Vivências alternativas na educação para a ressignificação do olhar de uma (nova) educadora
Resumo
Resumo: O presente memorial expõe as ações significativas vivenciadas durante a caminhada coletiva na Especialização em Alternativas para uma Nova Educação da qual resulta o Projeto: Vivências Alternativas na Educação para a ressignificação do olhar de uma (nova) educadora. As vivências foram realizadas em comunidades de aprendizagens experienciadas em Palhoça - SC, Heliópolis Bairro Educador em São Paulo SP, IV Conferência Nacional de Alternativas para uma Nova Educação/CONANE Brasília DF e Escola Indígena Pindoty na Ilha da Cootinga Baía de Paranaguá - PR, durante o período de Dezembro do ano de 2018 a Novembro de 2019. A decisão de ingressar em ANE, surgiu da necessidade de um novo olhar que mediasse a construção do desafio a frente da experiência de algo transformador que contribuísse com a ressignificação da comunidade escolar para a qual havia entrado recentemente, disposição aguçada após assistir a Conferência Regional CONANE Caiçara, ocorrida na Sede da UFPr Litoral no ano de 2018. As crescentes manifestações que precisamos parar de perpetuar uma educação que não atende mais as angústias e desejos dos nossos educandos, exigem esforço de rompermos paradigmas que nos constituem fortemente e abrirmos novas possibilidades de "espaços vazios", sem os quais não há possibilidade de mudança. Para este rompimento e construção de um novo caminho não há fórmula, receita, método ou manual a ser seguido solitariamente, demanda de esforço coletivo entre eu e o outro no mesmo espaço de trocas onde ninguém precisa se anular para que o outro tenha ascensão. Autonomia, Responsabilidade e Solidariedade são os pilares condutores de todas as ações de pensar, sentir e agir dentro dos princípios de Interculturalidade, Interexperencialidade, Interdisciplinaridade, Intergeracionalidade, Interinstitucionalidade e Interterritorialidade. Este memorial visa compartilhar o experiencial, como mediador do fazer docente, componente necessário para formação humana e profissional do educador. Verifica-se na idealização dos espaços educadores vivenciados, a resiliência das comunidades como protagonistas de todo processo transformador.