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dc.contributor.advisorSouza, Doralice Lange dept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.creatorOliveira, Amanda Paola Velasco dept_BR
dc.date.accessioned2024-04-10T14:26:01Z
dc.date.available2024-04-10T14:26:01Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/56087
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Doralice Lange de Souzapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 27/02/2018pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.98-102pt_BR
dc.description.abstractResumo: A mídia tem um papel fundamental na construção do imaginário da sociedade em relação às pessoas com deficiência e o conteúdo veiculado por ela ajuda a construir ou desconstruir estereótipos relacionados à pessoa com deficiência. Frente a isso, o objetivo deste trabalho foi o de analisar a percepção de atletas e ex-atletas com deficiência visual sobre a forma que eles são retratados pela mídia. A pesquisa foi de cunho qualitativo e exploratório. Utilizamos entrevistas semiestruturadas com auxílio de vídeos para a coleta de dados. Entrevistamos cinco atletas e dois ex- atletas com deficiência visual das modalidades Atletismo, Goalball e Futebol de 5. Realizamos uma análise temática dos dados. A partir dessa análise, três temas principais emergiram das entrevistas: 1) Representação dicotômica do atleta paralímpico ou como um super-herói ou como uma vítima. Os atletas disseram que esta abordagem não os agrada pois não os representa como eles de fato são. No entanto, eles preferem ser retratados como super-heróis do que não ter nenhuma visibilidade na mídia. 2) Ênfase na deficiência em detrimento dos feitos esportivos. Isto, de acordo com os atletas, não valoriza o esforço que eles realizam para chegar ao alto rendimento esportivo. 3) Reprodução ou perpetuação, por parte veículos midiáticos, de preconceitos e estigmas relacionados às pessoas com deficiência visual. Conforme os entrevistados, a mídia tende a reproduzir estigmas que não condizem com a sua realidade, como por exemplo, que as pessoas com deficiência visual "vivem na escuridão". Esse estigma remete a um sentimento de pena e de tristeza, induzindo as pessoas a pensarem nesses indivíduos como pessoas tristes e solitárias. Em suma, os atletas entrevistados acreditam que a mídia não os retrata conforme a sua realidade e reproduz estigmas e estereótipos. Eles desejam ser vistos pela mídia, primeiramente, como atletas e como seres humanos, que possuem tantas potencialidades quanto quem não possui deficiência. Este trabalho oferece subsídios que podem ajudar a qualificar a cobertura midiática do esporte paralímpico de forma a valorizar a esportividade dos atletas paralímpicos, bem como pode contribuir para com a desconstrução de preconceitos e estigmas existentes na sociedade, contribuindo para a inclusão social das pessoas com deficiência visual. Palavras-chave: Esporte Paralímpico. Pessoas com Deficiência Visual. Mídia. Representação.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The objective of this work was to analyze the perception of visually impaired athletes and ex-athletes on the way they are portrayed by the media. The research was qualitative and exploratory. We used semi-structured interviews using videos as an aid to collect data. We interviewed five athletes and two with visually impaired ex-athletes from the Athletics, Goalball and Football 5 modalities. We did a thematic analysis of the data. Three main themes emerged from the interviews: 1) Dichotomous representation of the Paralympic athlete as a superhero or as a victim. The athletes said that this approach does not please them because it does not represent them as they really are. However, they prefer being portrayed as superheroes than having no media visibility; 2) Emphasis on their disability at the expense of their sports. This, according to the athletes, does not value their effort to be elite athletes. 3) Reproduction or perpetuation of prejudices and stigmas related to people with visual impairment. According to the interviewees, the media tends to reproduce stigmas that do not match with their reality, for example, that people with visual impairment "live in the dark". This stigma refers to a feeling of pity and sadness, inducing people to think of these individuals as sad and lonely. In summary, the athletes interviewed believe that the media does not portray them according to their reality and reproduces socially perpetuated stigmas and stereotypes. They want to be seen by the media, primarily as athletes and as human beings, who have as many potentialities as those who do not have disabilities. This work offers subsidies that can help to qualify the media coverage of the Paralympic sport in order to value the sportiness of Paralympic athletes. It can also help to deconstruct existing prejudices and stigmas, contributing to the social inclusion of people with visual impairments. Keywords: Paralympic Sport. People with Visual Impairment. Media. Representation.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectPessoas com deficiência visualpt_BR
dc.subjectEducação Físicapt_BR
dc.subjectAtletaspt_BR
dc.subjectMídia socialpt_BR
dc.title"O que os olhos não veem, o coração sente" : a percepção de atletas com deficiência visual sobre como eles são retratados pela mídiapt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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