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dc.contributor.advisorGodoy, Elena, 1947-pt_BR
dc.contributor.authorBenfatti, Maurício Fernandes Nevespt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2020-04-22T12:35:45Z
dc.date.available2020-04-22T12:35:45Z
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/49085
dc.descriptionOrientadora : Profª. Drª. Elena Godoypt_BR
dc.descriptionAutor não autorizou a divulgação do arquivo digitalpt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 24/06/2016pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f.147-158pt_BR
dc.description.abstractResumo: A presente tese parte da constatação de que alguns dos pressupostos nos quais o debate acerca da evolução da linguagem se alicerçam são incompatíveis com modelos evolutivos atuais, trazidos à tona por causa de importantes descobertas oriundas de estudos epigenéticos, comportamentais e culturais. A principal ideia combatida ao longo do texto é a de que a linguagem é uma exaptação e que seus usos comunicativos pouco têm a dizer a respeito de nossa natureza linguística e, por consequência, da própria natureza humana. Para tal propósito, no primeiro capítulo, propomos uma discussão sobre a natureza da significação a partir do viés da pragmática contemporânea. Argumentamos, entre outras coisas, que a significação é tanto uma questão social quanto cognitiva. Nesse sentido, é importante frisar que a significação demanda uma espécie de pedagogia natural que só pode ser compreendida, à luz das teorias atuais, supondo que as informações socialmente distribuídas exercem uma premência frente à racionalidade. Ou seja, a racionalidade é antes vista como mecanismo engatilhado via argumentação e interação do que ferramenta de constatação de verdades. Os modelos de mente são o objeto de estudo do segundo capítulo, no qual apresentamos um modelo não centrado na primeira pessoa, mas sim nos aspectos dialógicos da cognição. Já no terceiro capítulo, apresentamos os diversos níveis em que os processos de hereditariedade envolvidos na evolução biológica e concluímos que a investigação da evolução da linguagem não pode ficar limitada a fatores estruturais (genéticos). Nesse sentido, argumentamos que não é possível compreender o gigantesco sucesso de distribuição ecológica de nossa espécie sem levarmos em conta a linguagem em uso concreto e dialógico. Por fim, no quarto capítulo, advogamos por um modelo gradualista para a linguagem a partir de análises pragmáticas de interjeições. PALAVRAS-CHAVE: Biolinguística. Pragmática. Interjeições. Evolução da linguagem.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The present thesis is based on the fact that some of the assumptions in which the debate about the evolution of language are based are incompatible with current evolutionary models brought to light by important discoveries from epigenetic, behavioral and cultural studies. The main idea combated throughout the text is that language is an exaptation and that its communicative uses have little to say about our linguistic nature and, consequently, human nature itself. For this purpose, in the first chapter, we propose a discussion about the nature of meaning from the contemporary pragmatics point of view. We argue, among other things, that meaning is both a social and a cognitive issue. In this sense, it is important to emphasize that signification demands a kind of natural pedagogy that can only be understood in the light of current theories, supposing that socially distributed information exert an urgency over rationality. In other words, rationality is seen as a mechanism triggered by argumentation and interaction rather than as a tool for the verification of truths. The models of mind are the object of study of the second chapter, in which we present a model not centered in the first person, but in the dialogical aspects of the cognition. In the third chapter, we present the different levels of the hereditary processes involved in biological evolution and we conclude that the investigation of the evolution of language cannot be limited to structural (genetic) factors. In this sense, we argue that it is not possible to understand the gigantic success of ecological distribution of our species without taking into account the language in concrete and dialogical use. Finally, in the fourth chapter, we advocate a gradualist model for language based on pragmatic analyzes of interjections. KEYWORDS: Biolinguistics. Pragmatics. Interjections. Evolution of language.pt_BR
dc.format.extent158 f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.subjectBiolinguísticapt_BR
dc.subjectPragmaticapt_BR
dc.titlePor uma sociobiolinguística cognitiva : a pragmática como gatilho da dimensão cultural da evoluçãopt_BR
dc.typeTesept_BR


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