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dc.contributor.advisorLana, Paulo da Cunha, 1956-2022pt_BR
dc.contributor.authorSaucsen, Angeline, 1993-pt_BR
dc.contributor.otherFlores, Augusto Alberto Valeropt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicospt_BR
dc.date.accessioned2022-07-19T22:10:09Z
dc.date.available2022-07-19T22:10:09Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/68716
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Paulo da Cunha Lanapt_BR
dc.descriptionCoorientador: Dr. Augusto Alberto Valero Florespt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos. Defesa : Pontal do Paraná, 27/03/2018pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 25-28pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Biologia e Ecologia de Sistemas Oceânicos e Costeirospt_BR
dc.description.abstractResumo: Comunidades de substratos consolidados são reguladas por forçantes físicas e biológicas que determinam padrões de distribuição de espécies em distintas escalas de tempo e espaço. Padrões de ocorrência nas zonas elevadas da região do entremarés, onde a diversidade é baixa, são frequentemente explicados pela variação de fatores físicos. Porém, certas condições ambientais podem dificultar a monopolização de recursos por uma espécie dominante, possibilitando a coexistência entre espécies que ocupam nicho semelhante. Nessas condições, interações interespecíficas podem se tornar igualmente relevantes. No sudeste do Brasil, a zona mediolitoral superior de costões expostos ao mar aberto é tipicamente colonizada por uma única espécie; a craca Chthamalus bisinuatus. Em estuários, outras duas espécies de cracas da família Chthamalidae (Chthamalus proteus e Microeuraphia rhizophorae) podem ocorrer em substratos consolidados, embora sejam desconhecidos quaisquer padrões de coexistência em escalas espaciais que permitam um melhor entendimento da ecologia desses sistemas na região. Este trabalho visou (i) descrever o padrão de distribuição de Chthamalidae e (ii) avaliar a distribuição vertical das espécies em locais onde foi observada uma coexistência expressiva para testar de maneira preliminar se a distribuição dessas cracas é compatível com um modelo de loteria de aquisição de recursos, ou com um processo de competição interespecífica por interferência. Observou-se que os povoamentos de cracas formam uma zona bem definida no mediolitoral superior do entremarés, desde o setor euhalino ao setor oligohalino, embora a extensão da zona dessas cracas seja maior no setor euhalino, quando comparado aos demais. Efeitos da exposição ao hidrodinamismo foram restritas ao setor euhalino, onde as cracas apresentaram uma maior área de cobertura em locais mais expostos. A densidade de cracas não apresentou variação consistente entre setores ou entre níveis de exposição ao hidrodinamismo, mas sim diferenças entre locais dentro de certas combinações desses fatores. Como resultado, o habitat realizado apresentou uma tendência decrescente desde a boca do estuário até o setor oligohalino. As três espécies foram registradas neste estudo: Chthamalus bisinuatus praticamente restrita ao setor euhalino, Microeuraphia rhizophorae aos setores polihalino e mesohalino, e Chthamalus proteus aos setores polihalino, mesohalino e oligohalino. Uma partilha substancial de habitat foi somente observada entre M. rhizophorae e C. proteus, e em apenas 3 das 16 localidades amostradas. Em densidades baixas, até 40% de cobertura de substrato, não houve segregação vertical aparente entre essas duas espécies. Acima de 40-50%, M. rhizophorae ocupou uma posição mais elevada com relação a C. proteus. Esses resultados sugerem um modelo de loteria em baixas densidades, mas a ocorrência de competição por interferência em altas densidades, pela qual C. proteus deslocaria M. rhizophorae para alturas superiores, onde as condições para o crescimento e reprodução são provavelmente menos favoráveis.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Hard-bottom communities are controlled by both physical and biological forcing which determine species distribution patterns at different temporal and spatial scales. Distribution patterns in the higher intertidal zones, where diversity is low, are frequently explained by the variation of physical factors. However, certain environmental conditions may prevent resource monopolization by any given dominant species, allowing the coexistence of species occupying similar niche space. Under such conditions, interspecific interactions may be equally relevant. In Southeastern Brazil, the upper midlittoral zone of rocky shores exposed to the open ocean is typically colonized by a single species; the barnacle Chthamalus bisinuatus. In estuaries, two other chthamalid barnacles (Chthamalus proteus and Microeuraphia rhizophorae) may also occur in intertidal hard substrates, but patterns of coexistence at relevant spatial scales are presently unknown, preventing a better understanding of the ecology of rocky shore systems in the region. This study aimed to (i) describe chthamalid distribution patterns and (ii) evaluate the vertical distribution of species where substantial coexistence was observed, as a means to preliminary test whether barnacle species distributions are compatible with a lottery-type model of resource acquisition, or with a process of interspecific interference competition. A well-defined chthamalid zone was observed along the entire estuary, from the euhaline to the oligohaline sector, although the extension of the barnacle cover was higher at the euhaline sector compared to the others. Effects of exposure to hydrodynamism were restricted to the euhaline sector, where the extent of the barnacle cover was larger at more exposed sites. Barnacle density did not vary consistently among sectors or between levels of exposure, and differences were limited to those between shores within combinations of main factors. As a result, the realized habitat tended to decrease from the mouth of the estuary to the oligohaline sector. All the three species were recorded in this study: Chthamlus bisinuatus was mostly restricted to the euhaline sector, Microeuraphia rhizophorae to the polyhaline and mesohaline sectors, and Chthamalus proteus to the sectors polyhaline, mesohaline and oligohaline. Habitat partitioning was substantial at only 3 of the 16 sampled sites, and only between M. rhizophorae and C. proteus. At low barnacle density (up to 40% cover) there was no apparent vertical segregation between species. Above 40-50% cover, M. rhizophorae occupied on average a more elevated position on the shore compared to C. proteus. These results suggest a lottery-type model when vacant space is still abundant but interspecific interference competition at high barnacle densities, with C. proteus displacing M. rhizophorae to higher shore levels where conditions for growth and reproduction are probably less favorable.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectEstuariospt_BR
dc.subjectOceanografiapt_BR
dc.titleGradientes de salinidade e competição insterespecífica como determinantes da distribuição de Chthamalidae em um estuário subtropicalpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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