Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBrandenburg, Alfio, 1949-pt_BR
dc.contributor.authorCoradin, Cristiane, 1984-pt_BR
dc.contributor.otherSchwendler, Sonia Fátima, 1967-pt_BR
dc.contributor.otherSilva, Julio Carlos B. Veigapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimentopt_BR
dc.date.accessioned2022-02-07T15:55:37Z
dc.date.available2022-02-07T15:55:37Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/69608
dc.descriptionOrientador: Dr. Alfio Brandenburgpt_BR
dc.descriptionCoorientador: Dra. Sonia Fátima Schwendler e Dr. Julio Carlos Veiga Bittencourtpt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Defesa : Curitiba, 25/03/2020pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 225-235pt_BR
dc.description.abstractResumo: A presente pesquisa teve como objetivo analisar a inter-relação entre gênero e ecologização a partir de experiências agroecológicas das mulheres Sem Terra do Estado do Paraná. Para isso foi realizada pesquisa com o método de história de vida oral e observações de campo. O estudo foi realizado com o Acampamento Emiliano Zapata - Ponta Grossa - PR e com as Jornadas de Agroecologia. Essas experiências agroecológicas emergem através da ressignificação de hortas, quintais produtivos e pomares. As Sem Terra veiculam saberes culturalmente acumulados em agricultura à modernos conhecimentos de produção ecológica, através de diálogos de saberes e de redes de movimentos sociais ecológicos, por meio de processos eco, hétero e autoformativos, onde as Jornadas de Agroecologia cumprem papel central. A partir da inclusão das mulheres em Programas Governamentais de compras diretas, elas ampliam suas capacidades de agencia, constroem circuitos curtos agroalimentares e ampliam sua participação sócio-produtiva e sociopolítica no movimento social e em redes de movimentos sociais ecológicos. Entretanto, quase todos os trabalhos domésticos ainda permanecem sendo executados apenas por elas, o que gera sobrecargas de trabalho e reflete desigualdades em divisões sexuais e territoriais do trabalho. Através dessas experiências elas questionam territorialidades e racionalidades patriarcais e colonialistas, bem como ethos masculinos atrelados ao monocultivo convencional de grãos em territórios de roçados. Essas ações são nutridas por coletivos feministas, a partir dos quais elas fortalecem subjetividades ativas e ampliam capacidades interseccionais de resistências coletivas frente à colonialidade de gênero e da natureza. Emergem através dessas experiências territorialidades e racionalidades socioambientais, ecofeministas e decoloniais, que apontam para a uma noção ética democrática de cuidado com a vida. Embora elas agenciem essas experiências, o reconhecimento, a valorização e a visibilização delas como autoras dessas ecologias ainda é ausente dos discursos proferidos através das Jornadas de Agroecologia, evidenciando persistências de fragmentos teórico-políticos da colonialidade de gênero nesses espaços. Palavras-chave: Mulheres rurais. Feminismos. Agroecologia.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This research aimed to analyze the interrelationship between gender and ecologization based on the agroecological experiences of landless women (from the Brazilian Landless Workers' Moviment) in the State of Paraná. For this purpose, research was conducted using the oral life history method and field observations. The study was carried out at the Emiliano Zapata Encampment - Ponta Grossa - PR and at the Agroecological Journeys. These agroecological experiments emerge through the resignification of vegetable gardens, productive yards and orchards. The Landless convey culturally accumulated knowledge in agriculture to modern knowledge of ecological production, through dialogues of knowledge and networks of ecological social movements, through eco, hetero and self-forming processes, where the Agroecological Journeys play a central role. By including women in Government Programs for direct purchases, they expand their agency capacities, build short agrofood networks and expand their socio-productive and socio-political participation in the social movement and networks of ecological social movements. However, almost all domestic work is still performed only by them, which generates overloads of work and reflects inequalities in sexual and territorial divisions of labor. Through these experiences they question patriarchal and colonialist territorialities and rationalities, as well as male ethos tied to conventional grain monoculture in swidden territories. These actions are nurtured by feminist collectives, from which they strengthen active subjectivities and broaden intersectional capacities of collective resistance towards the coloniality of gender and nature. They emerge through these experiences territorialities and socio-environmental, ecofeminist and decolonial rationalities, which point to an ethical democratic notion of care for life. Although these experiences are acknowledged, their recognition, appreciation and visibility as authors of these ecologies are still absent from the discourses delivered through the Agroecology Journeys, highlighting the persistence of theoretical-political fragments of gender coloniality in these spaces. Keywords: Rural women. Feminisms. Agroecology.pt_BR
dc.format.extent235 p. : il., color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectEcologia agrícolapt_BR
dc.subjectCiências Ambientaispt_BR
dc.titleEntre buvas e flores vermelhas : autorias das mulheres sem terra na ecologização da reforma agrária no Paranápt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples