A cadeia textil e de confecções : a inserção internacional do Brasil frente a queda das barreiras comerciais
Resumo
Resumo: Motor da Revolução Industrial, o Setor Têxtil quase sempre esteve intimamente ligado ao desenvolvimento das grandes nações e na grande maioria dos países em desenvolvimento. No Brasil, o setor esteve na dianteira da industrialização ocorrida a partir da terceira década do século XX. Dada esta importância, acordos comerciais internacionais foram gerados sempre procurando, de uma forma ou outra, defender a indústria dos países com maior poder de barganha. A partir de 1o de janeiro de 2005 a proteção ao mercado têxtil mundial chegou ao fim com a queda do último dos acordos: o Acordo dos Têxteis e Vestuários, baseado em cotas. No Brasil foram 40 anos de protecionismo que assegurou ao setor uma modesta porém crescente participação no mercado mundial em todos os elos da cadeia têxtil. De maneira gradual e acompanhando o histórico dos acordos internacionais, a Teoria Ricardiana das Vantagens Comparativas (1817) foi dando espaço ao Método Porter (1980), onde as empresas brasileiras procuraram, a partir de uma estratégia de vantagens competitivas, diferenciar seus produtos frente aos grandes países produtores de commodities têxteis como a China e a índia. Para compreender completamente o tamanho deste mercado é preciso saber caracterizar os elos da cadeia têxtil e identificar historicamente qual o tratamento que foi dado desde o início da industrialização brasileira. Sendo assim, aprofunda-se a pesquisa nos acordos protecionistas e no comportamento histórico da industrialização brasileira compreendendo o estágio atual de competitividade da cadeia têxtil. Esta monografia, por meio de entrevistas com empresários e consultas a sindicatos patronais, identifica entraves impostos pelo conjunto da sociedade e procura apontar alternativas que venham possibilitar a transformação do Brasil em um gigante exportador têxtil.
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- Ciências Econômicas [2072]