Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMendonça, Francisco de Assis, 1960-pt_BR
dc.contributor.authorFogaça, Thiago Kich, 1984-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.date.accessioned2021-12-14T13:29:38Z
dc.date.available2021-12-14T13:29:38Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/69568
dc.descriptionOrientador: Dr. Francisco de Assis Mendonçapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Defesa : Curitiba, 03/06/2020pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 215-229pt_BR
dc.description.abstractResumo: O vírus Zika é responsável por originar uma nova doença de mesmo nome nas Américas, a qual causou impacto na vida da população. Somente no Brasil infectou 137.524 pessoas no ano de 2016, momento em que ocorreu o pico de sua manifestação no país. A compreensão da doença perpassa por questões biológicas/ecológicas do vetor Aedes aegypti; questões ambientais, como a análise do clima e questões socioambientais, referentes às condições de vida da população. Neste estudo, analisamos a distribuição do Zika em recortes espaciais, partindo do internacional/nacional, regional e local, e sua relação com indicadores urbanos e sociais. Os dados de Zika foram obtidos pelo SINAM entre os anos de 2016 e 2018. Os indicadores urbanos foram obtidos por meio do Observatório das Metrópoles e dos indicadores sociais do IBGE - 2010. Os mapas foram confeccionados a partir do ArcGIS 10.3. Na escala internacional evidenciamos maior incidência do Zika nos países da faixa tropical e com os registros em diferentes temporalidades. Na escala nacional identificamos os estados da região Nordeste e o Rio de Janeiro com maiores registros da doença. No entanto, a partir da incidência, foi o estado do Mato Grosso o de maior expressividade. O perfil dos mais afetados pela doença consistiu em pessoas com idade entre os 20 e 40 anos e com ensino médio completo, correspondente à faixa etária de maior força de trabalho. Em relação à microcefalia, constatamos seu registro na região Nordeste associado aos problemas urbanos, sociais e ao contexto ambiental. Apesar de os indicadores terem proporcionado uma aproximação da realidade entre as cidades brasileiras, não tornaram possível uma associação desta com os casos de Zika. Assim, prosseguimos a análise tendo presente a escala local. Para tanto, consideramos a cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente os bairros Paquetá, Barra do Guaratiba e Pedra do Guaratiba. Constatamos que são bairros novos e com baixa densidade populacional, mas que possuem problemas urbanos e sociais além de serem caracterizados por população de baixa renda e escolarização. O último elemento de análise consistiu nas políticas públicas de saúde. Estando elas mais voltadas para o diagnóstico da microcefalia, apresentaram um caráter securitizado, deflagrando um cenário de vulnerabilidade programática, uma vez que, apesar da criação de pensões para as famílias e mães mais afetadas pelo Zika (SCZ e/ ou microcefalia), pesquisadores constataram que muitas não recebiam o benefício, devido a questões burocráticas. É esse cenário de vulnerabilidades programática e socioespacial que possibilita a proliferação do Aedes aegypti, seu contato com o homem e a disseminação das arboviroses no Brasil. Assim, evidenciamos a necessidade de investimento nos serviços de saúde, na área de infraestrutura urbana e na distribuição de renda, para o estabelecimento da equidade nas condições de vida das populações. Palavras-chave: Zika. Geografia da Saúde. Dimensão Socioespacial. Vulnerabilidade.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The Zika virus is responsible for originating a new disease of the same name in the Americas, which has impacted the lives of the population. Only in Brazil, it infected 137,524 people in 2016, when the peak of its manifestation occurred in the country. The understanding of the disease goes through biological/ecological issues of the Aedes aegypti vector; environmental issues, such as climate analysis and socioenvironmental issues, associated to the living conditions of the population. In this study, we analyzed the distribution of Zika in spatial cutouts, starting from the international/national, regional and local, and its relationship with urban and social indicators. Zika data were obtained by SINAM between 2016 and 2018. The urban indicators were obtained through the Observatório das Metrópoles and the social indicators of IBGE - 2010. The maps were made by ArcGIS® 10.3. On the international scale, we found a higher incidence of Zika in tropical countries and with records in different temporalities. On the national scale we identified the states of the Northeast Region and Rio de Janeiro with the highest records of the disease. However, considering the incidence, the state of Mato Grosso was the most expressive. The profile of those most affected by the disease consisted of people aged between 20 and 40 years and with completed high school level, corresponding to the age group with the largest workforce. In relation to microcephaly, we found its registration in the Northeast Region associated with urban, social and environmental problems. Although the indicators provided an approximation of reality among Brazilian cities, they did not make it possible to relate this with the cases of Zika. Thus, we continue the analysis bearing in mind the local scale. For this, we consider the city of Rio de Janeiro, more specifically the neighborhoods Paquetá, Barra do Guaratiba and Pedra do Guaratiba. We that they are new neighborhoods with low population density, but that they have urban and social problems in addition to being characterized by low-income population and low schooling. The last element of analysis consisted of public health policies. Being more focused on the diagnosis of microcephaly, they presented a securitized character, triggering a scenario of programmatic vulnerability, since, despite the creation of pensions for families and mothers most affected by Zika (SCZ and/or microcephaly), researchers found that many did not receive the benefit due to bureaucratic issues. It is this scenario of programmatic and socio-spatial vulnerabilities that enables the proliferation of Aedes aegypti, its contact with humans and the dissemination of arboviruses in Brazil. Thus, we highlight the need for investment in health services, in the area of urban infrastructure and in income distribution, to establish equity in the living conditions of populations. Keywords: ZIKV. Health Geography. Socio-spatial Dimension. Vulnerability.pt_BR
dc.format.extent297 p. : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectVírus da Zikapt_BR
dc.subjectAedes aegyptipt_BR
dc.subjectGeografiapt_BR
dc.subjectGeografiapt_BR
dc.titleZika no Brasil : ensaio acerca de sua dimensão socioespacialpt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples