Mostrar registro simples

dc.contributor.authorVojciechowski, Audrin Said, 1993-pt_BR
dc.contributor.otherGomes, Anna Raquel Silveirapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.date.accessioned2019-01-31T15:10:40Z
dc.date.available2019-01-31T15:10:40Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/57049
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Anna Raquel Silveira Gomespt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 15/12/2017pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.119-134pt_BR
dc.description.abstractResumo: A fragilidade física é altamente prevalente em idosos, principalmente em mulheres e, em muitos casos, está associada ao aumento do risco de quedas. O objetivo do presente estudo foi avaliar os fatores relacionados ao risco de quedas em idosas pré-frágeis da comunidade caidoras e não caidoras. Estudo do tipo analítico observacional de corte transversal com amostra inicial constituída por 121 idosas, sendo que após aplicação dos critérios de seleção 36 permaneceram no estudo. As idosas foram avaliadas quanto ao nível de fragilidade pelo fenótipo de cinco componentes: perda de peso não intencional; exaustão/fadiga; diminuição da força de preensão manual; baixo nível de atividade física (Questionário Minnesota) e diminuição da velocidade da marcha em 4 metros. Para caracterização da amostra foram avaliadas a função cognitiva (Mini Exame do Estado Mental, MEEM); avaliação algofuncional do quadril, joelho (Questionário Lequesne) e tornozelo (Foot and Ankle Outcome Score, FAOS); independência para atividades de vida diária (AVD, Escala de Katz) e atividades instrumentais de vida diária (AIVD, Escala de Lawton). As idosas foram avaliadas quanto ao histórico de quedas; risco de quedas (Timed Up and Go, TUG) em simples e dupla tarefa; velocidade da marcha (VM) habitual (VH) e rápida (VR) em 10 metros; força e potência dos membros inferiores (sentar e levantar 5 vezes); amplitude de movimento do quadril, joelho e tornozelo (goniometria); avaliação da marcha em simples e dupla tarefa (Gait Trainer 2 Biodex); controle postural e equilíbrio (Plataforma de força); medo de cair (Falls Efficacy Scale - International Brazil - FESI); avaliação do equilíbrio (Mini Balance Evaluation Systems Test - MiniBESTest); função vestibular (Vectoeletronistagmografia e Passos de Fukuda); classificação da tontura e sintomas vestibulares (Dizziness Handicap Inventory, Activities-Especific Balance Confidence Scale e Vestibular Disorders Activities of Daily Living Scale). A análise dos resultados foi realizada por meio de estatística descritiva, média±desvio padrão para dados paramétricos e mediana (mínimo-máximo) para não paramétricos. Para conferir a normalidade de distribuição foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk. As variáveis nominais e/ou ordinais foram descritas em frequência absoluta e relativa. Os pontos de corte foram determinados pela curva ROC (acurácia), análise da sensibilidade e especificidade. Para verificar correlação entre as variáveis paramétricas foi realizado teste de Spearman e não paramétricas o teste de Pearson. O teste de regressão logística linear e múltipla foi empregado para conferir associação entre as variáveis que mostraram correlação moderada-alta (0,31-0,6 moderada e >0,6 alta) e significativa. Foram utilizadas estimativas de odds ratio com respectivo intervalo de confiança, para avaliar o risco relativo de quedas. Para as análises estatísticas utilizouse o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®), p?0,05. A média de idade foi de 71±4,21 anos e Índice de Massa Corporal: 29,6±5,07 kg/m2. As idosas apresentaram alta (55%) prevalência de quedas. A VM4m foi o único teste clínico que apresentou acurácia aceitável para discriminar idosas pré-frágeis caidoras e não caidoras, com o ponto de corte de 1,07m/s. As idosas caidoras realizaram o teste de VM4m em maior tempo quando comparadas às não caidoras (4,49±1,39s vs 3,60±0,63s, p=0,01). As caidoras apresentaram ADM de flexão de joelho inferior às não caidoras (120,88±9,55º vs 127,16±8,56º, p=0,04). Dos fatores relacionados as quedas em idosas pré-frágeis verificou-se que a VM em 4m pode ser explicada em 75% (r²=0,75; p=0,02) pelo número de quedas, fase de balanço em simples tarefa; deslocamento total do centro de pressão (COP) na direção antero-posterior (AP) em apoio bipodal e olhos abertos, amplitude de deslocamento do COP-AP, deslocamento total do centro de pressão COP na direção médio-lateral (ML) e velocidade média ML, ambos em semitandem e olhos abertos. Ainda, em idosas pré-frágeis verificou-se que 53,3% apresentaram alteração vestibular e, dentre elas, 20% apresentaram exame sugestivo de disfunção periférica deficitária à esquerda e periférica irritativa, e manobra de Brandt & Daroff positiva. As idosas caidoras sem alteração vestibular diferenciam-se das com alteração vestibular pela menor força e potência dos membros inferiores (15,82±5,35s vs 10,31±1,99s, p=0,002), maior risco de quedas no TUG cognitivo em VH (16,37±4,09s vs 12,24±2,75s, p=0,04), TUG simples em VR (9,31±0,79s vs 7,97±1,50, p=0,059) e TUG motor em VR (10,54±2,01s vs 8,23±1,47s, p=0,059) e menor ADM plantiflexão 18,19±6,89º vs 29,04±6,81º, p=0,009). Concluise que a VM4m em velocidade habitual é preditora de risco de quedas em idosas préfrágeis da comunidade, sendo explicada pelo número de quedas e instabilidade postural avaliada na plataforma de força. Recomenda-se a avaliação da ADM de flexão de joelho por apresentar associação com testes funcionais, TUG e TSL5x, os quais podem ser utilizados, em idosas pré-frágeis, para avaliar o equilíbrio postural dinâmico e o risco de quedas clinicamente. Além disso, tais testes explicam as quedas em idosas caidoras sem alteração vestibular. Palavras-chave: Idosos; idoso fragilizado; equilíbrio postural; acidentes por quedas; marchapt_BR
dc.description.abstractAbstract: Physical Frailty is highly prevalent in older people, especially in women, and in many cases is associated with an increased risk of falls. The aim of the present study was to analyze the factors related to risk of falls in pre-frail fallers and non-fallers communitydwelling older women. Cross-sectional study, initially 121 older women were invited, but after the inclusion and exclusion criteria analysis 36 remained in this study. The participants were assessed for level of frailty by the five-components phenotype: unintentional weight loss; exhaustion; decrease in hand grip strength; low physical activity (Minnesota Questionnaire) and slow walking speed by 4 meters. To characterize the sample, it was evaluated: cognitive function (Mini-Mental State Examination, MMSE); pain and function of the hip and knee (Lequesne Questionnaire) and ankle (Foot and Ankle Outcome Score, FAOS); Independence in activities of daily living (ADL, Katz Index) and instrumental activities of daily living (AIDL, Lawton Scale). Furthermore, participants were assessed for history of falls; functional mobility and risk of falls (Timed Up and Go - TUG) in simple and dual task; normal (NS) and fast (FS) gait speed (GS) in 10 meters; strength and power of lower limbs (5-times sit to stand-FTSS); range of motion (ROM) of hip, knee and ankle (goniometry); gait analysis in simple and dual task (Gait Trainer 2 Biodex); postural control and balance (force platform); fear of falling (Falls Efficacy Scale - FES-I); balance evaluation (Mini Balance Evaluation Systems Test - MiniBESTest); vestibular function (Vectoelectronystagmography and Fukuda steps); classification of dizziness and vestibular symptoms (Dizziness Handicap Inventory; Activities-Especific Balance Confidence Scale and Vestibular Disorders Activities of Daily Living Scale). The outcomes analysis were performed using descriptive statistics, mean±standard deviation for parametric data and median (minimum-maximum) for non-parametric results. To verify the normal distribution, the Shapiro-Wilk test was used. The nominal and/or ordinal variables were described in absolute and relative frequency. The cutoff points were determined by ROC curve (accuracy), sensitivity and specificity analysis. In addition, to verify the correlation between parametric or non-parametric variables Spearman's test or Pearson's test was done. The linear and multiple logistic regression tests were applied if confirmed moderate-high (0.31-0.6 moderate and >0.6 high) and significant correlation to explain the association between them. Moreover, odds ratio with respectively confidence interval was used to estimate the relative risk of falls. Statistical analyses were performed in the Statistical Package for Social Sciences (SPSS®), p?0.05. The mean age was 71±4.21 years-old and Body Mass Index 29.6±5.07 kg/m2. The participants showed a high (55%) prevalence of falls. The VM4m was the only clinical test that presented acceptable accuracy to discriminate prefrail older women fallers and non-fallers, with a cutoff point of 1.07m/s. The fallers older women took more time to perform the GS4m than non-fallers (4.49±1.39s vs 3.60±0.63s, p=0.01). Fallers showed lower ROM of knee flexion than non-fallers (120.88±9.55º vs 127.16±8.56º, p=0.04). Regarding the factors related to falls in prefrail older women, the GS performed along 4m was explained in 75% (r²=0.75; p=0.02) by the number of falls, swing phase in simple task, total displacement of center of pressure (COP) in anteroposterior (AP) direction in bipodal support and open eyes, amplitude of displacement COP-AP in bipodal and open eyes, total displacement of COP in mediolateral (ML) and mean velocity ML, both in semitandem and open eyes. Furthermore, in the prefrail older women, 53.3% showed vestibular alterations and 20% of them presented an examination suggestive of left peripheral vestibular dysfunction and irritative peripheral vestibular, and the Brandt & Daroff maneuver positive. The fallers participants without vestibular dysfunction were different from the participants with vestibular dysfunction due to lower strength and power of the lower limbs (15.82±5.35s vs 10.31±1.99s, p=0.002), a higher risk of falls in cognitive TUG in NS (16.37±4.09s vs 12.24±2.75s, p=0.04), simple TUG in FS (9.31±0.79s vs 7.97±1.50, p=0.059 ) and motor TUG in FS (10.54±2.01s vs 8.23±1.47s, p=0.059) and lower ROM of plantar flexion (18.19±6.89° vs 29.04±6.81°, p=0.009). It can be concluded that the VM4m at normal speed is a predictor of the risk of falls in prefrail community older women and explained by the number of falls, postural instability assessed through the force platform. The evaluation of ROM of knee flexion is recommended because it is associated with functional tests, TUG and FTSS, which can be used to clinically evaluate the dynamic postural balance and the risk of falls in prefrails. In addition, such tests can explain the falls in prefrail older women without vestibular dysfunction. Keywords: aged; frail elderly; postural balance; accidental falls; gaitpt_BR
dc.format.extent168 p. : il. (algumas color.).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectMarcha humanapt_BR
dc.subjectEducação Físicapt_BR
dc.subjectIdosospt_BR
dc.subjectQuedas (Acidentes) em idosospt_BR
dc.subjectPostura humanapt_BR
dc.titleDesempenho físico, equilíbrio e velocidade da marcha em idosas pré-frágeis : comparação entre caidoras e não caidoraspt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples