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dc.contributor.advisorIzquierdo, Ivan Antoniopt_BR
dc.contributor.authorNetto, Carlos Alexandrept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências (Bioquímica)pt_BR
dc.date.accessioned2019-09-03T18:03:31Z
dc.date.available2019-09-03T18:03:31Z
dc.date.issued1987pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/62652
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Ivan Antônio Izquierdopt_BR
dc.descriptionTese (Doutorado) -Universidade Federal do Paraná, Curso de Pós-Graduação em Bioquímicapt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 130-147pt_BR
dc.description.abstractResumo: Memória é a capacidade do sistema nervoso que envolve o reconhecimento da novidade, a aquisição da informação e a evocação desta quando necessário. A partir da evocação, um fenômeno definido e mensurável tanto em animais quanto em seres humanos, infere-se a existência dos processos de aquisição e armazenamento. A evocação de tarefas isoladas pode ser modulada por vários sistemas endógenos. O sistema B-endorfinico cerebral é ativado pela detecção de novidade, resposta esta que é bloqueada pela lesão do fôrnix, a liberação de B-endorfina hipotalâmica induz uma forma peculiar de dependência de estado endógena, fisiologicamente assimétrica. Tratamentos que atuam sobre a simetria dos estados neuro-humorais do treino e do teste modulam a evocação da tarefa que provocou a ativação do sistema. Esta dependência de estado só se expressa 6 horas após o treino e pode permanecer por vários dias. Há outros sistemas que modulam a evocação entre 0 e 6 horas após o treino. A evocação imediata depende apenas da integridade da via do fórnix, e a evocação 3 horas após o treino é facilitada pelos sistemas adrenérgico e dependentes de ACTH. Logo, a evocação de uma única tarefa envolve vários mecanismos, que se expressam sequencialmente. O ECS pós-treino induz amnésia experimental em tarefas aversivas e não aversivas. Este efeito é revertido pela administração pré-teste de outro ECS ou de B-endorfina. Logo, o efeito do ECS e expressão da dependência de estado induzida pela B-endorfina liberada, incidindo claramente sobre a disponibilidade de evocação da tarefa e não, sobre seu armazenamento. Em modelos de aprendizados consecutivos e simultâneos, evidenciam-se outros mecanismos. Tanto no modelo consecutivo (esquiva inibitória e habituação, com 2 horas de intervalo entre as sessões), como no de simultaneidade (tarefa de 'water-finding' e habituação ao campo aberto, medidos na mesma sessão), a liberação de B-endorfina segue o padrão determinado para uma tarefa isolada, mas a evocação de ambas as tarefas não. A aquisição de tarefas consecutivas parece envolver uma interação cognitiva e/ou neuroquímica de natureza não determinada, responsável pela menor evocação de uma das tarefas. No modelo de aprendizados simultâneos, a memória da tarefa adquirida de forma incidental ou latente não é modulável pelo sistema B-endorfínico. A apresentação de uma situação de novidade na presença de um estímulo alertante (campo aberto com luz intermitente), 1 hora antes do teste em esquiva inibitória, facilita a evocação da tarefa de esquiva, Este efeito é mimetizado pela administração de B-endorfina e bloqueado pela injeção concomitante de naloxone ou pela injeção 6 minutos pré-teste de propranolol ou atropina. Logo, o efeito facilitador da novidade depende da ativação do sistema B-endorfinico cerebral e da ativação tardia de mecanismos B-adrenérgicos e colinérgicos. A exposição de ratos a situações de novidade elicita uma resposta antinociceptiva mensurável pelo aumento de latência do reflexo de retirada da cauda. R exposição pela segunda vez a mesma situação ou a administração de naltrexone bloqueiam a resposta. A adição de estímulos estressantes não modifica a resposta antinociceptiva elicitada pela novidade. Logo, a novidade induz uma resposta antinociceptiva de caráter opióide, independente do 'stress' envolvido na situação e mediada provavelmente pelo sistema B-endorfinico cerebral. R exposição de ratos a diversas situações comportamentais não evidenciou alterações no metabolismo da DR, 5-HT ou nos níveis de NR comuns a todas as situações, no hipocampo, hipotálamo ou amigdala, Das situações estudadas, apenas a exposição ao campo aberto não causou qualquer efeito nos níveis das aminas biogênicas e seus metabólitos, Logo, a novidade não causa alterações no metabolismo destes neurotransmissores, nas estruturas estudadas apenas alterações decorrentes do 'stress' das diferentes situações foram demonstradas.pt_BR
dc.format.extent147 f. : il., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectBioquímicapt_BR
dc.titleEfeitos da ativação do sistema beta-endorfínico cerebral sobre a modulação da memória, a nocicepção e os níveis de aminas biogênicas cerebraispt_BR
dc.typeTesept_BR


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