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dc.contributor.advisorArce-Gomez, Bentopt_BR
dc.contributor.authorMoliterno, Ricardo Albertopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Genéticapt_BR
dc.date.accessioned2022-05-10T18:02:33Z
dc.date.available2022-05-10T18:02:33Z
dc.date.issued1984pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/75622
dc.descriptionOrientador: Bento Arce-Gomespt_BR
dc.descriptionDissertaçao (mestrado) -Universidade Federal do Paraná. Curso de Pós-Graduaçao em Genética Humanapt_BR
dc.description.abstractResumo: A hepatite viral A se caracteriza por um processo inflamatório agudo das células hepáticas, causado por um RNA enterovirus de 27nm após um período de incubação de 26 ± 10 dias. A transmissão deste vírus se dá pela via fecal-oral, atingindo principalmente crianças entre 5 e 14 anos. Não foram notificados casos crônicos desta doença. Sintomas como anorexia, náusea, febre, dor abdominal e icterícia, associados a níveis elevados de transaminase glutâmico oxalacética (GOT), transaminase glutâmico pirúvica (GPT) e bilirrubina sérica são sugestivos de hepatite viral. Especificamente, esta doença pode ser diagnosticada pela pesquisa do anticorpo anti-vírus da hepatite A (HAV-M). Com o objetivo de definir um componente genético para a susceptibilidade e/ou resistência à hepatite viral A, foram tipados, para os antígenos HLA, 47 indivíduos acometidos por esta doença durante um surto epidêmico ocorrido no mês de março de 1983 em Paranaguá, Paraná. O diagnóstico foi estabelecido através de dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. O grupo controle consiste de 53 indivíduos normais, residentes na mesma localidade dos pacientes e pareados com estes em termos de sexo, idade, grupo étnico e classe social. Para a realização das tipagens, foram isolados linfócitos do sangue venoso, basicamente de acordo com a técnica de BÖYUM (1968). As especificidades HLA foram definidas através de uma bateria de antisoros do National Institute of Health dos E.E.U.U. (NIH), os quais permitiram a detec ção de 8 especificidades HLA-A e 15 especificidades HLA-B, pelo teste de microlinfocitotoxicidade dependente de complemento (TERASAKI & Mc CLELLAND, 1964; TERASAKI et al., 1978). A atividade citotóxica dos antisoros foi avaliada pelo método de citofluorocromasia, descrito por BODMER & BODMER (1977). Os resultados obtidos mostram uma freqüência mais alta do antígeno HLA-A9 nos pacientes (44,7%) em relação aos controles (15,1%) e, conseqüentemente, uma associação positiva entre o antígeno HLA-A9 e hepatite viral A (x2 = 10,59; Pc<0,05). O cálculo do Risco Relativo (RR) mostra que os indivíduos HLA-A9 positivos apresentam 4,5 vezes maior chance de desenvolver hepatite A, em relação aos indivíduos não HLA-A9. Além desta associação positiva, observou-se uma associação negativa entre o antígeno HLA-A3 e a doença em estudo (2,1% vs 22,6%). No entanto, esta associação deixa de ser significativa quando é feita a correção do valor de P (X2 = 7,54; Pc>0,05). A partir destes resultados, ficou demonstrada a ação de um componente genético para a susceptibilidade à hepatite viral A, bem como a possibilidade da resistência a esta doença também estar sob controle genético.pt_BR
dc.format.extent73f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.titleHLA e suscetibilidade genética a hepatite viral Apt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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