Relação entre atividade física, aptidão cardiorrespiratória e proteína C-reativa
Resumo
Resumo: No Brasil, entre os anos de 1979 e 1997, a análise de mortalidade apontou as doenças cardiovasculares como sendo as maiores causas de óbito, sendo responsável pela média de 32% das mortes ocorridas nesse período. Estudos de base populacional demonstraram que níveis elevados de vários mediadores inflamatórios, entre homens e mulheres aparentemente saudáveis provaram ter importante predição para futuros eventos cardíacos. Para identificar e controlar o processo inflamatório alguns fatores podem ser avaliados tais como as lipoproteínas de baixa densidade, as citocinas pró-inflamatórias como a interleucina-1, moléculas de adesão como as selectinas (ICAM-1), estímulos inflamatórios com efeitos hepáticos, por exemplo, a interleucina-6 ou os produtos da estimulação hepática, tais como o soro amilóide A, a proteína C-reativa (PCR) entre outros biomarcadores de fase aguda. Estudos têm evidenciado que a atividade física e a aptidão cardiorrespiratória vêm sendo inversamente relacionadas com o nível plasmático de PCR. Neste sentido, este trabalho tem o intuito revisar informações sobre a correlação da atividade física e da aptidão cardiorrespiratória com os níveis de PCR, a fim de esclarecer também eventuais dúvidas sobre as doenças arteriais coronarianas, os fatores de risco relacionados à PCR, bem como a relação da PCR com a pressão arterial, o diabetes e com as variáveis antropométricas IMC, circunferência da cintura e percentual de gordura.
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- Educação física [7]