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dc.contributor.advisorFraiz, Fabian Calixto, 1963-pt_BR
dc.contributor.authorMenoncin, Bruna Letícia Vessoni, 1990-pt_BR
dc.contributor.otherMenezes, José Vitor Nogara Borges de, 1962-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologiapt_BR
dc.date.accessioned2022-08-08T12:12:20Z
dc.date.available2022-08-08T12:12:20Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/77511
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Fabian Calixto Fraizpt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. José Vitor Nogara Borges de Menezespt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Defesa : Curitiba, 06/04/2022pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Odontopediatriapt_BR
dc.description.abstractResumo: O nível de alfabetismo em saúde bucal (ASB) de um indivíduo influencia nas suas tomadas de decisão em relação à sua saúde bucal e daqueles que dependem dele, como no caso das crianças. De maneira geral, o conhecimento sobre o nível de ASB de uma população pode facilitar o estabelecimento de estratégias de promoção e educação em saúde adequadas e eficientes para, por exemplo, prevenir a cárie dentária em crianças em idade pré-escolar. Embora exista uma recomendação para que os indivíduos busquem atendimento odontológico para crianças nos primeiros anos de vida, não se sabe qual o impacto do nível de ASB parental na decisão de quando levar a criança para a primeira consulta odontológica. Ainda pouco se sabe se há diferenças no consumo de alimentos cariogênicos entre população brasileira residentes nos EUA e famílias americanas. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar a associação entre o nível de ASB de pais ou responsáveis e a ocorrência do primeiro atendimento odontológico para seus filhos (primeira etapa, capítulo I), e comparar os padrões de consumo de alimentos cariogênicos de crianças brasileiras, filhos de brasileiros residentes nos EUA com famílias americanas e com as brasileiras residentes no Brasil, além do nível parental de ASB desses grupos (segunda etapa, capítulo II). Para a metodologia da primeira etapa (capítulo I), foi desenvolvido um estudo observacional transversal envolvendo 665 pais ou responsáveis de crianças de 2 a 5 anos de idade, de ambos os sexos residentes de Curitiba, Brasil. Na segunda etapa (capítulo II), foram também obtidos dados, através de estudo observacional transversal, de 264 pais ou responsáveis de crianças na mesma faixa etária residentes de Boston, Estados Unidos. Os pais ou responsáveis pelas crianças receberam um questionário autoaplicável contendo questões envolvendo aspectos socioeconômicos e demográficos, a percepção parental da condição de saúde bucal da criança, frequência diária de consumo de alimentos cariogênicos ultraprocessados e a primeira visita da criança ao dentista. Para a avaliação do consumo de alimentos cariogênicos foram considerados os cinco principais alimentos ultraprocessados com potencial cariogênico indicados pela Organização Panamericana de Saúde como as principais fontes de açúcares livres na América Latina. Para a avaliação do ASB parental foi utilizado o Oral Health Literacy-Adult Questionnaire (OHL-AQ), para comportamento alimentar parental frente a educação alimentar infantil, foram selecionados alguns domínios do Parental Mealtime Action Scale (PMAS). As associações entre a primeira visita ao dentista (PVD) e cada covariável foram inicialmente avaliadas através de Regressão de Poisson Univariada com variância robusta. As variáveis com valor de p<0,20 foram incluídas no modelo Múltiplo de Regressão de Poisson. Apenas as variáveis com 5% de significância permaneceram no modelo final (capítulo I). No capítulo II, o teste de comparação múltipla utilizado para verificar a diferença entre os grupos foi o post hoc de Kruskal Wallis com correção de Bonferroni. Para as Variáveis categóricas foi realizado o teste de Qui-quadrado. Considerou-se 5% de significância para a análise. Os resultados do primeiro capítulo mostraram que, entre as crianças brasileiras 51,6% eram meninos, com idade média 3,7 anos (DP=1,0). A maioria dos respondentes eram pai ou mãe do menor (97,6%), com idade média de 32,7 anos (DP=7,3) e 46,4% apresentavam escolaridade até o ensino médio. Em relação ao perfil familiar em que os pré-escolares estão inseridos, 60,6% dos pais ou responsáveis apresentam estado civil em união estável e a média da renda mensal per capital domiciliar foi de R$ 685,90 (DP=455,20). A maioria dos pais ou responsáveis (82,9%) considerou a condição de saúde bucal da criança como boa, 26,4% e 15,4% relataram que a criança já tinha tido a experiência de cárie dentária e de dor dentária, respectivamente. A média diária de frequência de consumo de alimentos cariogênicos ultraprocessados foi de 1,64 (DP=1,75). O menor nível parental de ASB esteve associado com uma maior prevalência de crianças que nunca foram ao dentista (p=0,043), independente das demais variáveis: escolaridade dos pais (p=0,002), estado civil (p=0,024) e relato parental de cárie e dor dentária na criança (p=0,005). Os resultados do segundo capítulo mostraram que as famílias brasileiras residentes nos EUA apresentam mais semelhanças com as famílias americanas residentes nos EUA do que com as famílias brasileiras residentes no Brasil em relação ao responsável trabalhar na área da saúde, estado civil, escolaridade dos pais, relato parental da condição de saúde bucal da criança, relato parental de cárie e dor dentária na criança, presença de dentes restaurados na criança, consumo infantil de alimentos cariogênicos ultraprocessados, domínio do PMAS referente ao consumo de frutas e hortaliças, domínio do PMAS referente ao modelo parental de consumo de guloseimas, domínio do PMAS referente ao limite estabelecido para o consumo infantil de guloseimas e ASB parental. Pode-se concluir que o ASB parental influencia a busca por atendimento odontológico para seus filhos. Além disso, os filhos de brasileiros residentes nos EUA têm uma alimentação, em relação ao consumo de alimentos cariogênicos, mais próxima das crianças americanas do que o padrão de consumo das crianças brasileiras.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The Oral Health Literacy (OHL) level of an individual influences their decision-making about their oral health and those who depend on them, as in the case of children. In general, knowledge about the OHL level in a population can facilitate the establishment of adequate and efficient health promotion and education strategies to, for example, prevent dental caries in preschool-age children. Although there is a recommendation for individuals to seek dental care for children in the early years of life, it is not known the impact of parental OHL level on the decision of when to take the child to the first dental visit. In addition, little is known about the characteristics of consumption of cariogenic foods by Brazilians residing in the U.S. Thus, the objectives of this study were to evaluate the association between the level of ASB of parents or guardians and the occurrence of the first dental care for their children (first stage, chapter I), and to compare the patterns of consumption of cariogenic foods of Brazilian children, children of Brazilians residing in the U.S. and American children, in addition to the parental level of ASB of those groups (second stage, chapter II). For the methodology of the first stage (chapter I), a cross-sectional observational study was developed involving 665 parents or guardians of children aged 2 to 5 years, of both sexes, residing in Curitiba, Brazil. In the second stage (Chapter II), data were also obtained through a cross-sectional observational study of 264 parents or guardians of children in the same age group residing in Boston, United States. Parents or guardians of the children received a self-administered questionnaire containing questions involving socioeconomic and demographic aspects, parental perception of the child's oral health condition, daily frequency of consumption of ultra-processed cariogenic foods, and the child's first visit to the dentist. To evaluate the consumption of cariogenic foods, the five main ultraprocessed foods with cariogenic potential were considered, indicated by the Pan American Health Organization as the main sources of free sugars in Latin America. For the assessment of parental OHL, the Oral Health Literacy-Adult Questionnaire (OHL-AQ), and for parental eating behavior in relation to children's food education, some selected domains from the Parental Mealtime Action Scale (PMAS) were used. Associations between the first dental visit (FDV) and each co-variable were initially evaluated by Univariate Poisson Regression with robust variance. Variables with a pvalue < 0.20 in the univariate model were included in the Multiple Poisson Regression model with robust variance. Only variables with 5% significance remained in the final model (chapter I). In Chapter II, the multiple comparison test used to verify the difference between the groups was the Kruskal Wallis post hoc test with Bonferroni correction. For categorical variables, the Chi2 test was performed. A significance level of 5% was considered for the analysis. Results of the first chapter showed that, among Brazilian children, 51.6% were boys, with a mean age of 3.7 years (SD=1.0). Most guardians were the child's father or mother (97.6%), with a mean age of 32.7 years (SD=7.3) and 46.4% had educational level up to high school. Concerning the family profile in which preschoolers are inserted, 60.6% of parents or guardians have marital status in a stable union and the average monthly income per household capital was R$685.90 (SD=455.20). Most parents or guardians (82.9%) considered the child's oral health condition to be good, 26.4% and 15.4% reported that the child had already experienced dental caries and dental pain, respectively. The daily mean frequency of consumption of ultra-processed cariogenic foods was 1.64 (SD=1.75). The lowest parental OHL level was associated with a higher prevalence of children who had never been to the dentist (p=0.043), regardless of the other variables: parents' educational level (p=0.002), marital status (p=0.024), and parental report of caries and dental pain in children (p=0.005). Results from the second chapter showed that Brazilian families residing in the USA present more similarities with American families residing in the USA than with Brazilian families residing in Brazil in relation to the person responsible for working in the health area, marital status, formal education, parental report of the child's oral health condition, parental report of caries and dental pain in the child, presence of restored teeth in the child, children's consumption of ultra-processed cariogenic foods, PMAS domain referring to the consumption of fruits and vegetables, PMAS domain referring to the parental model of sweets consumption, the domain of the PMAS regarding the limit established for children's consumption of sweets and parental ASB. It can be concluded that parental OHL influences the search for dental care for their children. In addition, children of Brazilians residing in the U.S. have a cariogenic food consumption closer to that of American children than Brazilian children.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languageMultilinguapt_BR
dc.languageTexto em português e inglêspt_BR
dc.languageporengpt_BR
dc.subjectCáries dentáriaspt_BR
dc.subjectOdontalgiapt_BR
dc.subjectConsumo alimentarpt_BR
dc.subjectPré-escolarpt_BR
dc.subjectOdontologiapt_BR
dc.titleAlfabetismo em saúde bucal e práticas alimentares em pré-escolares : análise comparativa entre famílias brasileiras e americanaspt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


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