Elucidando a dieta de sacorrídeos com o uso de ácidos graxos
Date
2019Author
Padilha, Cassio Roberto Mazon, 1990-
Metadata
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AnelideoÁcidos graxos
Ecologia
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Dissertação DigitalAbstract
Resumo: São conhecidas duas espécies de sacocirrídeos na costa brasileira, as quais apresentam características morfológicas distintas, uma com faringe muscular, Pharyngocirrus gabriellae, e outra sem, Saccocirrus pussicus. Devido a essa diferença, esperamos que as duas espécies possuam preferências alimentares distintas. Nesse trabalho extraímos e analisamos os perfis de ácidos graxos de indivíduos das duas espécies coletados em diferentes locais da costa brasileira, e os comparamos com os perfis de ácidos graxos de outras espécies, de forma a elucidar as preferências em suas respectivas dietas. As comparações foram realizadas com analise de correspondência, onde cada espécie de cada localidade foi tratado como objeto e a frequência relativa dos ácidos graxos com descritores. Não foram detectados padrões distintos entre as dietas das duas espécies. A produção primária local foi a variável com maior correlação com os perfis de ácidos graxos. Os ácidos palmítico (C16), esteárico (C18) e margárico (C17), foram os mais frequentes nas duas espécies. Estes ácidos e suas proporções podem ser indicadores das diferenças nas preferências alimentares dos dois grupos de sacocirrídeos. Abstract: Two species of saccocirrids are known from the Brazilian coast, both which are morphologically different, Pharyngocirrus gabriellae having a muscular pharynx, while Saccocirrus pussicus doesn't have one. Because of this difference, it is believed that both species possess different feeding preferences. In this study we extracted and analyzed the fatty acid profiles from individuals from the two species collected in different coastal locations, and compared them to fatty acid profiles of other species to elucidate the preferences in their respective diets. The comparisons were done by means of correspondence analysis, where each species in each locality was treated as an object and the relative frequency of the acids as descriptors. As a result, we verify larger frequency and quantity in the palmitic (C16), stearic (C18) and margaric (C17) acids, respectively. These acids and their proportions might be proxys of the differences in the feeding preferences from both groups of saccocirrids, since it is possible to make conjectures based on the known sources of the lipids in question.
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