Mostrar registro simples

dc.contributor.authorMarques, Anderson Nalevaiko, 1982-pt_BR
dc.contributor.otherJordão, Clarissa Menezes, 1963-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2018-12-12T13:31:41Z
dc.date.available2018-12-12T13:31:41Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/58289
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Clarissa Menezes Jordãopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 26/06/2018pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.233-247pt_BR
dc.description.abstractResumo: Apresento uma tese fruto de minhas indagações pessoais e profissionais em relação ao ensino-aprendizagem de inglês. O trabalho se construiu com vistas a transpor barreiras que, a meu ver, acabam por silenciar modos não legitimados de construção de sentidos. Assim, tentei contornar noções cristalizadas de lingua(gem), comunicação e normatividade que ainda associam efetividade comunicativa à estruturas linguísticas de uma forma que interpreto como absoluta e enraizada em questões centristas e colonialistas (língua-nação-falante-nativo). Para tanto, ancorei-me em contribuições de teorias pós-modernas focalizando argumentos pós-estruturalistas, relacionando-os com estudos sobre linguagem e construção de sentidos. Nesse viés, procurei construir significados em uma perspectiva etnográfica de investigação. A etapa de campo do estudo se constituiu no planejamento e oferta de um curso de extensão intitulado ?Comunicação Internacional: uma proposta colaborativa? no Campus Curitiba do Instituto Federal do Paraná (IFPR), onde atuo como docente de língua inglesa. O curso teve duração de 40 horas-aula e contou com a participação de estudantes e servidores do IFPR e, também, de membros da comunidade externa. Para o desenvolvimento da investigação, busquei apoio teórico em perspectivas pós-estruturalistas de linguagem e de trabalho pedagógico. Mais especificamente, o trabalho de planejamento e operacionalização do curso foi informado por noções de práticas translíngues e letramentos, com foco especial em uma interpretação de trabalho por Letramento Crítico, articulados com elementos provenientes de discussões sobre World Englishes e Inglês como lingua franca, particularmente porque enfatizam a comunicação em inglês em situações transnacionais em zonas de contato. Tais elementos teóricos ajudaram na elaboração de materiais pedagógicos para algumas etapas do trabalho. Além disso, os encaminhamentos do curso buscaram construir espaços seguros nos quais o foco das atividades foi, aos poucos, se transferindo das proposições feitas pelo professor para o exercício da agência e da colaboração entre os participantes: isso significou que, em diversos momentos ao longo da etapa de campo, os participantes do curso assumiram o papel de decidir os rumos das atividades desenvolvidas. Ao final do trabalho, procuro demonstrar que o curso se constituiu como um espaço de ensino-aprendizagem de inglês em uma perspectiva pós-normativa porque foi impulsionado pela noção de que nossas percepções sobre o que conta como comunicação podem nos impedir ou impulsionar a transpor barreiras nos processos semióticos. Junto a isso, interpreto que a busca intencional de redução das assimetrias entre aluno-professor pode funcionar como catalizador de práticas reflexivas de construção de sentidos, nas quais podemos praticar e valorizar atitudes pró-comunicação. Além disso, tentei ressignificar nossas responsabilidades sobre a criação de espaços de fala ou de silêncio nas situações comunicativas contemporâneas. Palavras-chave: práticas translíngues, letramento crítico, colaboração, Construção de sentidos, inglês como língua franca.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: I present a text resulting from my personal and professional questionings in relation to the teaching-learning of English. The study was constructed aiming to overcome barriers which, in my view, end up silencing unlegitimised modes of meaning making. Thus, I tried to take distance from crystalised notions of language, communication and normativity that insist communicative effectiveness to language structures in ways that I interpret as absolute and rooted in centrist and colonial issues (language-nation-native speaker). With that in mind, I relied on contributions from post-modern theories focusing on post-structuralist arguments, relating them with studies on language and meaning-making. From this perspective, I tried to build meanings in an ethnographic view of investigation. The fieldwork stage of the study resulted from the planning and carrying of an extension course entitled ?International Communication: a collaborative proposition? at the Curitiba Campus of IFPR, where I work as an English language teacher. The course lasted 40 hours and included students and staff from the institution, and also people from the outside community. For the development of the study, I took theoretical support from post-structuralist perspectives on language and pedagogic work. More specifically, the planning and operationalizing stages were informed by notions from translingual practices and literacies, with a special interest on an interpretation of Critical Literacy, all articulated with elements from discussions on World Englishes and English as a lingua franca, particularly because they emphasise communication in English in transnational contact zone contexts. Such theoretical elements helped in the development of instructional materials for some stages of the course. Besides, course development sought to build safe spaces in which the focus of the activities was, with time, transferred from propositions from the teacher to the exercise of agency and collaboration among participants: that meant that, in various moments throughout the fieldwork, participants took the role of deciding the directions and targets of the activities during the course. At the end of the text, I seek to demonstrate that the course constituted itself as a space for learning-teaching of English in a post-normative perspective because it was promoted in the notion that our perspectives about what counts as communication may prevent or encourage us to overcome barriers in semiotic processes. Also, I interpret that the intentional search for reducing asymmetries between student-teacher may work as a catalyser of reflective practices in meaning-making, in which we can exercise and cherish pro-communication attitudes. Furthermore, I tried to resignify our responsibilities for the creation of spaces for voice and/or silence in contemporary communicative situations. Keywords: translingual practices, critical literacy, collaboration, meaning-making, English as a lingua franca.pt_BR
dc.format.extent260 p. : il. (algumas color.).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectLíngua inglesapt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.subjectLinguagem universalpt_BR
dc.subjectLetramentopt_BR
dc.subjectSignificação - Linguisticapt_BR
dc.titlePráticas translingues e colaborativas em um curso de inglêspt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples