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dc.contributor.editorCEVpt_BR
dc.contributor.otherCOMISSÃO ESTADUAL DA VERDADE TERESA URBANpt_BR
dc.coverage.temporal1964-1985pt_BR
dc.date.accessioned2020-02-18T21:47:01Z
dc.date.available2020-02-18T21:47:01Z
dc.date.issued2014-08-05
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/65764
dc.descriptionVÍDEOS 00000 E 00001 Abertura pelo profº Ângelo Priori, fala sobre o trabalho da Comissão Estadual da Verdade – CEV e compõe a mesa de: Reitor da UEM Profº Júlio Santiago Prato Filho, Vice-prefeito de Maringá Sr. Cláudio Ferdinandes, Sr. Ivete Caribé da Rocha , Sr. Márcio Kieller e Sr. Norton Nohama. Os componentes da mesa fazem um breve discurso onde sempre destacam a importância de resgatar os fatos acontecidos no tempo da ditadura principalmente ouvindo os que foram vencidos. VÍDEOS 00002-00004 Precedeu o primeiro depoente o Professor Eder, o qual explanou sobre a questão indígena no País, os quais sempre foram tratados de forma efêmera. O primeiro depoente foi o Sr. JOÃO MARIA RODRIGUES TAPEXI representante da Etnia Kaingang. Relata como era a estrutura da FUNAI/SPI Serviço Proteção ao índio, e quem não obedecia eram presos e torturados, quando não matava. Os chefes de posto ordenavas, os caciques bater nos índios. Descreve as várias mudanças da reserva, cada vez que mudavam perdiam todos os bens produzidos. Segue contando sobre a violência com as mulheres, do trabalho para os posseiros, coordenado pela FUNAI e ainda da extração da madeira nas reservas. VÍDEOS 00004-00006 Depoimento do Sr. CLAUDEMIR DA SILVA, representante da Etnia Xetá. Inicia falando do extermínio do seu povo no período de 1955-1960, na região de Umuarama, Ivapé e Dourados. Areseva de São Jeronimo da Serra tem 3 etnias, Os Xetas, os Kaingangs e os Guaranis. Ressalta que principal luta do povo Xetá é a demarcação das terras, uma vez que estão em um espaço muito pequeno, mas além disso é preciso que os povos indígenas tenham suporte na educação, saúde, etc. O professor Eder faz um pequeno histórico da tomada do território indígena no ano de 1946, com a autorização do Governo de Moisés Lupion e cooperativas agrícolas. VÍDEOS 00006-00007 Depoimento do SRº. JOÃO PREIS E SRA. HELGA MARIA RINGRLD, relato sobre o irmão Arno Preis, morto pela Ditadura na década de 1970. Foi preso em São Paulo, ficou sem contato com família. Em 1992 conseguiram depois de muitas buscas e comprovação por exames de DNA, fazer o traslado do corpo do irmão para Santa Catarina. A irmã relata a situação dos pais com o desaparecimento do filho. O Sr. João lembra que quem o ajudou na busca pelo irmão desaparecido foi o Sr. Ivo Soma que foi amigo do falecido e o Dr. Wagner Pacheco. O Dr. Norton Nohama, recomenda que a família entre com pedido de reparação na Comissão de anistia. VÍDEOS 00007-00008 Depoimento do Padre Orivaldo Robles, conclui o curso de teologia e é ordenado padre em 1966 em Curitiba, logo é transferido para Maringá. Em 1969, era avisado para cuidar com o que falava nos seus sermões. Um dia foi chamado a Delegacia e foi fichado. 1970 foi transferido para Paranacity, juntamente com o oficio de padre lecionava na rede pública de educação. Mas em um determinado momento foi demitido por ordem do Secretário Estadual de Educação. VÍDEOS 00009-000011 Antes de começar o próximo depoimento o Profº de História Reginaldo Benedito Dias, contextualiza os próximos depoimentos: do advogado Jorge Hadad que tinha ligação com os sindicalistas José Rodrigues dos Santos, José Lopes dos Santos e Gregório Sepulveda os quais foram acusados de organizar sindicatos e trabalhadores. Jorge Haddad e Gregório foram absolvidos os demais foram condenados. O Vereador Bonifácio Martins saiu da cidade. Depoimento do Srº JORDE HADDAD, inicia falando da censura durante o Regime Militar. O irmão foi preso e torturado por 8 meses. Ele teve que se ausentar da cidade porque havia um ordem de prisão, era advogado dos sindicatos da construção civil, dos metalúrgicos, dos trabalhadores rurais e ensacadores. Por um período ficou morando em casa de parentes em Bauru e São Paulo. O irmão Salim Haddad era médico e tinha um hospital, discutia as questões da socialização da medicina, tinha ficado em Moscou dois anos fazendo um curso de especialização. Foi preso em 1967 pela polícia de Apucarana e depois levado pra Curitiba pro quartel da Polícia Militar na Marechal Floriano. Na época do golpe a maioria dos sindicalistas tiveram que sair de Maringá. Outros advogados trabalhistas também responderam processo. VÍDEOS 00011-00012 Depoentes Ilvana Martins da Costa e Ildene Martins Scola, filhas do vereador Bonifácio Martins. O pai logo após chegar em Maringá se envolve com a política foi eleito vereador pelo Partido Republica em 1956 e em 1960 se reelege pelo Partido Social Trabalhista, mas, em 1964 foi perseguido tendo que fugir de Maringá. Volta pra São Paulo instala um escritório de contabilidade, onde é armada uma cilada e o prendem. A mãe e o tio que correm atrás para libertá-lo foi encaminhado para Curitiba onde fica preso por um ano e oito meses. Ilvana lembra que mesmo com 8 anos ia a Curitiba com a mãe para visita-lo. O Professor Reginaldo acrescenta que em 1945 ele organiza o partido Comunista em Catanduvas/SP. VÍDEOS 00012-00014 Depoimento do professor JOSÉ TARCÍSIO TRINDADE – Inicia sua atuação política muito cedo quando está fazendo o antigo Clássico hoje o Ensino Secundarista. Foi preso em 1970, qdo tinha 19 anos. Trabalhava como revisor no Jornal “O Povo” em Maringá. Foi preso no trabalho e depois a polícia o acompanhou até em casa para revistar suas coisas, recolheram os livros da escola. No começo da noite prenderam também o Licínio, foram levados para Apucarana. Quando entra pra universidade 1974 na UEM, participa do movimento estudantil reivindicando melhores condições de ensino. É convocado pela Assessoria de Segurança e informação, os quais o alertam que estão de “olho nele”, para ele tomar cuidado. Quando assume o cargo de professor na participa da formação da Associação de Professores e novamente é chamado para tomar cuidado com suas atividades. VÍDEOS 00014-00016 Depoimento do SRº LEONIL BRANDÃO – Presidente da Associação dos Artesões de Maringá. Inicia sua militância muito cedo aos 15 anos. Relata sua trajetória de luta militando no Partido comunista mas na área da cultura uma vez que veio pra Curitiba e além de fazer o curso de teatro no Guaira se juntou com outros artistas e trabalhou com teatro de Bonecos. Foi preso e torturado diversas vezes em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. E por um período ainda viveu em um aparelho. Quando foi preso no Rio de Janeiro, descobriram que ele estava condenado no Paraná e o mandaram para o Ahu, onde cumpriu a pena de dois anos. Ressalta ainda o grande mal que o AI5 fez ao País. Cita no seu depoimento o nome de outros militantes que foram presos e perseguidos pela Ditadura. VÍDEOS 00017-00018 Sessão solene da Cerimônia de Restituição Simbólica do mandato do vereador Bonifácio Martins.pt_BR
dc.description.abstractAudiência realizada no auditório Hélio Moreira da Prefeitura Municipal de Maringá no dia 05/08/2014 no Auditório da Câmara. Presentes os membros da CEV Marcio Kieller, Ivete Caribe da rocha, Olympio de Sá Sotto Mior Neto, Angelo Priori e Norton Nohama, além dos representantes do Ministério Público Schirle Margareth dos Reis, socióloga e Jefferson de Oliveira Salles historiador. Foram ouvidas 12 pessoas entre homens e mulheres que relataram as graves violações de direitos humanos sofridas. A região norte do Paraná foi importante foco de efervescência política e de organização de resistência histórica à repressão, seja no processo da ditadura civil-militar instalada no Brasil, seja nos processos posteriores a 1946, que englobou a resistência contra o processo de colonização do Estado do Paraná. Nesse período muitos índios foram Mortos ou afastados de suas terras de origem, separados de suas famílias e tribos em nome do desenvolvimento agrário do estado do Paraná, realizado pelos colonizadores.pt_BR
dc.format.medium18 vídeospt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherCEVpt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAMARANTES – CORONEL INQUISIDOR;pt_BR
dc.subjectASSESSORIA DE SEGURANÇA E INFORMAÇÃO – UNIVERSIDADES – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectBASGARESCO, ISAC – CHEFE – POSTO INDÍGENA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectBONZON, DALMO – CORONEL INQUISIDOR;pt_BR
dc.subjectCLANDESTINIDADE;pt_BR
dc.subjectCOLONIZAÇÃO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectDITADURA MILITAR – DEPOIMENTO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectDITADURA MILITAR – VITIMAS – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectDOPS;pt_BR
dc.subjectESTRADA DO COLONO – MASSACRE – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectETNIA XETÁ – EXTERMINIO – 1955-1960 – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectFUNAI – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectGILBERTO – CHEFE – POSTO INDÍGENA, 1984 – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectGRUPO CARRETA – SÃO PAULO;pt_BR
dc.subjectGRUPO OPINIÃO – ATENTADO – RIO DE JANEIRO;pt_BR
dc.subjectGRUPO PAU DE FITA – MARINGÁ – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectGUERRILHA DO ARAGUAIA;pt_BR
dc.subjectINDÍGENAS – ASPECTOS CULTURAIS – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectÍNDÍGENAS – ASPECTOS SOCIAIS – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectINDÍGENAS – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectLIMA, VISMAL COSTA – CHEFE – POSTO INDIGENA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectMILITÂNCIA POLITICA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectMOVIMENTO LIBERTÁRIO PROLETÁRIO – MOLITPO;pt_BR
dc.subjectMULHERES INDÍGENAS - VIOLÊNCIA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectOPERAÇÃO BANDEIRANTES;pt_BR
dc.subjectORGANIZAÇÕES DE ESQUERDA;pt_BR
dc.subjectÓRGÃOS DE REPRESSÃO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectPARTIDO COMUNISTA DO BRASIL – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectPARTIDO REPUBLICANO-PR - PARANÁ;pt_BR
dc.subjectPARTIDO SOCIAL TRABALHISTA- PST– PARANÁ;pt_BR
dc.subjectPERSEGUIÇÃO POLÍTICA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectPIRES, BENEDITO – VITIMA DA DITADURA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectPOSSEIROS – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectREIS, ARNO – ASSASSINATO, 1972 – GOIÁS;pt_BR
dc.subjectPRESOS POLÍTICOS – DEPOIMENTO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectREPRESSÃO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectRESERVA BARÃO DE ANTONINA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectRESERVA SÃO JERONIMO DA SERRA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectSEQUESTRO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectSERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectTERRAS INDÍGENAS - DEMARCAÇÃO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectTERRITÓRIO INDÍGENA – MADEIRA - EXPLORAÇÃO – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectTRINDADE, JUDITE – VITIMA DA DITADURA – PARANÁ;pt_BR
dc.titleAudiência Pública da Comissão da Verdade Teresa Urban - Realizada em Maringá no dia 05 de agosto de 2014.pt_BR
dc.title.alternativept_BR
dc.typeVideopt_BR
dc.description.originCEVpt_BR
dc.format.colorcolorpt_BR
dc.description.conservationÓtimopt_BR
dc.format.originaloriginalpt_BR


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