Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorKashiwagi, Helena Midori, 1967-pt_BR
dc.contributor.authorGerhardt, Renata da Silva, 1973-pt_BR
dc.contributor.otherLautert, Luiz Fernando de Carli, 1969-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor Litoral. Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientaispt_BR
dc.date.accessioned2022-02-16T19:14:19Z
dc.date.available2022-02-16T19:14:19Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/66604
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Helena Midori Kashiwagipt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Luiz Fernando de Carli Lautertpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral, Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais, PROFCIAMB. Defesa : MAtinhos, 29/08/2019pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 111-120pt_BR
dc.description.abstractResumo: O Nhandereko (jeito Guarani de ser) semelhante ao Bem Viver, trata do conhecimento ancestral, próprio do povo Mbya Guarani. Essa expressão equivale à expressão Bien Vivir (Bem Viver) de matriz representativa de diferentes povos andinos. O Nhandereko consiste em como esses povos organizam, sua sociedade e seu modo de vida, conforme suas cosmovisões e conhecimentos ancestrais de forma transdisciplinar. Nesse contexto a pesquisa clarifica a concepção do que se apresenta como resistência e emancipação, inserida no contexto ambiental e cultural, reconhecendo que essa abordagem de organização social e cultural, o Nhandereko, referenda-se em cosmovisão e conhecimento, responsável pelos séculos de resistência desse povo originário, frente à barbárie imposta pela colonização. Essa concepção foi o referencial para a compreensão de como se dá o processo de educação organizacional próprio, como superação da expressão escolaridade indígena, a qual, aponta que esse modo de organização se define como processo colonialista. Essa posição referenda o Nhandereko e orienta a dinâmica de educação organizacional própria, como referencial de resistência. O referido mapa conceitual, apresenta-se como um roteiro para que educadores verifiquem em que medida, os aspectos manifestos e postos nesse esquema, apresentam-se como agentes referenciais de programas e propostas de educação ofertada pelo Estado, com foco de emancipação e resistência. A pesquisa se consolidou como abordagem científica caracterizada pela Fenomenologia de Merleau Ponty, apresentando-se como agente promotor de refinamento argumentativo do pesquisador, de forma que a vida, como processo vivido e compartilhado, caracteriza-se como o foco mais esperado a ser alcançado. A construção teórica se apoiou na bibliografia existente, tendo Paulo Freire como referência e outros autores fazendo menção à Pedagogia Indígena, Ernst Cassirer promove a relação das representações simbólicas com o viver Mbya Guarani. Essa base teórica forneceu meios e argumentos para estabelecer contrapontos com as informações e registros, obtidos por meio de entrevistas coletivas e observações, colhidas em encontros com integrantes da comunidade originária, amparados na convivência diária e profissional da pesquisadora com esse povo, resultando em trabalho assessorado com liderança originária que culminou com a elaboração dos mapas conceituais que se caracterizam como um dos produtos dessa dissertação. Assim, a pesquisa se organiza como pesquisa participativa, pois tem base na vivência para a coleta de dados, orais e escritos, além de promover uma interação social entre os participantes. Os procedimentos técnicos próprios da pesquisa de campo, utiliza meios propostos pela etnografia como: diário de campo, registros gráficos, roda de conversa, entrevistas, observações, fotografias, filmagens e áudios. O resultado desse processo/convivência, apontou para a similaridade do Nhandereko com o Bem Viver, o que é a matriz do produto dessa dissertação, ou seja, o mapeamento do que caracteriza o modo de vida Mbya Guarani, para instrumentalizar dinâmicas comparativas desse modo de vida resistente à colonização, com o que caracteriza processos de educação em comunidades não indígenas. Palavras-chave: Bem viver. Nhandereko. Pedagogia Indígena. Conhecimento Ancestral.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The Nhandereko (Guarani lifestyle) similar to Bem Viver, treats about the ancestral knowledge, singular to the Mbya Guarani people. This expression is the same as to the expression Bien Vivir (Good Living) representative matrix of different Andean people. Nhandereko consists of how these people organize, their society and their way of life, according to their worldviews and ancestral knowledge in a transdisciplinary way. In this context the research clarifies the conception of what presents itself as resistance and emancipation, inserted in the environmental and cultural context, recognizing that this approach of social and cultural organization, the Nhandereko, is referenced in worldview and knowledge, responsible for the centuries of resistance of this native people, facing the barbarism imposed by colonization. This conception was the reference for understanding how the process of their own organizational education takes place, as overcoming the expression indigenous schooling, which points out that this way of organization is defined as a colonialist process. This position endorses Nhandereko and guides the dynamics of its own organizational education, as a resistance referential . This concept map is presented as a script for educators to verify the extent to which the manifest aspects presented in this scheme are presented as referential agents of programs and proposals of education offered by the State, focusing on emancipation and resistance. The research was consolidated as a scientific approach characterized by Merleau Ponty's Phenomenology, presenting itself as a promoter of the researcher's argumentative refinement, showing that life, as a lived and shared process, is characterized as the most expected focus to be achieved. The theoretical construction was based on the existing bibliography, with Paulo Freire as a reference and other authors mentioning Indigenous Pedagogy, Ernst Cassirer promotes the relationship between symbolic representations and living Mbya Guarani. This theoretical basis provided means and arguments to establish counterpoints with the information and records obtained through collective interviews and observations, gathered from meetings with members of the original community, supported by the researcher's daily and professional coexistence with these people, resulting in advised work. with original leadership that culminated in the elaboration of the concept maps that are characterized as one of the products of this dissertation. Thus, the research is organized as participatory research, as it is based on the experience to collect oral and written data, as well as promoting a social interaction between the participants. The own technical procedures to field research, uses means proposed by ethnography such as: field diary, graphic records, conversation wheel, interviews, observations, photographs, filming and audios. The result of this process / coexistence pointed to the similarity of Nhandereko with Bem Viver, which is the matrix of the product of this dissertation, that is, the mapping of what characterizes the Mbya Guarani way of life, to instrumentalize comparative dynamics of this way of living. life resistant to colonization, which characterizes education processes in nonindigenous communities. Keywords: Well Live. Nhandereko. Indigenous Pedagogy. Ancestral Knowledge.pt_BR
dc.format.extent1 arquivo (120 p.) : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectÍndios Guarani Mbiápt_BR
dc.subjectIndios - Culturapt_BR
dc.subjectÍndios - Usos e costumespt_BR
dc.titleInteração ambiental como resistência e emancipação, com base no Nhandereko (Bien Vivir) Mbya Guaranipt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples