais acometidas pela tuberculose. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo observacional retrospectivo, quantitativo e com utilização de dados secundários, coletados em junho de 2020 a partir de dados disponíveis online no Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Teve-se como população os casos confirmados de tuberculose notificados no período de 2001 a 2019, sendo a amostra estabelecida pelas notificações referentes a mulheres rurais. Utilizou-se as variáveis faixa etária, raça/cor, escolaridade, região de notificação, forma da doença, realização de tratamento diretamente observado, tipo de entrada e encerramento dos casos. A análise dos dados se deu mediante estatística descritiva. RESULTADOS: foram notificados 40.571 casos de tuberculose entre mulheres rurais no período estudado. Os anos que apresentaram maior e menor número de casos, respectivamente, foram os anos de 2003, com 2.771 (6,83%); e 2015, com 1.765 (4,35%) notificações. Com relação à faixa etária, a maioria dos casos foi observada entre mulheres de 20 a 39 anos, que correspondeu a 15.308 (37,73%) registros, seguidos por mulheres de 40 a 59 anos de idade, com 11.352 (27,98%) casos. A raça/cor predominante foi a parda com 19.445 (47,93%) notificações, seguida pela branca, equivalente a 7.882 (19,43%) registros. Quanto à escolaridade, o maior número de notificações se deu entre mulheres com menos de 5 anos de escolaridade formal, seguidas pelas analfabetas, que representaram 8.687 (21,41%) e 7.968 (19,64%) dos casos, respectivamente. A região na qual os casos se concentraram foi a Nordeste, que concentrou com cerca de 22.575 (55,64%) registros, seguida pela Região Norte com 7.915 (19,51%) e pela Região Sudeste com 3.850 (9,49%) casos. A forma predominante foi a pulmonar, que equivaleu a cerca de 35.812 (88,27%) notificações. Das mulheres acometidas, 13.651 (33,65%) realizaram tratamento diretamente observado. A maioria das notificações foi de casos novos, com cerca de 34.236 (84,39%) registros, seguidos por 2.342 (5,77%) casos de recidiva. Cerca de 29.593 (72,94%) dos casos evoluíram com cura. No entanto, destaca-se que 2.519 (6,21%) mulheres abandonaram o tratamento e 778 (1,92%) evoluíram com óbito por tuberculose. CONCLUSÃO: a incidência de tuberculose entre mulheres rurais brasileiras ilustra a permanência da doença como um problema de saúde pública no país. Os casos se concentram em mulheres pardas, de faixa etária economicamente ativa e provenientes de regiões menos desenvolvidas do país, o que denota que a doença persiste enquanto problema social e doença negligenciada, requerendo atenção por parte das políticas públicas e ações de saúde para o seu controle.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectTuberculose
dc.subjectSaúde da população rural
dc.subjectPerfil de saúde;
dc.titleMORBIMORTALIDADE POR TUBERCULOSE EM MULHERES RURAIS BRASILEIRAS
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4164


Arquivos deste item

ArquivosTamanhoFormatoVisualização

Não existem arquivos associados a este item.

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples