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dc.contributor.advisorTimi, Jorge Rufino Ribas, 1957-pt_BR
dc.contributor.authorGuarinello, Giovanna Golinpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgicapt_BR
dc.date.accessioned2022-03-17T18:30:37Z
dc.date.available2022-03-17T18:30:37Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/71873
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Jorge R. Ribas Timipt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa : Curitiba, 28/04/2021pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 32-34pt_BR
dc.description.abstractResumo: Introdução: As varizes de membros inferiores afetam aproximadamente 35-50% da população brasileira. Durante muitos anos a técnica padronizada para tratamento de refluxo da veia safena magna foi a realização da ligadura alta da mesma associada à sua retirada por eversão. Atualmente recomenda-se como primeira opção a realização da Termoablação desta veia, porém devido seus custos, este procedimento ainda não é realizado no Sistema Único de Saúde no Brasil. Como uma forma de incluir melhores resultados, diversas técnicas cirúrgicas esforçam-se para mimetizar as novas tecnologias sem a necessidade de seus materiais, sendo a principal delas a realização da safenectomia convencional sem ligadura das suas tributárias. Objetivo: Avaliar a evolução do coto residual em cirurgias de safenectomia magna para tratamento cirúrgico de varizes de membros inferiores sem ligadura alta da junção safenofemoral associada a invaginação do coto residual, assim como, avaliar suas taxas de neovascularização. Como objetivo secundário, avaliar o comportamento das veias acessórias anterior/posterior após a técnica descrita. Metodologia: Estudo prospectivo e intervencionista. Avaliados 52 membros operados a partir da técnica de safenectomia sem ligadura alta da junção safenofemoral, seguida de invaginação do coto residual. Os pacientes foram avaliados no pré e no pós operatórios -7 dias, 3, 6 e 12 meses- através de Ultrassonografia Vascular com Doppler para análise de diâmetro e extensão do coto residual, diâmetro e desenvolvimento de refluxo na veia acessória anterior/posterior, presença ou não de neovascularização assim como presença de neovascularização associada a Índice de Massa corporal maior que 30mg/m2. A Análise estatística das variáveis quantitativas foram descritas por média, desvio padrão, mediana, valor mínimo e máximo. Variáveis categóricas foram descritas por frequências e percentuais. A avaliação da associação entre duas variáveis categóricas foi feita usando-se o teste exato de Fisher. Para a comparação dos momentos de avaliação, em relação à proporção de veias acessórias com presença de refluxo, foi usado o teste binomial. Para avaliar o efeito do tempo sobre as medidas foi usado o modelo de efeitos mistos considerando-se intercepto e inclinação como efeitos aleatórios e tempo como efeito fixo. Valores de p<0,05 indicaram significância estatística. Os dados foram analisados com o programa computacional IBM SPSS Statistics v.20.0. Armonk, NY: IBM Corp. Resultados: O número total de pacientes operados foi de 46 porém 3 pacientes perderam o acompanhamento e não concluíram a pesquisa. Em 6 pacientes a cirurgia foi bilateral, totalizando 49 membros avaliados. Dos 43 pacientes avaliados, 33 eram do sexo feminino, sendo a média de idade de 43 anos. O Índice de massa corporal médio dos pacientes foi de 28,4. Evidenciou-se um efeito significativo do tempo (em meses) sobre a medida de diâmetro da junção assim como extensão do coto residual, com significância estatística (p<0,05), porém o mesmo não foi observado quanto ao diâmetro ou presença de refluxo na veia acessória anterior/posterior. No período de 1 ano foi identificado o desenvolvimento de neovascularização em 7 (14,3%) junções e as mesmas não tiveram relação com o Índice de massa corporal. Conclusão: O coto residual pós safenectomia magna sem ligadura alta da junção safenofemoral associada a invaginação do mesmo apresentou retração e diminuição do seu diâmetro no período de um ano, com significância estatística. O coto residual não transferiu refluxo para veia acessória anterior/posterior. As taxas de neovascularização encontradas (14,3%) foram menores do que o citado na literatura para cirurgia convencional, porém maiores do que o para técnica descrita.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Introduction: Varicose veins of the lower limbs affect approximately 35-50% of the Brazilian population. For many years the standard technique for treating reflux of the great saphenous vein was to perform a high ligature associated with its removal by eversion. Currently, Thermoablation, is recommended as the first option, however due to its costs, this procedure is not yet performed in the Unified Health System in Brazil. As a way to include better results, several surgical techniques strive to mimic new technologies without the need for their materials, the main one being the performance of conventional saphenectomy without ligating its tributaries. Objective: To evaluate the evolution of the residual stump in major saphenectomy surgeries for surgical treatment of lower limb varicose veins without high ligature of the sapheno-femoral junction associated with residual stump invagination, as well as, to evaluate neovascularization. As Secundary objetice, evaluate the behavior of the anterior/posterior accessory veins after the described technique. Methodology: Prospective and interventionist study. 52 operated limbs were evaluated using the saphenectomy technique without high ligation of the saphenofemoral junction, followed by invagination of the residual stump. Patients were evaluated before and after surgery - 7 days, 3, 6 and 12 months - using Doppler Vascular Ultrasonography to analyze the diameter and extension of the residual stump, diameter and development of reflux in the anterior/posterior accessory vein, presence or not of neovascularization as well as the presence of neovascularization associated with a Body Mass Index greater than 30mg/m2. The statistical analysis of quantitative variables was described as mean, standard deviation, median, minimum and maximum value. Categorical variables were described by frequencies and percentages. The assessment of the association between two categorical variables was performed using Fisher's exact test. For the comparison of the evaluation moments, in relation to the proportion of accessory veins with reflux, the binomial test was used. To evaluate the effect of time on measurements, the mixed effects model was used considering intercept and slope as random effects and time as a fixed effect. Values of p <0.05 indicated statistical significance. The data were analyzed using the IBM SPSS Statistics v.20.0 computer program. Armonk, NY: IBM Corp Results: The total number of treated patients was 46 but 3 patients lost follow-up and did not complete the survey. Six of the patients had bilateral surgery, totalizing 49 evaluated members. Of the 43 evaluated patients, 33 were female, with a mean age of 43 years. The patients' mean body mass index was 28.4. There was a significant effect of time (in months) on the measurement of the diameter of the junction as well as the extension of the residual stump, with statistical significance (p <0.05), but the same was not observed with regard to the diameter or presence of reflux in the anterior/posterior accessory vein. In the period of 1 year we found the development of neovascularization in 7 (14.3%) junction and they were not related to the Body Mass Index. Conclusion: The residual stump after great saphenectomy without high ligation of the saphenofemoral junction associated with its invagination showed retraction and decreased diameter in one year, with statistical significance. The residual stump did not transfer reflux to the anterior/posterior accessory vein. The neovascularization rates found (14.3%) were lower than those reported in the literature for conventional surgery, but higher than those for the technique described.pt_BR
dc.format.extent1 arquivo (42 p.) : il. (algumas color.).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectVarizespt_BR
dc.subjectInsuficiencia venosapt_BR
dc.subjectVeia safenapt_BR
dc.subjectCirurgiapt_BR
dc.titleAvaliação do coto residual após safenectomia sem ligadura alta da junção safenofemoralpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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