Gerenciamento de resíduos sólidos : a evolução do processo de destinação e diposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte no período compreendido entre 2001 a 2021
Resumo
Resumo: A gestão de resíduos sólidos urbanos contempla políticas públicas específicas ligadas ao planejamento e gerenciamento, sendo uma etapa importante do processo deste a escolha do destino dos diferentes tipos de resíduos até a disposição final, considerando o final do ciclo de qualquer material. Portanto, a destinação e a disposição final ambientalmente adequadas são essenciais para a manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado, para que menos áreas sejam contaminadas e degradadas. A partir de dados apresentados pelo governo do estado de Minas Gerais, foi possível observar e analisar a evolução do gerenciamento de resíduos sólidos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) ao longo de 20 anos. Em 2001, dos 34 municípios da RMBH apenas três faziam a disposição final de resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários. Outros dois municípios faziam a destinação para unidade de triagem e compostagem (UTC), enquanto 29 faziam o descarte em lixões. A partir das políticas públicas implementadas ao longo dos 20 anos, principalmente depois da implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), um novo panorama foi observado. Em 2021, 32 municípios estavam realizando a disposição final de seus resíduos sólidos em aterros sanitários, um em UTC e um ainda fazia descarte em lixão. Porém, considerando que a disposição final não deve ser o destino único e que devem ser inseridas no processo as etapas de coleta seletiva, separação, tratamento, reaproveitamento, reuso e/ou reciclagem, observou-se que apenas um município destina os resíduos para UTC, ou seja, neste ponto ainda há muito no que se avançar em termos de gerenciamento de resíduos sólidos.
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