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dc.contributor.authorLARESSA CAROLINE LABA
dc.contributor.authorPRISCILA DE LIMA ARAUJO SCALERCIO
dc.creatorEscola de Saúde Pública de São José dos Pinhais
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:13Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:13Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90579
dc.description.abstractIntrodução: A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi instituída pelo SUS em 2006, com prioridade de inserção na atenção primária dentro das ações de promoção e recuperação da saúde. Entre o conjunto das PICs, destaca-se a auriculoterapia, devido aos resultados positivos apresentados, além de sua praticidade de aplicação, segurança e baixo custo. Relacionada ao método de tratamento de microssistemas, a prática utiliza-se da estimulação de pontos no pavilhão auricular (1;2;3). Objetivo: Relatar a experiência de inserção da auriculoterapia pela equipe da assistência farmacêutica local dentro do serviço de uma UBS. Material e métodos: A proposta de inserção da terapia nos atendimentos da unidade surgiu com o intuito de extrapolar o serviço farmacêutico existente a ações de cuidado ao paciente. A partir da sensibilização do gestor e da população através da inserção de auriculotreapia em ações de promoção e prevenção à saúde, a mesma passou a ser ofertada a partir de outubro/2019 em virtude da demanda espontânea gerada, inserida regularmente como acolhimento, atendimento individual e coletivo, e como saúde do trabalhador. Resultados: Durante o período de cinco meses, 393 sessões de auriculoterapia foram realizadas, em 157 pacientes. Os atendimentos individuais representaram 69,7% (n=274) das aplicações, com 64 pessoas. Desses 89,07% eram do sexo feminino, com média de idade de 49,2 anos. Sendo os idosos, 28,13% e crianças e adolescentes, 9,38%. Pacientes encaminhados por outros profissionais de saúde representaram 34,3% da demanda. Dentre as queixas principais para procura da terapia, a dor crônica foi a mais referida (50%), seguida pela ansiedade (25%), fibromialgia (12,5%), enxaqueca (4,7%), e insônia (3,12%). Como atendimento coletivo, a auriculoterapia foi inserida no grupo de controle do tabagismo, com 17 participantes e 37 sessões. Nas ações de promoção e prevenção, 76 usuários foram atendidos e na saúde do trabalhador, 10 profissionais. Os relatos de melhora entre os participantes estimularam a maior procura pelo serviço, gerando de 25 a 30 atendimentos semanais. A alta procura direta e o encaminhamento crescente por outros profissionais esbarraram nas dificuldades observadas de tempo e local apropriados, gerando lista de espera pelo serviço. Considerações finais: A ação demonstrou uma experiência positiva de implementação das PICS. Dentro da assistência farmacêutica, o trabalho com PICS ainda é incipiente, esbarrando nas ações envolvidas no acesso ao medicamento. Os resultados observados na UBS foram satisfatórios, possibilitaram melhora de quadros clínicos, além de estimular a multidisciplinaridade dentro da equipe, resultando na integração do cuidado ao paciente, levando a uma melhor adesão ao tratamento e aumento do vínculo.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectAuriculoterapia
dc.subjectterapia complementar
dc.subjectSistema Único de Saúde;
dc.titleINSERÇÃO DA PRÁTICA DE AURICULOTERAPIA PELO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, UM RELATO DE EXPER
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4018


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