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dc.contributor.advisorHarder, Eduardo, 1975-pt_BR
dc.contributor.authorBarbosa, Gianni Galegopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor Litoral. Curso de Especialização em Educação do Campopt_BR
dc.date.accessioned2021-02-23T15:04:49Z
dc.date.available2021-02-23T15:04:49Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/69448
dc.descriptionOrientador : Eduardo Harderpt_BR
dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral, Curso de Especialização em Educação do Campopt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractA juventude que vive o início do século XXI apresenta as marcas da sociabilidade do capital. Ao mesmo tempo em que se coloca a possibilidade de alongamento da escolarização com a ampliação de acesso ao ensino superior, vive-se uma situação de desemprego, perdas de conquistas com a flexibilização de contratos trabalhistas, a terceirização e a informalidade. As lutas presentes na constituição de acampamentos do MST são forças que se colocam contrárias a esse processo. O objetivo da pesquisa foi compreender como ocorre a formação de jovens militantes do MST, com o foco nos egressos do ensino médio da Escola Itinerante Herdeiros da Luta de Porecatu, considerando a mediação entre a escolarização de nível médio, o trabalho, a militância e a continuidade dos estudos. A escola se situa no Acampamento Herdeiros da Luta de Porecatu, em Porecatu, PR e ambos foram constituídos a partir da ocupação da Fazenda Variante, no ano de 2008, período de amplas mobilizações do MST. Realizamos entrevistas com 4 (quatro) alunos egressos do nível médio da escola, do período de 2010 a 2018. Outros dados foram coletados por meio da observação participante e análise de documentos. A situação de trabalho dos egressos evidencia a presença do setor de serviços no acampamento; a mecanização da produção, que tem alterado a vida dos jovens; a saída do acampamento em busca de trabalho e estudo; bem como a sua interrelação com a militância. O MST é o grupo no qual os jovens militantes podem estabelecer relações sociais mais amplas e complexas, permitindo a constituição de uma autonomia financeira, intelectual e emocional. Entretanto, a condição material e o espírito de sacrifício são elementos que aproximam a militância da alienação do trabalho assalariado. A continuidade de estudos tem sido possibilitada principalmente pelos cursos organizados pelo MST. Num período de massificação e mercadorização do ensino superior, tais cursos têm contribuído para uma formação pautada pelo enfrentamento a essa situação. Nesse contexto, para que a escola - e nela a etapa de nível médio -, possa contribuir na formação dos jovens, é preciso que esteja articulada com a materialidade da vida, sobretudo com a organização da produção dos assentamentos, suas contradições e lutas sociais.pt_BR
dc.format.extent29 p.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.subjectInvasão de terraspt_BR
dc.subjectSocialismo agráriopt_BR
dc.subjectMovimento dos sem terrapt_BR
dc.subjectJuventude ruralpt_BR
dc.titleJuventude camponesa e sua permanência no acampamento Herdeiros da Luta de Porecatupt_BR
dc.typeMonografia Especialização Digitalpt_BR


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