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dc.contributor.advisorFoerster, Luis Amilton, 1947-pt_BR
dc.contributor.authorIede, Edson Tadeupt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Entomologia)pt_BR
dc.date.accessioned2022-06-29T15:57:30Z
dc.date.available2022-06-29T15:57:30Z
dc.date.issued1980pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/74341
dc.descriptionOrientador: Luís Amilton Foersterpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Curso de Pós-Graduação em Entomologiapt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 80-82pt_BR
dc.description.abstractResumo: Foi realizada a revisão da literatura sobre a biologia, ocorrência estacional e danos de Epinotia aporema (Walsingham, 1914) ( Lepidoptera: Tortricidae). No laboratório foi estudada a biologia de E. aporema, assim como o efeito da dieta alimentar na longevidade do adulto, fecundidade das fêmeas e fertilidade dos ovos. No campo verificou-se o efeito do ataque desta espécie em diferentes períodos de desenvolvimento da soja. Os experimentos de laboratório desenvolveram-se em câmara climatizada, a 25±1°C, umidade relativa de 70±5% e um fotoperíodo de 12 horas. Para as larvas, foram oferecidos como alimento brotos novos de soja do cultivar 'Davis'; as dietas alimentares dos adultos constituíram-se de água e uma solução de mel a 10% diluído em água. A duração média do período de incubação dos ovos foi de 4,12 dias para os ovos provenientes de fêmeas alimentadas com mel e 4,17 dias para os ovos provenientes de fêmeas alimentadas com água, não se apresentando estatisticamente diferentes entre s i. A larva apresentou cinco instares, sendo a duração média do período larval de 12,94 dias; para machos e fêmeas esta duração foi de 12,84 e 12,75 dias, respectivamente. A maior mortalidade larval foi verificada no primeiro ínstar (5,28%) e a porcentagem acumulada de mortalidade no final do período larval foi de 20,73%. Foi determinada a largura media das cápsulas cefálicas para todos os instares. A duração média do período de pré-pupa foi de 1,92 dias; para machos e fêmeas esta duração foi de 1,99 e 1,85 dias respectivamente. A duração média do estágio de pupa foi de 9,58 dias, sendo de 9,84 dias para machos e 9,33 dias para fêmeas. O ciclo evolutivo durou em média 28,29 dias; para machos e fêmeas esta duração foi de 28,67 e 27,93 dias respectivamente, encontrando-se diferença significativa entre os sexos. A mortalidade no final do ciclo evolutivo foi de 31,30%. A razão de sexos foi de 0,94 (macho) : 1 (fêmea). A duração média dos períodos de pré-postura, postura e pós-postura foi de 5,94, 8,72 e 2,33 dias para as fêmeas alimentadas com mel e de 3,33, 3,67 e 1,00 dias para as fêmeas alimentadas com água. Das 23 fêmeas acasaladas em cada dieta alimentar, 18 (78,3%) das alimentadas com mel realizaram posturas, enquanto que apenas três (13,0%) das alimentadas com água efetuaram-nas. O número médio de posturas das fêmeas alimentadas com mel foi de 8,39 e das alimentadas com água, 3,67 posturas. O número total de ovos por fêmea e o número médio de ovos por postura para as fêmeas alimentadas com mel foram em média 181,28 e 22,62 ovos; para as fêmeas alimentadas com água estas médias foram de 12,00 e 3,17 ovos. A fertilidade dos ovos provenientes das fêmeas alimentadas com mel alcançou uma média de 78,83%, enquanto que para as fêmeas alimentadas com água esta média foi de 54,63%. A longevidade dos adultos de E. aporema, independentemente do sexo, criados individualmente e alimentados com mel foi em média de 16,30 dias, e dos criados individualmente e alimentados com água foi de 4,83 dias. Os insetos adultos acasalados, alimentados com mel, independentemente do sexo, apresentaram uma longevidade média de 14,28 dias, enquanto que os acasalados alimentados com água tiveram uma média de 5,65 dias. Quando não se considerou o sexo, não houve diferença significativa na longevidade dos adultos criados isoladamente ou acasalados, tanto no mel como na água. Quanto ao sexo, a longevidade das fêmeas criadas individualmente e alimentadas com mel foi em média de 20,30 dias e a dos machos 12,30 dias; as fêmeas acasaladas nesta dieta apresentaram uma média de 16,04 dias e os machos 12,52 dias. A longevidade média das fêmeas criadas individualmente, alimentadas com água, foi de 4,75 dias e a dos machos 4,90 dias; as fêmeas acasaladas nesta dieta apresentaram uma media de 5,83 dias e os machos 5,48 dias. Foi instalado um experimento no campo, no Município da Lapa, Paraná, utilizando-se soja do cultivar 'UFV-1', contendo cinco tratamentos com quatro repetições, com o objetivo de se verificar o efeito do ataque de E. aporema, em diferentes períodos de desenvolvimento da soja. Para a obtenção de altas porcentagens de ataque nos tratamentos, foram realizadas infestações artificiais, que foram proporcionais ao número de larvas existentes em outros locais da cultura. As maiores porcentagens de plantas atacadas foram verificadas nos tratamentos com larvas durante todo o ciclo de desenvolvimento da soja (CL), com larvas no período vegetativo (LV) e com larvas no período da floração(LF), com 86,75%, 83,50% e 65,50% de plantas atacadas respectivamente. A menor porcentagem ocorreu no tratamento com larvas no período reprodutivo da soja (LR), com 45,00% de plantas atacadas, e na testemunha, onde não foi permitido o ataque de larvas. As altas porcentagens de plantas danificadas observadas, principalmente durante os períodos vegetativo e de floração da soja, afetaram consideravelmente a altura das plantas e a altura de inserção das vagens nos tratamentos com larvas no período vegetativo (LV), com larvas no período da floração (LF) e com larvas durante todo o ciclo (CL), evidenciando que o ataque nos períodos vegetativo e de floração altera estas características agronômicas da soja. Os tratamentos com larvas no período vegetativo (LV) e com larvas durante todo o ciclo (CL) apresentaram um maior número de ramificações laterais, concluindo-se que o ataque durante os estágios de crescimento impede a planta de crescer apicalmente e, para compensar, emite ramos laterais. A análise estatística não acusou diferenças significativas entre os tratamentos quanto ao número total de vagens por planta, número de vagens com grãos, número de grãos por planta e número médio de grãos por vagem. Os maiores rendimentos ocorreram nas parcelas com larvas no período reprodutivo e na testemunha, enquanto que os menores valores foram registrados nas parcelas desprotegidas durante todo o ciclo da soja, durante o período vegetativo e durante o período da floração da soja.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: A literature review on the biology, seasonal fluctuation and plant damage of Epinotia aporema (Walsingham, 1914) (Lepidoptera: Tortricidae), was carried out. In laboratory, the biology and the effect of the adult's diet on longevity, fecundity and fertility was studied in a constant temperature room at 25±1°C and a relative humidity of 70±5% and a 12 hours photoperiod. Larvae were fed soybean buds, cultivar 'Davis', and the adults were provided with either water or a 10% honey solution in water, as food. The mean incubation period of the eggs was 4.12 days for eggs laid by females fed on honey, and 4.17 days for those fed on water, with no statistical significance between them. The larval period lasted on average 12.94 days, and went through five instars; duration of the larval stage for males was 12,84 days and for females 12.75 days. Larval mortality was higher in the first instar (5.28%), and at the end of the larval stage reached 20.73%. The length of the head capsule was measured for all instars. The mean pre-pupal stage lasted 1.92 days; for males this period was 1.99 days and for females 1.85 days. The pupal stage had on average 9.58 days, being 9.84 days for males and 9.33 days for females. The evolutive cycle lasted on average 28.29 days, with the males showing a longer period (28.67 days) than the females (27.93 days). Mortality at the end of the evolutive cycle reached 31.30%. The sex ratio in laboratory was 0.94 (male) : 1 (female). The stages of pre-oviposition, oviposition and post-oviposition lasted respectively 5.94, 8.72 and 2.33 days for females fed the honey solution, whereas those fed on water had these periods reduced to 3.33, 3.67 and 1.00 days respectively. Of the 23 paired females kept in each diet, 18 (78.3%) layed eggs when fed honey, and only three (13.0%) oviposited in the water diet. The average number of egg-masses of honey-fed females was 8.39, and those fed water was 3.67 egg-masses. The total number of eggs per females and the mean number of eggs in each oviposition for females fed on honey were 181.28 and 22.62 eggs respectively, and for females fed on water the means were 12.00 and 3.17 eggs. The fertility of eggs from females in the honey diet reached 78.83%, whereas females fed with water was on average 54.63%. The adult longevity of E. aporema for specimens reared individually and fed with honey was on average 16.30 days, and those reared on water was 4.83 days. For paired insects reared on honey, the longevity was on average 14.28 days, and those reared on water had a longevity of 5.65 days. The results indicate no difference in longevity for adults reared individually or paired, in both diets, independently of their sex. When considering the sex, the mean longevity of females reared individually and fed on honey was 20.30 days, and for males 12.30 days; paired females in this diet presented an average of 16.04 days and males 12.52 days. Females reared individually on water had a mean longevity of 4.75 days and males 4.90 days. Paired females in this diet lived for 5.83 days and males 5.48 days. A field experiment was conducted to evaluate the effect of budworm damage on soybean development and yield. The experiment was carried out in Lapa, PR, with 'UFV-1' soybeans, with five treatments and four replicates per treatment. To ensure high levels of damage, budworms were introduced in the plots where attack was allowed, and the introductions were proportional to the abundance of larvae in the field. The highest percentages of damaged plants were observed in the plots where larvae were allowed throughout the cycle (CL), in the treatment with larvae in the vegetative stage (LV), and in the flowering stage (LF), with 86.75%, 83.50% and65.50% of damaged plants respectively. The lowest proportion of damaged plants was found in the plots where larvae were allowed only in the reproductive stage of soybean, and in those where no damage was permitted (control). The high percentage of damaged plants during the vegetative and flowering stages, considerably affected the height of the plant and the insertion height of the first pod. Plots with larvae during the vegetative stage and larvae throughout the soybean season showed an increase in the number of secondary branches, indicating that infestations during the growth stages preclude the apical development of the plants, and to compensate they produce lateral branches. No statistical differences were found among treatments regarding the total number of pods per plant, number of pods with grains, number of grains per plant and mean number of seeds per pod. The highest yields were found in the plots with larvae during the reproductive stage and control with no damage. The lowest yields occurred in the plots with larvae throughout the cycle, and with larvae in the vegetative and flowering stages.pt_BR
dc.format.extent114p. : il., grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectSoja - Doenças e pragaspt_BR
dc.subjectLepidopteropt_BR
dc.subjectInsetos nocivos e uteis - Controlept_BR
dc.subjectEntomologiapt_BR
dc.subjectZoologiapt_BR
dc.titleBiologia de Epinotia aporema (Walsingham, 1914)(Lepidoptera : Tortricidae)e efeito de seu ataque em diferentes períodos de desenvolvimento da sojapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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