Germinação, propagação vegetativa e adubação de plantas de colletia paradoxa (spreng.) Escal
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Date
2020Author
Passold, Cassia Regina, 1998-
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Extinção (Biologia)Propagação vegetativa
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Monografia Graduação DigitalAbstract
Resumo : Colletia paradoxa (Rhamnaceae) é uma espécie arbustiva e nativa do sul do Brasil,
conhecida como cruzeiro ou quina-do-campo, estando enquadra como em perigo de
extinção, sendo assim trabalhos que tragam contribuições para atender a demanda de
produção de mudas para serem utilizadas em programas de recuperação e conservação
são de fundamental importância devido ao seu potencial ornamental e medicinal. O
presente estudo teve como objetivo avaliar a propagação via sementes e estacas, bem
como a influência da adubação na produção de mudas de Colletia paradoxa. Para
avaliar a germinação o delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial
3x2x2 com 12 combinações: três condições de embebição em água (ausência, 24 h a
80°C e 48 h), duas de luminosidade (presença e ausência de luz) e duas de temperaturas
(20 e 25ºC), com 4 repetições de 20 sementes cada. A propagação via estacas foi
avaliada em delineamento inteiramente casualizado constituído de 4 tratamentos: 2 tipos
de estacas caulinares (apicais e mediais) e imersão ou não da base da estaca por 20
segundos em 0,5 g.L-1 de Ácido Indolilacético (AIA), com 4 repetições de 15 estacas.
Para avaliar a adubação foram realizados dois experimentos. O primeiro utilizando
mudas podadas foi constituído de 2 tratamentos: com e sem adubação com Basacote®
(3 g/planta), com 5 repetições de 10 mudas cada. O segundo experimento utilizando
mudas não podadas submetidas a três tratamentos: adubação com 3 e 4g/planta de
Basacote® e ausência de adubação. A temperatura e a embebição influenciaram
significativamente o percentual de germinação e o Índice de Velocidade de Germinação
de Colletia paradoxa. Maiores valores médios foram obtidos com 24 h de embebição
em temperatura de 20ºC. A propagação via estacas caulinares não foi viável tendo em
vista o baixo porcentual de sobrevivência. De maneira geral, as plantas de C. paradoxa,
podadas ou não, responderam bem à adubação com Basacote®.
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