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dc.contributor.advisorSá, Priscilla Placha, 1975-pt_BR
dc.contributor.authorAlexandre, Giuliana Tirapelli, 1995-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direitopt_BR
dc.date.accessioned2020-07-27T14:23:40Z
dc.date.available2020-07-27T14:23:40Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/62679
dc.descriptionOrientadora: Priscilla Placha Sápt_BR
dc.descriptionMonografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em Direitopt_BR
dc.description.abstractResumo: Dados coletados e esquematizados por ONGs nacionais e internacionais demonstram que o Brasil é o país que mais registra assassinatos de indivíduos transgêneros em todo o mundo. Partindo-se da noção de que o gênero é constituído mediante performances reiteradas, este trabalho visa refletir como a transgeneridade se consubstancia na transgressão do dispositivo binário de gênero, que opera em sociedade como uma norma padronizadora que admite apenas duas possibilidades de existências corporais: fêmea-mulher-feminino e macho-homem-masculino. Como retaliação pela transgressão da norma, os corpos transgêneros são submetidos a uma série de reações sociais negativas, dentre elas a violência física. Da análise de dados gerais e específicos acerca da violência letal que vitimou transgêneros no Brasil entre outubro de 2015 e outubro de 2018, é possível notar diversas peculiaridades, como a ritualização das mortes, a predominância do transfeminicídio e o estado de extrema marginalização da maior parte das vítimas. A partir dessas informações, a matabilidade de transgêneros no Brasil passa a ser analisada sob as lentes teóricas das noções de vida precária e vida passível de luto, ambas teorizadas por Judith Butler, e dos conceitos de necropoder e necropolítica de Achille Mbembe, visto que a problemática estudada é fruto de um contexto político e social típico das periferias do capitalismo, o qual decorre de estruturas pós-coloniais. Nesse sentido, constata-se que a população transgênera no Brasil está constantemente exposta a severas condições de precariedade e a uma verdadeira necropolítica trans que promove não apenas mortes físicas, mas também simbólicas.pt_BR
dc.format.extent89 p.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTransgeneridadept_BR
dc.subjectLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênerospt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.titleCorpos performáticos e transgressores : um olhar acerca da matabilidade transgênera no Brasil sob os vieses da necropolítica e da precariedade da vidapt_BR
dc.typeMonografia Graduação Digitalpt_BR


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