| dc.description.abstract | Resumo: Simulação é a produção intencional de sintomas físicos ou psicológicos motivados por ganhos externos. Difere dos seus principais diagnósticos diferenciais, o transtorno factício, quando há a produção consciente e intencional dos sintomas, sem benefícios secundários, enquanto os transtornos conversivo-dissociativos (somatoformes), os sintomas são inconscientes e involuntários. Visa introduzir o leitor a uma breve visão geral da simulação dos transtornos mentais, seus principais tipos, classificações e diagnósticos diferenciais, assim como correlacionar a teoria com a prática profissional nas áreas da Psiquiatria, Psicologia e Medicina Ocupacional. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com a ajuda de descritores específicos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, e de indexações no Pubmed, BVS, Scielo e Google Acadêmico nos últimos 30 anos (1990 – 2020). Por meio dos materiais selecionados, comprovou-se que, a cada ano, aumenta-se ainda mais o número de indivíduos que se utiliza da simulação, principalmente, nos âmbitos clínico, judiciário e previdenciário. Este estudo visa conscientizar o médico sobre o tema, além de adverti-lo quanto aos riscos e consequências do seu desconhecimento. Para isso, há a necessidade de uma rigorosa propedêutica médica para o diagnóstico diferencial. Sugere-se, então, o aprofundamento no tema e a melhora no quadro estatístico atual. | pt_BR |
