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dc.contributor.authorStori, Jessica Brisola, 1994-pt_BR
dc.contributor.otherMartins, Ana Paula Vosne, 1961-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.date.accessioned2020-08-18T19:51:16Z
dc.date.available2020-08-18T19:51:16Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/67558
dc.descriptionOrientadora : Profa. Dra. Ana Paula Vosne Martinspt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 20/03/2020pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.129-136pt_BR
dc.description.abstractResumo: Em 1920 Virginia Woolf, já escritora de renome, ao proferir palestras em duas faculdades inglesas para mulheres, destacou a importância em se ter um teto e recursos financeiros para poder dedicar-se à literatura. Woolf constatou um ponto importante para as discussões que se aprofundaram na crítica feminista após a década de 1970: as condições materiais das mulheres escritoras. Em 1980, Glória Anzaldúa, ao escrever Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo, sublinhou a importância de procurar escrever mesmo em condições materiais não favoráveis, com teto ou não, mas escrever para registrar e existir em história e criação. Nesse sentido, ao pensar as "horas livres" que mulheres de classes baixas não possuem, destacou a importância da conexão da escrita para além da ausência material ou a partir dela. É através da constatação de uma condição discursiva e material que inferioriza e oprime mulheres negras escritoras no Brasil, não as possibilitando dedicar-se com plenitude à literatura, que produzimos esta pesquisa. Com o objetivo de conhecer e discutir a experiência da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus (1914 - 1977), nos detemos ao momento de sua formação e início de aptidão literária recorrendo à teoria pós-colonial, aos estudos de gênero e da memória, para nos aproximar do contexto histórico em que viveu Carolina e das possibilidades de percepção de sua experiência como mulher negra e escritora no período após a abolição. Ainda, este trabalho tem interesse em pensar o período anterior e posterior às publicações de Carolina, a se aproximar de seus sentimentos de infiltrada no campo literário da década de 1960 e também a construção midiática da escritora. Portanto, nosso recorte temporal permanece entre o período de produção e publicação dos livros aqui estudados, de 1955 a 1996. Para essa análise nos dedicamos aos seus quatro diários publicados: Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), Casa de alvenaria: diário de uma ex-favelada, Diário de Bitita (1986) e Meu estranho diário (1996) e aos jornais de maior circulação no período de nossa pesquisa (1955-1996) como Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e O Cruzeiro. Palavras-chaves: Carolina Maria de Jesus; escrita de mulheres, crítica pós-colonial e decolonialpt_BR
dc.description.abstractAbstract: In the 20th century, Virginia Woolf, already a renowned writer, as she lectures at two English women's colleges, highlighted the importance of having a roof over one's head and financial resources to be able to dedicate entirely to literature. Woolf noted an important discussion point that was deepened in feminist criticism after the 1970s: the material conditions of women writers. In the year of 1980, Glória Anzaldúa, as writing Speaking in tongues: a letter for women writers from the third world, underlined the necessity of trying to write even under unfavorable material conditions, having a ceiling or not at your disposal, thus to write is to register and exist in history and creation. In this sense, Anzaldúa when talking about the lower class women lack of "free time", highlighted the importance of the connection created in writing beyond or as from material absence. It is through the awareness of a discursive and material condition that minimizes and oppresses black women writers in Brazil, not allowing them to dedicate themselves fully to literature, that this research is produced. Our goal is to get to know and discuss the experience of Brazilian writer Carolina Maria de Jesus (1914-1977), we paid close attention at her formative trajectory and beginning of literary aptitude, making use of post-colonial theory as well as gender and memory studies in order to approach the historical context in which Carolina lived and the possibilities of one's perception of her experience as a black woman and writer in the post-abolition period. Moreover, this research is interested in considering the periods before and after Carolina's publications, so as to get closer to her feelings, as an "infiltrated" in the 1960s's literary field, and also to her image as a writer throughtout the media construction. Therefore, our time frame remains between the periods of the studied books's production and publication, from 1955 to 1996. For this analysis we dedicate ourselves to her four published diaries: Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), Casa de alvenaria: diário de uma ex-favelada, Diário de Bitita (1986) and Meu estranho diário (1996) as to the most widely circulated newspapers in the same period, such as Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo and O Cruzeiro. Keywords: Carolina Maria de Jesus; women's writing; postcolonial and decolonial criticismpt_BR
dc.format.extent136 p. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectJesus, Carolina Maria de, 1914-1977pt_BR
dc.subjectLiteratura brasileira - História e críticapt_BR
dc.subjectEscritoras brasileiraspt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.title"Quando infiltrei na literatura eu não previa o pranto" : a memória e a escrita de Carolina Maria de Jesuspt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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