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dc.contributor.advisorBento, Paulo Cesar Barauce, 1963-pt_BR
dc.contributor.authorMattos, Fernanda de, 1987-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.date.accessioned2022-06-29T22:06:44Z
dc.date.available2022-06-29T22:06:44Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/75890
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Paulo Cesar Barauce Bentopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 21/02/2022pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 116-125pt_BR
dc.description.abstractResumo: A inatividade física e o comportamento sedentário são os principais fatores comportamentais associados à redução da aptidão física, declínio funcional, e aumento dos fatores de risco para doenças crônicas em idosos. A prevalência de inatividade física e comportamento sedentário tem aumentado nesta população, especialmente durante a pandemia de COVID-19, no período em que as medidas de prevenção contra a infecção contemplavam restrições ao convívio social. Nesse sentido, manter a prática de atividades físicas de forma segura tornou-se essencial. Nesta tese foram desenvolvidos dois estudos a fim de verificar o impacto do nível de atividade física e do comportamento sedentário em indicadores de saúde e qualidade de vida de idosos, e na sequência comparar os efeitos de um programa de exercícios multicomponente e de um programa para mudança de comportamento nos indicadores de saúde, qualidade de vida, atividade física e comportamento sedentário. O primeiro estudo teve delineamento transversal, e foram comparadas as características antropométricas, função cognitiva, nível de atividade física, funcionalidade e qualidade de vida, entre idosos ativos e insuficientemente ativos; e idosos com pouco, moderado ou muito comportamento sedentário. Os resultados indicam que, independentemente do nível de atividade física, o tempo dispendido em comportamento sedentário apresentou associação com o aumento de fatores de risco metabólicos, redução da mobilidade funcional, e pior percepção de capacidade funcional. Por outro lado, idosos ativos (que realizam mais de 150 minutos por semana de atividades moderadas) apresentaram melhor percepção da capacidade funcional, melhor mobilidade funcional, maior força e potência muscular nos membros inferiores em comparação com idosos insuficientemente ativos. O segundo estudo avaliou e comparou os efeitos de doze semanas de um programa de exercícios multicomponente realizado em domicílio com 3 sessões semanais síncronas (GTMC), e de um programa de estratégias para mudança de comportamento conduzido do mesmo modo, com uma sessão semanal (GCOM), e um grupo de controle sem exercícios (GC). Os desfechos avaliados foram os mesmos do primeiro estudo, e as medidas foram obtidas em três instantes de tempo (inicial AV1, após a intervenção AV2, e 12 semanas após AV3). Observou-se aumento na atividade física dos dois grupos que receberam intervenção na AV2, seguida de redução na AV3. No entanto, apenas o GTMC atingiu a recomendação de 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana. Os grupos GCOM e GTMC reduziram o comportamento sedentário diário em 20 e 43 minutos respectivamente, enquanto o GC aumentou em aproximadamente 1 hora e 20 minutos. Em relação à funcionalidade, no GTMC houve aumento da força de membros inferiores (sentar e levantar 5 vezes) e superiores (força de preensão manual); e no GCOM foi observado aumento na velocidade da marcha após a intervenção, mas os efeitos não permaneceram após 12 semanas (AV3). Os achados deste estudo podem ser considerados clinicamente relevantes para a manutenção da saúde, qualidade de vida e prevenção do agravo de condições crônicas em idosos. Ambos os programas são uma alternativa viável para o aumento da atividade física e redução do comportamento sedentário em situações de restrição de participação social.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Physical inactivity and sedentary behavior are the main behavioral factors associated with reduced physical fitness, functional decline, and increased risk factors for chronic diseases in older adults. The prevalence of physical inactivity and sedentary behavior has increased in this population, especially during the COVID-19 pandemics, when actions to prevent infection included social life restrictions. Thus, safely maintaining physical activity has become essential. In this thesis, two studies were conducted to verify the impact of physical activity level and sedentary behavior on health and quality of life indicators in older adults and then to compare the effects of a multicomponent exercise program and a program for behavior change on health outcomes, quality of life and physical activity. The first study, a cross-sectional design, compared anthropometric characteristics, cognitive function, physical activity level, functionality, and quality of life between active and insufficiently active older adults; and elderly who spent little, moderate or a lot of time in sedentary behavior. The main findings indicate that regardless of physical activity, time spent in sedentary behavior is associated with increased metabolic risk factors, reduced functional mobility, and worse perception of functional capacity. On the other hand, active elderly (who achieve more than 150 minutes of moderate physical activity per week) presented a better perception of functional capacity, better functional mobility, and greater strength and muscle power in the lower limbs compared to insufficiently active elderly. The second study compared the effects of twelve weeks of a multicomponent home-based exercise program with three weekly online supervised sessions (GTMC), and a similarly conducted behavior change strategies program with one weekly session (GCOM) and a non-exercise control group (CG). The outcomes assessed were the same as in the first study, and measurements were obtained at three-time points (baseline AV1, after intervention AV2, and 12 weeks later AV3). There was an increase in physical activity in the groups that received intervention in AV2, followed by a reduction in AV3. However, only the GTMC reached the recommendation of 150 minutes of moderate physical activity per week. The GCOM and GTMC groups reduced daily sedentary behavior by 20 and 43 minutes, respectively, while the GC increased it by approximately 1 hour and 20 minutes. Regarding physical function, in GTMC there was an in crease inlower limbs muscle strength (5 times sit-to-stand) and upper limbs strength (handgrip strength); and in GCOM, an increase in gait speed was observed after the intervention, but the effects were not retained after 12 weeks (AV3). The findings of this study may be considered clinically relevant for the maintenance of health, quality of life, and prevention of worsening of chronic conditions in older adults. Additionally, both programs are a feasible alternative to increase physical activity and reduce older adults' sedentary behavior during social participation restrictions.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectAtividade físicapt_BR
dc.subjectExercícios físicos para idosospt_BR
dc.subjectEstilo de Vida Sedentáriopt_BR
dc.subjectSedentarismopt_BR
dc.subjectEducação Físicapt_BR
dc.titleEfetividade de um programa de exercícios multicomponente na saúde de idosospt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


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