O comportamento das neoplasias intraepiteliais cervicais na adolescência
Resumo
O carcinoma de colo uterino é, no Brasil, o tumor maligno
mais frequente no sistema genital feminino.
Em geral, as incidências mais altas são encontradas nos
países em desenvolvimento, os quais representam 83% dos casos
notificados anualmente.
O rastreamento do câncer do colo do útero, através da
citologia oncótica, tem um papel fundamental na detecção das lesões
cervicais intraepiteliais, as quais são passíveis de abordagens
terapêuticas conservadoras, com uma taxa de cura, em torno, de 97%.
Atualmente, sabe-se que, para se desenvolver o câncer
cervical e as lesões precursoras, é necessário uma infecção persistente
por Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco.
O HPV é predominantemente uma infecção de mulheres
mais jovens, com taxas seis a oito vezes mais altas de infecção viral em
adolescentes que em mulheres adultas. Mas, ressalta-se, que a maioria
das infecções nas adolescentes são transitórias, com apenas 5-10% de
persistência.
Portanto, autores recomendam que a abordagem das
anormalidades citológicas nas adolescentes seja conservadora,
evitando o excesso de diagnóstico e tratamento.
O objetivo deste trabalho é avaliar o comportamento das
lesões intraepiteliais cervicais nas adolescentes
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