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dc.contributor.advisorCunha, Josafá Moreira dapt_BR
dc.contributor.authorRicci, Bianca Nicz, 1993-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.date.accessioned2019-09-09T13:55:31Z
dc.date.available2019-09-09T13:55:31Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/62984
dc.descriptionOrientador: Profº Dr. Josafá Moreira da Cunhapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa : Curitiba, 12/03/2019pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 82-99pt_BR
dc.description.abstractResumo: Na adolescência a relação com os pares tem um papel importante para o desenvolvimento dos sujeitos, onde a relação com pessoas da mesma idade, e que convivem principalmente no mesmo ambiente escolar, influenciam sua identidade e direcionamento do comportamento futuro. Neste contexto, boas interações com os colegas são essenciais no desenvolvimento de engajamento acadêmico, que compreende aspectos comportamentais, cognitivos e emocionais, referentes a participação ativa do estudante em processos educacionais. Diante deste cenário, o presente estudo teve como objetivo principal compreender as influências das relações de violência entre pares (vitimização e agressão entre pares), e do autoconceito para o engajamento acadêmico de estudantes adolescentes, além de investigar o papel moderador do autoconceito nas associações. Foi hipotetizado que: (H1) tanto a agressão quanto a vitimização entre pares estariam negativamente associadas com o engajamento acadêmico; (H2) o autoconceito estaria positivamente associado com o engajamento acadêmico; (H3) o autoconceito moderaria os efeitos da agressão e da vitimização entre pares no engajamento acadêmico. A amostra analisada contou com a participação de estudantes de escolas públicas da capital paranaense, sendo 524 adolescentes com idades entre 10 e 14 anos, e 182 estudantes de 15 a 19 anos de idade. Foram utilizados instrumentos de autorrelato para a coleta de dados, e as duas diferentes faixas etárias foram analisadas separadamente, para verificar variações no início e final da adolescência. Segundo análises de regressão linear múltipla, para os estudantes no início da adolescência, tanto a vitimização quanto o autoconceito cognitivo e global foram positivamente associados com engajamento cognitivo e comportamental, enquanto a agressão foi preditor negativo deste engajamento. Para esta faixa etária, a agressão também foi relacionada negativamente com o engajamento emocional, sendo o autoconceito global um moderador desta associação. As análises também mostraram que o autoconceito, nas dimensões cognitivo e social, foram preditores positivos de engajamento emocional, além disso, o autoconceito físico foi moderador da associação da vitimização com o engajamento emocional, porém nesta dimensão do engajamento, a vitimização não foi um preditor significativo. Analisando os estudantes a partir dos 15 anos de idade, foi possível verificar que a vitimização foi positivamente associada com o engajamento cognitivo comportamental, e gênero um preditor negativo desta dimensão do engajamento. Enquanto a agressão também mostrou-se preditor negativo de engajamento cognitivo e comportamental, o autoconceito cognitivo moderou esta associação. Com relação ao engajamento emocional, para o final da adolescência, raça, autoconceito cognitivo e social foram preditores positivos, já a agressão foi negativamente associada com este engajamento. Os resultados mostraram a necessidade de mobilizar os educadores para mudanças no contexto, visando melhorar a convivência escolar, que afetam as percepções dos estudantes sobre suas habilidades, seu autoconceito, e influenciam seu engajamento acadêmico. Palavras-chave: Engajamento Acadêmico; Vitimização entre Pares; Autoconceito; Adolescência.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In adolescence, relationship with peers has an important role for subjects' development, where relationship with people from the same age, and who live mainly in the same school environment, influence their identity and direction of future behavior. In this context, good interactions with peers are essential in the development of academic engagement, which includes behavioral, cognitive and emotional aspects, regarding the student's active participation in educational processes. In this scenario, the main objective of this study was to understand the influence of peer violence (peer victimization and aggression) and self-concept for the academic engagement of adolescent students, as well as to investigate the role of self - concept in these associations. It was hypothesized that: (H1) both aggression and victimization between peers would be negatively associated to academic engagement; (H2) self-concept would be positively associated to academic engagement; (H3) self-concept would moderate the effects of aggression and victimization among peers on academic engagement. The sample analyzed included the participation of students from public schools in Paraná capital, 542 adolescents ages 10 to 14 years old, and 182 students ages 15 to 19 years old. Self-report instruments were used for data collection, and the two different age groups were analyzed separately to verify variations at the beginning and end of adolescence. According to multiple linear regression analyzes, for students in early adolescence, both victimization and cognitive and global self-concept were positively associated with cognitive and behavioral engagement, while aggression was a negative predictor of this engagement. For this age group, aggression was also negatively related to emotional engagement, with global self-concept as a moderator of this association. The analyzes also showed that self-concept, in the cognitive and social dimensions, were positive predictors of emotional engagement, in addition, physical self-concept moderated the association of victimization with emotional engagement, but in this dimension of engagement, victimization was not a significant predictor. Analyzing students from 15 years old, it was possible to verify that victimization was positively associated with cognitive behavioral engagement, and gender was a negative predictor of this dimension of engagement. While aggression also proved to be a negative predictor of cognitive and behavioral engagement, cognitive selfconcept moderated this association. Regarding emotional engagement, towards the end of adolescence, race, cognitive and social self-concept were positive predictors, and aggression was negatively associated with this engagement. The results showed the need to mobilize educators for changes in context, aimed to improve school coexistence, which affect students' perceptions of their abilities, their self-concept, and influence their academic engagement. Keywords: Academic Engagement; Peer Victimization; Self-concept; Adolescence.pt_BR
dc.format.extent102 p. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectAdolescentes - Comportamentopt_BR
dc.subjectEscolas - Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleEngajamento acadêmico na adolescência : relações com a vitimização entre pares e o autoconceitopt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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