Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorRocha, Rosana Moreira da, 1962-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Zoologiapt_BR
dc.creatorFaria, Suzana Barros dept_BR
dc.date.accessioned2022-11-30T10:50:09Z
dc.date.available2022-11-30T10:50:09Z
dc.date.issued2006pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/5201
dc.descriptionOrientadora : Rosana Moreira da Rochapt_BR
dc.descriptionDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Zoologia. Defesa: Curitiba,28/04/ 2006pt_BR
dc.descriptionInclui bibliografia e anexospt_BR
dc.descriptionÁrea de concentraçao: Zoologiapt_BR
dc.description.abstractAscídias constituem um grupo de organismos marinhos bentônicos com fase larval livre-natante e ocorrem em regiões costeiras rasas e profundas com disponibilidade de substratos duros. Muitas espécies incubam larvas, liberando-as em estágio avançado de desenvolvimento. O curto período do estágio larval reduz a habilidade natural para a dispersão e o grupo pode ser considerado um bom indicador de processos de vicariância relacionados a sua distribuição geográfica. Dados de distribuição de 510 espécies de Ascidiacea no Oceano Atlântico e regiões polares adjacentes foram obtidos por meio de uma extensa revisão bibliográfica. As espécies analisadas distribuem-se em 22 famílias e ocorrem principalmente em regiões costeiras rasas, com profundidade inferior a 50 m. A família Stylidae é bem representada em quase todas as faixas latitudinais dos hemisférios norte e sul. Didemnidae mostrou-se abundante em latitudes equatoriais e tropicais. Molgulidae e Polyclinidae predominam, juntamente com Stylidae, em latitudes temperadas e polares nos hemisférios norte e sul, respectivamente. Espécies solitárias predominam em altas latitudes, principalmente do hemisfério norte, enquanto as coloniais são mais abundantes em latitudes médias e equatoriais. A distribuição das espécies de ascídias foi analisada pelo método biogeográfico de PAE baseado em quadrículas de 1º x 1º, quadrículas de 2º x 2º e faixas de latitude de 5º nos lados oeste e leste do Atlântico. O PAE baseado em quadrículas revelou nove áreas de endemismo situadas em regiões do Caribe, extremo sul da América do Sul, Península Antárctica, Europa (França, Espanha, Portugal, Estreito de Gibraltar), Açores, Senegal, Serra Leoa e África do Sul. Por sua vez o PAE baseado em faixas de latitudes de 5º revelou 14 áreas de endemismo no Atlântico oeste e sete áreas de endemismo no Atlântico leste. As áreas endêmicas estabelecidas pelo PAE com faixas de latitude podem ser reunidas em seis regiões biogeográficas no Atlântico oeste e três regiões biogeográficas no Atlântico leste que poderiam ser originadas por eventos históricos. Os resultados do PAE e a porcentagem de espécies exclusivas em faixas latitudinais permitiram o estabelecimento de biorregiões para a distribuição de Ascidea. No Atlântico oeste foram estabelecidas cinco biorregiões: Biorregião Noroeste do Atlântico (85º N - 35º N), Biorregião Caribenha (35º N - 0º), Biorregião Brasileira (0º - 35º S), Biorregião Argentina (40º S - 60º S) e Biorregião Antárctica (60º S - 75º S). No Atlântico leste foram estabelecidas quatro biorregiões : Biorregião Ártica (80º N -50º N), Biorregião Européia (50º N _ 35º N), Biorregião Tropical Africana (20º N _ 15º S) e Biorregião Sul Africana. A Biorregião Caribenha, pelo alto grau de endemismo e riqueza de espécies, deve ser considerada como uma área prioritária para a conservação dos ecossistemas costeiros marinhospt_BR
dc.description.abstractAscidians are bentic marine organisms with free-swimming larval stage occurring in shallow or deep coastal regions with hard substract. A lot of species of ascidians brood their tadpoles, releasing them in an advanced stage of development. The short period of larval stage decrease their natural ability of dispersion and, hence, the group can be considered a good indicator of processes of vicariance related with its geographical distribution. Data on geograophical distribution of 510 ascidian species in the Atlantic Ocean and adjacent polar regions were obtained by a extensive bibliographical revision. The species analysed in the present study belong to 22 families and occur in shallow coastal regions, with depth less than 50 m. The family Styelidae is well represented in almost every latitude of north and south hemispheres. Didemnidae is abundant in equatorial and tropical latitudes. Molgulidae, Polyclinidae and Styelidae were dominant in temperate and polar latitudes at the north and south hemispheres, respectively. Solitary species in general are dominant in high latitudes, especially in the north hemisphere, while the colonial species are most abundant in middle and equatorial latitudes. The distribution of Ascidians was analysed by the biogeographical method PAE based in quadrats of 1° x 1°, 2° x 2° and latitudinal bands of 5° in the west and east sides of Atlantic Ocean. PAE based in quadrats showed nine areas of endemism in the Caribbean region, southern South America, Antarctic Peninsula, Europe (France, Spain, Portugal, Strait of Gibraltar), Açores, Senegal, Serra Leoa and South Africa. PAE based in latitudinal bands of 5° showed 14 areas of endemism in western Atlantic and seven areas of endemism in eastern Atlantic. These endemic areas were united into six biogeographical regions in the western Atlantic and three biogeographical regions in the eastern Atlantic that could be originated by historic events. The results of PAE and the percentage of exclusive species in latitudinal bands allow the stablishment of bioregions based on the distribution of Ascidiacea. In the western Atlantic five bioregions were established: Norwest Atlantic Bioregion (85° N 35° N), Caribean Bioregion (35° N 0°), Brazilian Bioregion (0° N- 65° N), Argentine Bioregion (40° S 60° S) and Antarctic Bioregion (60° S 75° S). In the eastern Atlantic four bioregions were established: Artic Bioregion (80° N- 50° N), European Bioregion (50° N 35° N), Tropical African Bioregion (20° N 15° S) and South African Bioregion. Because of the high endemism and species richness the Caribean Bioregion, should be considered a priority area for conservation.pt_BR
dc.format.extentvii, 83f. : il., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectAscidiaceapt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectTunicatapt_BR
dc.subjectZoologiapt_BR
dc.titlePadrao de distribuiçao de Ascidiacea (Tunicata) no Atlântico e regioes polares adjacentes : um enfoque através da análise parcimoniosa de Endemicidade (PAE)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples