A importância da profissional de assistência social em uma Delegacia Especializada para Atendimento a Criança, ao Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI)
Resumo
Resumo: A presente pesquisa tem por objeto de estudo mostrar a imprescindibilidade da profissional de Assistência Social em Delegacias Especializadas de Atendimento a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso. Usando como modelo a Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Mafra, busca-se nesta pesquisa mostrar a atuação das Assistentes Sociais dentro das Delegacias, como forma de promover através da parceria com outros profissionais que ali trabalham, maior eficácia e agilidade nos atendimentos ao público alvo em questão. Inicialmente foi realizada uma análise bibliográfica e estudos pertinentes, acerca das políticas de Assistência Social existentes no país e a função da profissional em seu contexto. O método utilizado foi o indutivo, pois desta forma houve uma identificação das legislações e políticas públicas voltadas ao atendimento a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso vítimas de violência e também do menor infrator, onde houve uma percepção da necessidade da Assistente Social como agente mediador dos conflitos e orientador , dando assim encaminhamento a recursos específicos que servirão para a reorganização da rotina cotidiana. Através de experiências de trabalho já vividas por algumas profissionais que já atuaram dentro de uma Delegacia Especializada, pode-se perceber a necessidade de se tornar efetivo esse cargo dentro da Instituição Policia Civil, como forma de atendimento e acompanhamento preventivo/informativo permanente ao público alvo, tornando assim o trabalho eficaz e de qualidade e auxiliando a diminuir, bem como, prevenir a reincidência de crimes contra a vida, a honra e aos costumes. Constata-se com este trabalho realizado que uma porcentagem muito pequena de delegacias especializadas no Estado de Santa Catarina possui Assistentes Sociais prestando serviço, o que dificulta em muito os trabalhos realizados visando a proteção da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso. As profissionais que atuam em Delegacias Especializadas no Estado são contratadas através de convênios com as Prefeituras Municipais, portanto sem vínculos efetivos, o que trás insegurança e falta de continuidade aos trabalhos realizados, tornando-os ineficazes e por vezes inoperantes.
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- Gestão pública [368]