Mostrar registro simples

dc.contributor.authorBureau, S., 1984-pt_BR
dc.contributor.otherStroparo, Sandra M., 1970-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2021-05-13T22:31:46Z
dc.date.available2021-05-13T22:31:46Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/70090
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Sandra Mara Stroparopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 12/06/2020pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 187-195pt_BR
dc.description.abstractResumo: O presente trabalho discute o conceito de autoficção na obra ficcional de Philippe Forest, autor francês contemporâneo, a partir da análise do eu de seu narrador. Inéditos em língua portuguesa, os dez romances de Forest foram publicados de 1997 a 2019 e se baseiam em um "fato-precipício" (BRETON, 1964), desencadeado pelo falecimento da filha do autor, aos quatro anos, de câncer. Após dedicar-se exclusivamente ao relato desse acontecimento, a obra ficcional forestiana se distancia da tragédia primordial, atendo-se não mais ao exercício anamnésico, mas a uma experiência do presente possibilitada pela subjetividade do narrador. Assim, o eu forestiano parece, romance após romance, desencarnar e sofrer uma inflexão que o faz perder suas características sociais. À luz das teorias de Doubrovsky (1977), Lejeune (1975), Lecarme (1984), Colonna (1989, 2004) e Genette (1991), este trabalho questiona a autoficcionalidade da obra forestiana ficcional e explora suas vertentes intrínsecas em uma perspectiva chamada de "egocrônica". Com base nas nossas análises, que incluem a influência do Nouveau Roman e do watakushi shôsetsu, "romance do eu" japonês, revelamos o modo como Forest transforma a autoficção, fenômeno literário subjetivo por excelência, em uma experiência fundamentalmente impessoal. Palavras-chave: Autoficção. Literatura francesa contemporânea. Philippe Forest.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The present thesis questions the concept of autofiction in the fictional work of contemporary French author Philippe Forest, analyzing the "I" of its narrator. Unpublished in Portuguese, the ten novels of Forest from 1997 to 2019 are based on a "precipice-fact" (BRETON, 1964) which consists of the death of the author's daughter, at the age of four, of cancer. After focusing exclusively on reporting this tragical event, Forest's fictional work gradually moves away from it, no longer involved in the anamnesis, but in an experience of the present enabled by the subjectivity of the narrator. The Forestian narrator then becomes disembodied, novel after novel, and undergoes a shift in which its social characteristics vanish. Based on the theories of Doubrovsky (1977), Lejeune (1975), Lecarme (1984), Colonna (1989, 2004) and Genette (1991), this thesis explores, from this shift, the autofictionality of Forest's fictional work and identifies its internal variations in a perspective called "egochronic". Finally, by revealing the influences of the French Nouveau Roman and the watakushi shosetsu, Japanese "I-Novel", it highlights the way in which Forest strives to turn the autofiction, one of the most subjective literary form, into a fundamentally impersonal experience. Keywords: Autofiction. Contemporary French literature. Philippe Forestpt_BR
dc.description.abstractRÉSUMÉ: Le présent travail interroge le concept d'autofiction dans l'oeuvre fictionnelle de Philippe Forest, auteur français contemporain, à partir de l'analyse du je de son narrateur. Inédits en portugais, les dix romans de Forest, publiés de 1997 à 2019, reposent sur un " fait-précipice " (BRETON, 1964) qui consiste en la mort de la fille de l'auteur, à l'âge de quatre ans, d'un cancer. Après s'être exclusivement attachée au récit de cet événement, l'oeuvre forestienne de fiction s'en éloigne progressivement, ne s'intéressant non plus à l'anamnèse, mais à une expérience du présent permise par la subjectivité du narrateur. Le je forestien se désincarne alors, roman après roman, et subit un glissement où s'évanouissent ses caractéristiques sociales. À la lumière des théories de Doubrovsky (1977), Lejeune (1975), Lecarme (1984), Colonna (1989, 2004) et Genette (1991), ce travail interroge l'autofictionnalité de l'oeuvre forestienne de fiction à partir de ce glissement et identifie ses variations internes dans une perspective appelée " egochronique ". Ainsi, révélant les influences du Nouveau Roman et du " roman du je " japonais, le watakushi shôsetsu, au coeur de l'écriture fictionnelle forestienne, la présente thèse met en évidence la manière dont Forest s'efforce de faire de l'autofiction, phénomène littéraire subjectif par excellence, une expérience fondamentalement impersonnelle. Mots-clés : Autofiction. Littérature française contemporaine. Philippe Forestpt_BR
dc.format.extent195 p. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectLiteratura francesa - História e críticapt_BR
dc.subjectFicção francesapt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleOs caminhos do eu na obra de Philippe Forestpt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples