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dc.contributor.advisorLacerda, Roseli Boerngen de, 1955-pt_BR
dc.contributor.authorPigatto, Giannapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologiapt_BR
dc.date.accessioned2022-06-28T18:01:58Z
dc.date.available2022-06-28T18:01:58Z
dc.date.issued2004pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/74303
dc.descriptionOrientadora: Drª Roseli Boerngen de Lacerdapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Farmacologiapt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 112-116pt_BR
dc.description.abstractResumo: A teoria de incentivo-sensibilização da dependência enfoca a maneira através da qual pistas ambientais previamente condicionadas à droga iniciam um estado motivacional excessivo para o consumo da droga, levando à sua procura e uso compulsivos e à recaída. Estes autores sugerem que a sensibilização teria um papel fundamental no desenvolvimento de dependência por causar um aumento progressivo no desejo (craving) pela droga. Além disso, a persistência d esta neuroadaptação seria um a de suas características mais importantes para a dependência e estaria relacionada ao craving e à recaída que pode ocorrer após meses ou até anos de abstinência. Dado o possível envolvimento da sensibilização no desenvolvimento da dependência, o presente estudo objetivou: (1) verificar se a sensibilização prévia poderia predispor camundongos a um padrão de consumidor com recaída num modelo de livre escolha de etanol; (2) avaliar se a sensibilização psicomotora persiste após um período de quatorze semanas de livre escolha entre etanol e água, correspondente à duração do modelo e (3) verificar se a auto-administração de etanol p er se é capaz de induzir sensibilização psicomotora. Durante 21 dias, camundongos Swiss machos receberam etanol (2g/kg i.p.). No 21° dia, 10 minutos após a injeção, os animais foram avaliados na caixa de movimentação espontânea (CME) e classificados em "sensibilizados" (grupo S) ou "não-sensibilizados" (grupo NS). Outros animais receberam salina pelo mesmo período e foram testados na CME após injeção de salina (grupo Cl) ou de etanol (2g/kg) agudamente (grupo CS). Todos os animais foram alojados isoladamente. O grupo Cl recebeu água ad libitum durante todo o restante do experimento. Os grupos S, NS e CS tiveram livre escolha entre água ou etanol 5% e 10% (v/v) durante dez semanas (fase de livre escolha). Após este período, as soluções de etanol foram retiradas durante duas semanas (fase de abstinência) e reintroduzidas por mais duas semanas (fase de reapresentação). Todos os animais foram avaliados na CME, campo aberto e labirinto em cruz elevado em duas ocasiões: 48 horas após a retirada das soluções etílicas, e no final do experimento após administração de etanol (2 g/kg, i.p.) (grupos S, NS e CS) ou salina (grupo Cl). Nenhuma diferença foi observada entre os grupos na preferência de etanol e no consumo na fase de reapresentação e nos diferentes padrões de consumo. No entanto, o grupo S continuou ambulando mais em todas as ocasiões de teste (com ou sem etanol) quando comparado aos outros grupos. Além disso, após a auto-administração o grupo NS passou a expressar sensibilização psicomotora, porém em menor magnitude. Os resultados sugerem que a sensibilização psicomotora ao etanol é uma neuroadaptação persistente, induzida tanto pela administração da droga pelo experimentador quanto pelo animal, porém em menor grau. No entanto, não parece ser um fator preditivo do consumo e da preferência por esta droga. Sugere-se que os circuitos centrais envolvidos no desenvolvimento de sensibilização ao efeito estimulante do etanol são diferentes daqueles envolvidos na procura pela droga e que é determinante para a dependência.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The incentive-sensitization theory of addiction focuses on how environmental cues previously conditioned to the drug trigger excessive incentive motivation for the drug consumption, leading to its compulsive seeking and taking and relapse. These authors suggest that the sensitization could have a fundamental role in the addiction development for inducing a gradual increase in the drug craving. Moreover, the persistence of this neuroadaptation would be one of the most important features of the addiction and could be related to craving and relapse, even after months or years of withdrawal. Given the possible involvement of this neuroadaptation in the addiction development, this study aimed: (1) to verify if the previously sensitization could predispose mice exposed to a ethanol self-administration model to a consumption pattern with relapse; (2) to evaluate if the psychomotor sensitization persists after fourteen weeks of free choice between ethanol and water, corresponding to the duration of the model and (3) to verify if ethanol self-administration per se is able to induce psychomotor sensitization. During 21 days, male Swiss mice received ethanol (2g/kg i.p.). In the 21st day, 10 minutes after the injection, the animals were evaluated in the locomotor activity cages (LAC) and classified as "sensitized" (S group) or "nonsensitized" (NS group). Other animals received saline for the same period being tested in the LAC after saline injection (Cl group) or ethanol (2g/kg) acutely (CS group). All animals were individually housed. The Cl group received water ad libitum during all the remaining experiment. The S, NS and CS groups had free choice between water or ethanol 5% and 10% (v/v) during ten weeks (free-choice phase). After this period, the ethanol solutions were withdrawn during two weeks (withdrawal phase) and reintroduced during more two weeks (re-exposure phase). All animals were evaluated in LAC, open field and elevated plus maze in two occasions: 48 hours after the ethanol solutions w ithdrawn ( drug free t est), a nd a 11he e nd o f t he e xperiment a fter e thanol (2g/kg, i.p.) (S, NS and CS groups) or saline administration (Cl group). No difference was observed among the groups considering the preference for ethanol, the ethanol intake during the re-exposure phase and the different consumption patterns. However, the S group showed the highest ambulation in all test occasions (with or without ethanol) when compared to the other groups. Moreover, after the self-administration procedure the NS group became to express the psychomotor sensitization, but in minor magnitude. The results suggest that the ethanol-induced psychomotor sensitization is a persistent neuroadaptation, induced by experimenter-administered drug and by the drug self-administration. However, it does not seem to be a predictive factor of the ethanol intake or preference. It is suggested that the central neurocircuits involved in sensitization development for the stimulant ethanol effect are different from those involved in ethanol seeking behavior, which is determinant for dependence.pt_BR
dc.format.extentxi, 148f. : il., grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectFarmacologiapt_BR
dc.subjectÁlcoolpt_BR
dc.subjectAlcool - Dependenciapt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectFarmacologiapt_BR
dc.titleEfeito da sensibilização prévia sobre o consumo de etanol em um modelo de auto-administração de etanolpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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